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A Evolução Das Escriturações Contabeis

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Por:   •  11/6/2014  •  2.817 Palavras (12 Páginas)  •  340 Visualizações

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RESUMO: Este artigo trata de como ocorreu à evolução da escrituração contábil e como isso pode afetar a profissão do contador e todos os demais usuários da contabilidade. Um marco importante é o impacto das ocorrências econômicas, políticas e sociais ocorridas ao longo dos anos, devido as grandes mudanças os profissionais também foram obrigados a atualizar seus conhecimentos. A evolução da Contabilidade no Brasil e os impactos causados por determinados eventos econômicos e políticos tiveram total influencia nesse processo. Foi analisada a legislação contábil elaborada no Brasil, desde a sua colonização até os dias atuais e os efeitos que essa legislação e outros fatos que se sucederam tiveram sobre a regulamentação do ensino da Contabilidade no Brasil. Trata também de como o fisco tem buscado cruzar informações e reduzir sonegações e fraudes de impostos através de sistemas de controle de declaração como, por exemplo, o SPED fiscal e contábil e também um novo sistema que esta sendo implementado dentro das empresas o E-Social.

Palavras-chave: Escriturações 1. Contabilidade 2. Evolução 3.

INTRODUÇÃO

A escrituração contábil é considerada a primeira e mais importante das técnicas contábeis, através das escriturações podemos desenvolver as demais técnicas contábeis como, por exemplo; analises, auditorias, balanços, demonstrações contábeis, sendo que sua finalidade principal é fornecer informações sobre um patrimônio determinado.

É importante lembrar que todos os eventos e transações efetuadas dentro da entidade devem ser escriturados em livros contábeis, sendo eles Livro Diário e o Livro Razão, as escriturações seguem regras estipuladas pelo Conselho Federal de Contabilidade sendo que alguns registros devem permanecer na empresa por tempo indeterminado enquanto outros que não são exigidos por lei devem ser arquivados conforme a empresa escolher, porem conforme essas informações passam a ser transmitida digitalmente a necessidade de tê-las impressa em papel diminui.

EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

Criada para mensurar o Patrimônio, a Contabilidade é uma ciência que vem se renovando ao longo dos anos. Surgiu com os primeiros povos, que ao utilizar métodos simples para controlar os seus rebanhos não imaginavam que estariam dando origem a uma ciência que seria de tamanha importância para o mundo.

É o que explica IUDÍCIBUS, Sérgio de:

“Alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência de contas há aproximadamente 2.000 anos a.C. Entretantanto, antes disso, o homem primitivo, ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos, ao contar suas ânforas de bebidas, já estavam praticando uma forma rudimentar de Contabilidade.”

Ao longo dos anos a contabilidade gradativamente evoluiu e se disseminava pelo mundo segundo Schmidt e Santos (apud FIC, 2010, p. 2) os primeiros vestígios de sistema contábil foi encontrado em sítios arqueológicos do Oriente Próximo com data de 8000 a 3000 a.C. através de pequenas fichas de barro.

Com o passar dos anos as civilizações foram aprimorando a maneira de contabilizar suas produções e bens, assim cada vez mais a evolução era visível, segundo Sá (apud FIC, 2010, p. 2) a criação do papiro pelos egípcios, sendo criado por volta do ano de 2.000 a.C quando já havia a obrigação da existência de livros e documentos comercias foi um salto muito importante para a evolução contábil.

Outro fato que fez com que a contabilidade se fortalecesse foi o surgimento da escrita alfabética criada pelos fenícios, e com ela atividade a econômica, o que resultou em um aumento do poder de compra entre as pessoas e da importância da contabilidade.

Aos poucos a contabilidade foi tomando forma de ciência, através de acontecimentos históricos e marcantes como, por exemplo, a criação da moeda. As negociações da época eram feitas entre produtores que trocavam suas mercadorias entre si, a fim de ter acesso aos produtos que não faziam parte da sua produção, prática que era chamada de “escambo”. O produtor de arroz trocava parte de sua colheita por outro produto que tivesse necessidade, e assim poderia ter acesso a maior variedade de produtos.

A dificuldade maior neste processo era chegar a um denominador comum, como saber quantas sacas de arroz compraria uma de feijão, por exemplo. Daí a necessidade da criação da “moeda”, a medida de valor que surgiu para ser o intermediário de trocas e estabelecer uma forma padrão de comercialização no mercado, a “compra e venda”.

Outro fator considerado de extrema importância para a evolução da escrituração contábil é o surgimento das partidas dobradas com a criação do credito e debito utilizado nas escriturações até os dias atuais e de suma importância para a contabilidade. Acredita-se que as partidas dobradas tiveram seu nascimento na região de Toscana, na Itália, entre os anos 1250 e 1280 da era cristã. Schmidt (apud Buesa, 2010, p.5) aponta dois grandes motivos que podem ter sido propulsores das partidas dobradas: o desenvolvimento econômico de alguns centros comerciais da Itália, como Veneza, Gênova e Florença e o início da tecnologia de impressão de livros na Alemanha bem como sua rápida dispersão pelos grandes centros comerciais da Europa, principalmente o norte da Itália.

EVOLUÇÃO DAS ESCRITURAÇÕES CONTABEIS NO BRASIL

O período de desenvolvimento contábil no Brasil é bem extenso e ocorreu de forma lenta, pois como era um país colonizado, não era interessante que tivéssemos conhecimento sobre os negócios e de como controla-los. Podemos dizer que o desenvolvimento contábil no Brasil ocorreu em duas etapas sendo que a primeira se concentra no período que vai desde o descobrimento do Brasil ate o ano de 1964, onde as mudanças foram poucas e a evolução quase não existiu, e a segunda se inicia a partir de 1964 quando é inserido no Brasil um método de ensino de Contabilidade.

O Brasil sempre foi um país de muitas riquezas como, por exemplo, a exploração do ouro, e para isso necessitavam de muita mão de obra o que atraia muitos estrangeiros com grande poder aquisitivo, surgindo assim à necessidade de controlar produções e matéria prima.

Segundo Furtado (apud Buesa, 2010, p. 10)

Em 1702 foi criada pelo Governo a Intendência de

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