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A Infância E O Lúdico

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Por:   •  30/3/2014  •  Tese  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE DESPORTOS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina: Recreação Infantil

Professora: Cristiane Ker de Melo

Acadêmico: Guilherme Pereira de Andrade

A Infância e o Lúdico

“(...) o brinquedo humano de forma geral tem sido assunto há muito tempo em várias áreas como história, literatura, psicologia, antropologia, sociologia, lingüística e etologia. O centro de interesse e a forma de abordagem têm sido variados, porém só recentemente a brincadeira tem sido alvo de atenção séria, na tentativa de se encontrar pistas úteis para compreender os motivos que levam as crianças a se comportarem da forma como fazem”.

(BIACHARA, 1994, p. 14).

A brincadeira, de forma geral, faz parte do repertório de todas as espécies, independente de variações ambientais e culturais. De certo, esses fatores contribuem no conteúdo e forma de brincar, mas não na sua existência.

O brincar é uma atividade fundamental na infância. É possível observar, através das brincadeiras uma prática cotidiana de compreensão das suas vidas da realidade na qual vivem. A criança brinca na rua, em casa, na escola e pela brincadeira ela pensa, estrutura as suas idéias, cria, recria, relaciona-se, expressa sentimentos e reflexões... Objetos e movimentos criam vida e são transformados.

No entanto não foi sempre assim. Houve um tempo em que a idade não era um critério de diferenciação social, e a criança partilhava os trabalhos e as festas dos adultos, foi apenas nos séculos XV e XVI que, nas sociedades ocidentais, as crianças foram afastadas das atividades adultas. Até então se misturavam a eles e eram vistas como um adulto em miniatura. Seus desejos, sentimentos e individualidades não eram valorizados e nem respeitados.

A brincadeira era geralmente considerada como fuga e recriação, a imagem social da infância não permitia aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse significar algum valor em si.

Atualmente já temos uma política de educação que vem assegurando uma nova concepção de infância e promoção da melhoria e da qualidade dessa etapa. Porém é importante destacar a dificuldade que se tem em fazer valer esses princípios. Mas pode-se dizer que algumas conquistas foram alcançadas e concretizadas.

Enfocando a brincadeira, que é um direito da infância, afirma Gisela Wayskop que a brincadeira deve ser vista “como um fato social, espaço privilegiado de interação infantil e de constituição sujeito-criança como sujeito humano, produto e produtor de história e cultura.” (2005, p. 29).

Isso evidencia que a criança, no confronto das possibilidades, nas trocas e negociações, vai delineando o seu modo de ver e dizer o mundo e o outro. Nas brincadeiras aparecem as práticas sociais das crianças e suas histórias. Brincar é sem dúvida uma forma de aprender, de experimentar, de se relacionar, expressar, confrontar e transformar. Brincar é gostoso, envolve a criança em todos os aspectos, é desejo, emoção e ação.

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