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A Descoberta do fogo auxiliou no processo de pensar dos homens daquela época

Por:   •  29/6/2015  •  Ensaio  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  217 Visualizações

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Introdução

Esta leitura visa dar o leitor o maior entendimento da história do homem com a natureza desde os seus primórdios, perguntas como por exemplo: Como começou o processo de utilização dos recursos naturais da Terra. Quais as consequências do seu uso exagerado. Como nós estamos nos preparando para a escassez de determinados recursos não renováveis e quais são as perspectivas para o futuro são perguntas que serão respondidas nesse breve texto.

Temos que salientar que a leitura dessa síntese vai nos auxiliar também a adquirir uma maturidade em algumas ações que tomamos no nosso cotidiano e muitas vezes sem pensar nos estragos que a longo prazo essas ações vão gerar ao nosso meio-ambiente, contudo o texto busca dar a voce leitor uma oportunidade de reflexão e mudança, a partir das informações desse texto teremos a chance de nos posicionar favoravelmente a natureza e buscar uma harmonia nas nossas ações.

Desenvolvimento

Tudo se inicia há milhões de anos atrás, nessa época os hominídeos primitivos passavam inúmeras dificuldades para sobreviver, pois ao anoitecer o perigo, o frio e a presença de predadores era iminente.

Assim num dia normal como todos os outros, realizando uma suposição e com índicios fortes de veracidade, o homem ao observar uma árvore atingida por um raio descobriu algo que modificaria completamente o rumo da nossa evolução: o fogo.

Com o fogo, a noite já não era mais tão perigosa, diminuia a necessidade de se esconder ou lutar, paralelamente aumentava a expectativa de vida dos primeiros hominídeos.

Acredita-se que a descoberta do fogo auxiliou no processo de pensar dos homens daquela época, pois agora teria si mais tempo pra raciocinar e buscar respostas.

A partir da descoberta do fogo a sua utilização se tornou indispensável na vida humana e consequentemente acelerou com o progresso da cultura humana. Além de fornecer conforto térmico e melhorar a preparação dos alimentos, ele desde cedo foi utilizado em rituais dos mais diferentes povos, na fabricação de armas, na produção de novos materias (ajudando a fundir metais, por exemplo) e como fonte de calor para máquinas térmicas.

Uma grande salto no desenvolvimento tecnológico ocorreu justamente quando se desenvolveu a máquina a vapor, dando início à Revolução Industrial, no final do século XVIII. Nesse caso, o principal combustível era o carvão e, a partir da sua queima, produzindo fogo, foi possível transformar a energia liberada em outra, com capacidade de realizar trabalho – ou seja, impulsionar máquinas e equipamentos a fazerem tarefas que antes dependiam da força bruta humana.

Inicialmente essas máquinas eram utilizadas para extrair a água das minas de carvão, mas logo foram aplicadas nas indústrias e no desenvolvimento dos trens. Em poucas décadas, essas máquinas transformariam o mundo.

Desde aquele tempo existia a preocupação em desenvolver tecnologias mais eficientes para o aproveitamento da energia, ou seja, construção de máquinas com maior rendimento – produzindo mais consumindo menos. De fato, já no século XIX se fazia uma pergunta cuja resposta até hoje não é fácil: é possível construir uma máquina com 100% de eficiência? Seria possível conseguir isso?

A resposta a essa questão nao foi simples e mostrou que não se tratava apenas de uma limitação tecnológica, mas sim uma limitação da natureza.

E essa resposta pode continuar sendo refletida se fizermos uma analogia com o metal háfnio, até 2007, ninguém dava muita bola para o metal háfnio, a não ser os fabricantes de varetas de combustível nuclear que o usam em sua composição e os de aços super-resistentes, pelo mesmo motivo. Naquele ano, a Intel anunciou que passaria a utilizar o material na fabricação de microprocessadores. Desde então, o mundo se pergunta até quando haverá háfnio. Não há atualmente sequer uma resposta para o tamanho da produção de háfnio no mundo. Ou seja: o homem criou uma necessidade mas não sabe como supri-la.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) afirma em seu relatório WorldTradeReport - Natural Resources que recursos naturais são "estoques de materiais existentes em ambiente natural que são escassos e economicamente úteis". Ou seja, se forem usados de forma excessiva (e estão sendo) terminarão e teremos (já temos um) problema dos grandes.

Nesses recursos naturais não estão incluídos apenas petróleo, gás natural ou carvão. Alimentos também fazem parte dele assim como a água potável, o bem mais necessário à continuidade da vida de boa parte dos animais, homens principalmente. O responsável por tudo isso é a nossa espécie. A situação é tão grave que, em março, cientistas liderados por Anthony Barnorsky, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, publicaram um estudo mostrando que estamos caminhando a passos largos na direção da sexta extinção em massa, uma situação na qual 75% das espécies do planeta simplesmente deixarão de existir.

Em 19 de agosto de 2014 aconteceu um fato que deixou evidenciado o uso excessivo e como a natureza não está conseguindo suprir esse uso. Emoito meses, a humanidadeusou todos os recursos naturais do planeta disponíveis para o ano.Esse foi chamado de odia da Sobrecarga da Terra ("Overshoot Day" no termo original, em inglês). Até o final do ano de 2014, o planeta tivera reduzir suas reservas e aumentar a quantidade de CO² produzida e lançada na atmosfera.

Quem faz esse cálculo é a Global Footprint Network, uma organização internacional pela sustentabilidade, em parceria com a WWF. O fato curioso: desde 2000, a data surge cada vez mais cedo: 1º de outubro em 2000; 19 de agosto em 2014.

Segundo a entidade, os custos para a população mundial ultrapassar os limites do planeta se tornam mais evidentes a cada ano. Desmatamento, escassez de água doce, erosão do solo, perda de biodiversidade e o aumento de CO² na atmosfera são algumas das consequências, que tornam ainda maior o déficit ecológico da Terra.

De acordo com a GFN, 85% da população mundial vive em países que exigem mais da natureza do que os seus ecossistemas podem renovar. Assim, precisaríamos de um planeta e meio para produzir os recursos ecológicos necessários para suportar nossa pegada ecológica mundial. Projeções sobre a população, uso de energia e produção de alimentos sugerem que a humanidade vai consumir três planetas antes da metade do século.

A partir

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