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Resenha - Entrevista Com Edvaldo Pereira Lima

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Por:   •  15/11/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  535 Visualizações

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Resenha - Entrevista com Edvaldo Pereira Lima

O cofundador da Academia Brasieleira de Jornalismo Literário (ABJL), Edvaldo Pereira Lima, discorreu sobre o cenário atual do jornalismo literário, previsões para a ABJL, além de dar dicas e análises sobre a profissão.

Ele começa discorrendo sobre a postura do País em relação ao jornalismo literário. Como bem observou, no Brasil é um segmento pouco explorado e pouco valorizado nas redação —diferentemente de países como os Estados Unidos, que sempre tiveram publicações essencialmente voltadas para o gênero.

Conforme aponta, no País existem poucas publicações que dedicam espaço ao jornalismo literário. Um dos poucos exemplos que podemos citar é a revista Piauí, que traz conteúdos mais densos no sentido literário, além de um formato diferente das publicações tradicionais.

Lima cita ainda que nas biografias brasileiras também é possível encontrar elementos do gênero, como, por exemplo, na obra O Mago —biografia de Paulo Coelho escrita por Fernando Morais. E como a tecnologia passa a ser inerente em todos os segmentos do nosso dia a dia, o jornalismo literário não foge à regra. O especialista lembra de iniciativas como blogs e sites, que utilizam da web para divulgar e veicular o estilo jornalístico.

Quando indagado sobre o veículo que teria mais potencial para desenvolver o gênero no Brasil, Lima cita o livro reportagem como principal meio. Ele justifica que nele há “liberdade de ação editorial e de produção”. E novamente a internet entra como meio facilitador. Por meio de sites como Clube de Autores, ficou mais fácil qualquer pessoa publicar um e-book e veicular seu material.

Sobre a ABJL, Lima diz ter sido fundada com o objetivo de propagar o gênero “além dos muros universitários tradicionais”, que muitas vezes se predem ao padrão lead de escrita e não exploram outras maneiras de se fazer jornalismo.

Já quando o assunto é dar dicas para ser um bom jornalista literário, a resposta até parece clichê: “gostar de escrever, gostar de contar histórias”. Além do óbvio, ele destaca a importância de conhecer a modalidade jornalíatica, sua história e seus conceitos.

Lima também discorre sobre o modelo convencional dos grandes jornais do Brasil. Segundo ele, não há como sobreviverem com esse modelo tradicional que vem sendo feito. A internet, com toda a interatividade e velocidade não permitem mais que isso aconteça, justifica Lima, que defende que os veículos tenham uma narrativa mais sólida, contextualizada, humanizada e compreensiva da história .

O cofundador da ABJL complementa que há uma “necessidade social” por narrativas reais de qualidade. Ele diz observar que existem cada vez mais pessoas interessadas em boas biografias, bons documentários. Caso não sejam feitos pelos jornalistas, a tecnologia possibilitará que diversas outras pessoas as façam.

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