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A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  176 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

4 REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo objetivou analisar a angústia da vida executiva no âmbito da gestão de recursos humanos, tendo em vista o comportamento humano ao ritmo excessivo de trabalho, e o impacto da dedicação extrema em suas companhias. A dedicação extrema choca-se com uma relação que sempre existiu dentro das empresas entre chefia e empregados- constantemente visto mais como um tempo perdido pelo excesso de trabalho do que uma satisfação de poder e dinheiro.

Este estudo irá abordar o tema a “A angústia da vida executiva”. De acordo com a pesquisa realizada na Revista Negócios, o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para presidentes e diretores de grandes empresas. Diante das grandes transformações provocadas pela globalização do capital, tem-se percebido que nas empresas não se medem esforços para conseguir obtenção de maiores lucros, estabilidade no mercado, e de sua competitividade. Desse modo as instituições buscam incessantemente a qualidade, tendo como aliadas novas ferramentas administrativas e novas teorias, que propõem métodos lucrativos, estudo da concorrência e estabilidade. Independente de qual seja o tipo de organização, o desempenho das pessoas, em maior ou menor intensidade, é essencial para seu sucesso é sem dúvidas o grande vapor para as organizações.

Abordaremos neste trabalho, como as organizações se posicionam diante altos índice de insatisfação do trabalhador perante a pesquisa publicada na revista. E veremos também que o trabalho ocupa um importante espaço na vida dos homens, visto que é na atividade laboral que estes passam a maior parte do seu tempo, durante os melhores e mais produtivos anos de suas vidas.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com a pesquisa realizada na Revista Negócios, o ambiente de trabalho tornou-se fonte de infelicidade para presidentes e diretores de grandes empresas.

2.1-Psicologia Organizacional e Comportamento, Clima e Cultura.

Ainda segundo esse levantamento, foi realizada uma pesquisa com mais de mil executivos de 350 empresas, onde se obteve os seguintes resultados: 84% desses executivos são infelizes no trabalho, 76% deles acessam e-mail profissional fora do horário de trabalho, 58% acham que os cônjuges estão descontentes com o ritmo excessivo de trabalho deles, 54% se dizem insatisfeitos com o tempo dedicado à vida pessoal e 35% deles apontam os problemas com o chefe como a crise mais marcante da sua vida.

No entanto foi possível verificar também, diante do relato de Betânia, que no Brasil os executivos do topo trabalham em média 14 horas diárias. Esse número só pode ser comparado no Brasil no século 20, pois, a industrialização tardia do país fez com que, especialmente entre as décadas de 10 e 30, os trabalhadores permanecessem 14 horas por dia “confinado” numa fábrica ou indústria.

Porém os executivos de hoje trabalham muito mias do que 14 horas/Dia, considerando os e-mails lidos e ligações atendidas fora do horário de trabalho. Isso pode chegar a 70 horas semanais. Conforme o artigo 58 da consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que para os empregados em qualquer atividade privada, a duração normal do trabalho não excederá a oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

Segundo o inciso XIII do artigo 7º da constituição Federal a duração do trabalho normal para os trabalhadores urbanos e rurais não será superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Os executivos “do topo” dedicam a suas companhias quase o dobro do tempo previsto pela lei vigente no país. Portanto é inevitável o estresse e a infelicidade desses executivos. Segundo Vasconcelos:

Os problemas e as angústias que afligem o homem em seu ambiente de trabalho refletem negativamente nos mais diversos aspectos de sua vida (familiar, social, físico, dentre outros).

No entanto cabe a organização evidenciar e interessar-se pelo equilíbrio da saúde mental de seus colaboradores, com ações que possibilitem eliminar os fatores que os favorecem. O papel do RH e a organização como um todo além de tantos outros é tornar o colaborador ciente de que certa ação decorrente do seu cotidiano profissional, o tornará um individuo com agentes estressores ativos em suas incumbências.

A organização deve estar preparada juntamente com o seu RH para trabalhar isso com seus colaboradores, sendo uma equipe bem motivada e preparada, para assim alcançar os objetivos do trabalho estabelecido tal como avaliar a qualificação do trabalhador pra desenvolver cada função. Para carvalho e Serafim:

O trabalho deve ser uma fonte de prazer para o indivíduo.

De fato a capacidade de uma pessoa para suportar o stress tem um limite. O stress prolongado provoca cansaço e tensão ao nível físico e mental, e aumenta o risco de se contrair problemas de saúde (hipertensão, dores crônicas, exaustão, perda de concentração, ansiedade, depressão, entre outras).

Quer as empresas levem ou não em consideração, na sua cultura organizacional, o stress no trabalho e a saúde dos trabalhadores, o que é importante no rendimento, produtividade e desempenho dos trabalhadores. Assim sendo, ou se utiliza este triangulo (saúde, stress e desempenho) para maximinizar ou ele atua ao acaso, eventualmente provocando danos nos

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