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Resumo do livro Jesus no Cinema - Chevitarese

Por:   •  15/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  358 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO JESUS NO CINEMA

Por

Marcos Araújo de Almeida

              Trabalho apresentado em cumprimento às

              exigência de Disciplina de Cristologia, ministrada

              pelo Professor Renato Soares

                         

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SEMINÁRIOTEOLÓGICO BATISTA CARIOCA

Setembro

2015

INTRODUÇÃO

O autor André L. Chevitarese, passeia em pesquisas nas variadas fontes sobre a História do cinema e dos primeiros filmes sobre Jesus Cristo, publicados em diferentes momentos. Ele cita em primeiro momento o Escritor e Historiador Marc Ferro no livro “Cinema e História, 2010” como um grande start em sua obra.

O objetivo do autor deste livro é alcançar pistas, informações e documentos de como os cineastas e produtores no início do século se apropriavam da imagem de Jesus, sem jamais destruir as formas de como se pensavam e produziam, mantendo assim o valor histórico e acadêmico dos mesmos. Chevitarese consegue reconstruir a imagem de Jesus na sétima arte no início do século e, nos fazer refletir se a base do filmes era a “Bíblia” ou da responsabilidades de diretores leigos que poderiam ter ou não fé.

Ele cita a violenta tensão entre diretores e “instituições ideológicas instauradas e principalmente as Igrejas evangélicas, protestantes e católicas, que viam assim ameaçadas pela perda do monopólio do saber e falar de Jesus, “rejeitando assim tais obras” e o pensamento era que somente “Elas” poderiam expressar o nome de Deus”.

1907 – 1908, neste biênio o cinema estava se tornando uma forma de comunicação em massa e “os filmes sobre Jesus, eram visto cada vez mais como corruptores do mal”.

¹ http://extra.globo.com/noticias/educacao/nas-pracas-conhecimento/as-varias-faces-de-jesus-no-cinema-9146684.html#ixzz3kxUwErUw

RESUMO

O final do século 19  foi marcante no que se diz a respeito da invenção do cinema, quando os irmãos Lumière em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café em Paris, apresentavam as  primeiras cenas de um filme, e foi a partir do primeiro filme sobre Jesus Cristo em 1897 “The Horitz Passion Play” iniciava ali, pelas “instituições ideológicas”  os primeiros conflitos sobre como se deve fazer um filme sobre Jesus, sua metodologia, teologia usada, direitos sobre o tema, imagem de Jesus, censura, antissemitismo, razão e fé. “Não necessário nesta ordem.”  

As obras de artes dos principais pintores renascentistas, produções teatrais e os filmes produzidos nas épocas entre o final do século 18 e início do 19 sobre a imagem do rosto de Cristo, vestimentas, costumes e o cenário de como se vivia naquela época, trazem hoje fortes influências sobre principalmente, o rosto de Cristo.

Para ¹ “Chevitarese, apesar do sucesso das épocas, estas narrativas fílmicas não são exatamente históricas. Elas são voltadas para a religiosidade em que foram produzidas e algumas carregam até elementos preconceituosos, como por exemplo, o anti-judaísmo ou anti-semita.

Independente da religião é inegável que todos temos uma imagem dele: "De onde vem essa ideia de um Jesus branco, loiro e de olhos azuis? O cinema é um dos principais divulgadores desse estereótipo" disse Chevitarese, em entrevista ao Diário do Pará. Ele acrescenta ainda que os diretores não tiraram essa imagem do nada... Se basearam nas pinturas renascentistas, de Da Vinci e Michelangelo, principalmente. Os primeiros anos do Cinema foram uns dos principais responsáveis por estruturar essa imagem em nossas cabeças, diz o historiador.”

Antissemitismo ou anti-judaísmo, o autor tende em focar sobre este assunto de uma forma insistente, querendo mostrar defesa ao Judaísmo de forma bem clara, e aí fica a dúvida se a defesa é de “Jesus Judeu” ou não. Claro que não podemos generalizar este povo como o principal perseguidor de Jesus e o Cristianismo, isto ficou por conta dos principais dos Fariseus ( que para alguns diretores era parte de um “partido político”, e a bíblia não fala sobre isto, e aí cai na conta dos diretores) e Judas que traiu, isto fica bem explicitado nos filmes citados neste livro.  O autor chega a usar o termo “demonização dos Judeus” como uma clara posição sobre o assunto, fica clara também nos filmes, (não os vi), e por isso apenas me valho pelo que o autor transmite e daí, tiro as minhas conclusões baseados no que ele diz, ele consegue passar que houve uma clara divisão de posição por parte dos diretores em afirmar em seus filmes que, Jesus não era Judeu, o separando desta Religião “demoníaca”.  Vale lembrar que, Jesus era Judeu, descendente de Davi, Maria e José também eram judeus, ou seja quase todos os personagens eram, que os filmes teimam em dizer o contrário.

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