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Resenha "Oque é Sociologia"

Por:   •  16/11/2020  •  Ensaio  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ªed.  São Paulo: Brasiliense, 1994. 95 p.

        Carlos Benedito Martins é sociólogo, graduado e mestre em Ciências Sociais pela PUC São Paulo, é professor titular do departamento de sociologia da Universidade de Brasília. Foi pesquisador convidado em diversas instituições internacionais Universidade Columbia, Universidade Oxford, Universidade Livre de Berlim, Universidade de Hong Kong e na Universidade Nacional de Singapura. Também é autor do livro Ensino Pago: Um Retrato sem Retoques. Contribuiu na  organização de diversos livros e atualmente atua em áreas como a teoria social, a globalização, e a sociologia dos intelectuais e do ensino superior.

        A obra “O que é Sociologia” apresenta as diferentes formas de como a sociologia se desenvolveu, idealizadas por diferentes pensadores, entre os quais  destaca-se Marx e Engels. Eles fizeram um estudo da sociedade a partir da divisão do trabalho, formando teorias e ideologias, sendo dianteiros do socialismo que ao contrário do positivismo apresenta uma crítica ao sistema capitalista. O que acelerou o aparecimento da sociologia foi a economia, a política e a cultura que os homens experimentam na época. Mas o que a tornou possível foram as revoluções, francesa e industrial onde ocorreu a instalação definitiva da sociedade capitalista. O autor aponta a influência do protestantismo,  para o sucesso do capitalismo e o papel da economia no campo social. Para Carlos, esses estudiosos, foram de grande importância para entender a sociedade da época e a afinidade entre a história do homem e o contexto histórico.

        No primeiro capítulo, o autor descreve o surgimento da sociologia, que veio em meio à queda da sociedade feudal e a consolidação da civilização capitalista, mostrando-se com intuito de compreender esta nova sociedade formada. Devido às mudanças drásticas que aconteceram rapidamente no pensamento e no comportamento nesse período histórico, a Revolução Industrial foi o cenário que despertou a necessidade de explicar fenômenos sociais até então nunca vistos. No início da industrialização houve um crescimento da pobreza de tal forma, que o ser humano que já era pobre passou a viver como verdadeiros animais, onde seus patrões não mostravam interesse em melhorar as condições de trabalho, somente de intensificar cada vez mais os lucros, independente da forma que fosse obtido.

O rápido processo de industrialização superlotou as cidades com o êxodo rural, junto com isso trouxe consequências terríveis para essa nova forma de vida, como o aumento da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, entre outros problemas sociais que embora já existissem ficaram cada vez mais perturbadores na vida urbana. A revolução industrial criou uma nova classe, o proletariado,  formada por trabalhadores da indústria, que descontente com seu trabalho promoveram manifestações e

formaram os sindicatos, pois descobriram que unindo forças poderiam combater a injustiça com a classe trabalhadora. Com estes fatos  inesperados , a nova ciência tinha então o seu material de estudo, os novos problemas enfrentados pela sociedade. Onde os pensadores debatiam as novas condições no cotidiano da nova sociedade. “Pensadores podiam discordar entre si ao julgarem as novas condições que deveriam ser realizadas na nascente sociedade industrial, mas todos eles concordavam que ela produziria fenômenos inteiramente novos que mereciam ser analisados.” Martins (1994, p.15).

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