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Trabalho romantismo iracema

Por:   •  1/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  165 Visualizações

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                     A loucura da desigualdade

Tudo começou em uma cidade, pobre e caótica, com ratos caminhando pelas ruas, pessoas vivendo em barracos feitos de madeira estragada e velha com poucas condições de saúde, moradia, e de higiene. As pessoas que viviam neste local eram pobres, tinham roupas rasgadas, cabelos sujos e ensebados, cheia de doenças e muito mal-tratadas pelo governo, que era corrupto e desorganizado, comandado por feras imundas e maléficas e não ligavam para ninguém.

        Meu nome é Anderson, sou um homem que vive em conforto e lazer, sou rico e tenho meus empregados. Sempre me preocupo com eles, com a sua família, seu cotidiano e suas condições de saúde; vivo em uma das casas mais ricas dessa cidade. Ela é dividida em duas sociedades: a mais pobre, onde meus empregados moram e onde a maioria da população habita, e a mais rica em que pessoas ricas moram em casas luxuosas e estão cheias de dinheiro.

        Certo dia, pedi para o meu empregado Augusto, ir embora mais cedo pois sua esposa estava passando mal. Fiquei muito preocupado com a esposa dele, uma pessoa bondosa e agradável. Augusto era um homem negro, bondoso, simpático, mas meio burro, pois toda vez que ele vinha para minha casa, sempre estava vestido com um terno preto, gravata borboleta e calçando uns sapatos de couro caro, da mais alta classe. Quando ele chegou na sua casa, foi baleado por uma polícia, que achava que ele era um ladrão. Quando recebi a notícia, dois sentimentos não saiam do meu corpo, o de raiva e de tristeza. Então, resolvi tomar uma atitude contra essa desigualdade: parar com esse caos. Em seguida, resolvi criar uma organização de assassinos contra o governo, em que mataria todos que estão no poder.

        A organização foi formada por mim e Frederico, um amigo meu desde infância. Nós tivemos várias aventuras juntos, e ele é um homem muito bruto, forte como um touro e com uma vontade que supera a todos. Por dentro, sempre soube que ele era sentimental, um homem bondoso e educado. As missões eram planejadas por Frederico, e a maioria saia bem feita. Essas missões envolviam a morte de políticos ou governadores, o armamento para efetuar a missão era completíssimo, com armas silenciosas e com muita munição; os assassinos eram furtivos e ágeis, assim fazendo as missões de uma maneira mais rápida e bem feita.

        Algum tempo depois, vi que minha organização estava quase cumprindo o nosso objetivo de matar todos os envolvidos com o governo; se alguma missão falhasse, iria castigar o sujeito que falhou, então, comecei a matar alguns integrantes por seus atos de pura insolência, de desrespeito ou contra minha vontade. Aliás, quem manda nessa organização sou eu ou são eles ?! Eu estava certo de meus atos, pois se eu matasse os que falharam, não iriam falhar mais e haveria outros seres para substituir o outro que faleceu, e este seria melhor e superior do que o antecessor.

        Certo dia, Frederico veio reclamar comigo, falando que meus atos eram de pura insanidade e que eu não era mais o amigo que ele conhecia. Fiquei surpreso com sua raiva e sua vontade de me convencer a mudar, mas eu estava mais certo do que todos e logo em seguida, matei Frederico com uma pistola que estava no meu bolso. Fiquei assustado, triste em ver no que me tornei, um monstro, uma abominação; matei o meu melhor amigo, matei a pessoa mais próxima de mim, a mais confiante, o meu deus; o que eu tinha acabado de fazer foi a atitude de uma besta!

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