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A Inveja dos Anjos

Por:   •  26/7/2022  •  Abstract  •  1.878 Palavras (8 Páginas)  •  52 Visualizações

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Jan/2021

Linha do tempo

Império Romano

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Séc. V a VIII Clóvis I (481-511) Império Merovíngio

Unificação dos Francos A escola com disciplinas civis e militares[pic 7]


Séc. X

Otão I, o grande (912-973) Império Otoniano

Fortalecimento das autoridades eclesiais A escola deve preparar aqueles que lutarão

a ‘batalha civil’ em nome a igreja

Séc. VIX

Carlos Magno (742-814) Império Carolíngio

A escola com disciplinas voltadas às práticas espirituais da corte

e da igreja

Capítulo I

O império Merovíngio - Séc. V a XIII

Com a desintegração do Império Romano, surgem inúmeros reinos bárbaros, os quais, por sua vez, irão também sofrer com as contínuas invasões bárbaras e muçulmanas. Assim, a Europa fragilizada não consegue se reunificar, uma vez que não haviam reis cristãos e a maioria dos povos eram pagãos ou convertidos às heresias cristãs, como o arianismo.

Este quadro muda no século V, quando Clóvis I (481-511) unifica as tribos francas e funda o Estado dos Francos, tornando-se o primeiro rei cristão dos francos a fundar uma dinastia, a saber, a Merovíngia.

Neste momento as escola tem um


importante papel na civilização, pois para que a unificação dos Francos fosse perpetuada, fazia-se necessário um tipo de educação que promovesse a visão unificadora do imperador dentro das disciplinas civis (administração) e militares (guerras).

O império Carolíngio - Séc. VIX

Teve seu expoente no Imperador Carlos Magno (742-814), a data histórica para a fundação do império é 25 de dezembro de 800, quando o papa Leão III coroa Carlos Magno como imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

Carlos se consolida no poder e empreende seu projeto de expansionismo militar para reconquistar os antigos territórios do Império Romano do Ocidente, incluindo as regiões da Germânia, do norte da Itália e da Espanha.

Neste período a escola (que à época era considerada um grupo de pessoas que compartilhassem hábitos, interesses e características) tem um papel fundamental na estruturação do império e da igreja.


Surgem as escolas Catedrais, com disciplinas voltadas às necessidades práticas e espirituais. Essas escolas funcionavam nos mosteiros, catedrais e nas cortes.

Rudimentos das letras e das artes liberais (trivium e quadrivium) leitura e compreensão da bíblia segundo a patrística, pregação, conversão, vida nos moldes beneditinos, música e execução da liturgia.

Trabalhavasse na oralidade, todo conteúdo era memorizado de forma tal que o conhecimento tornasse parte de si. Era um período onde ideias de vanguarda não eram bem vindas.

«A formação do caráter no curso de uma vida compartilhada por mestres e estudantes é parte fundamental da educação...» (pág. 38 - 1ª ed.)

Para a educação carolíngea o estudo das

letras é a cura para o mal que aRige a Igreja e o Reino A unidade e a uniformidade estavam entre os potenciaisda reforma carolíngea que teve uma de suas grandes realizações, com este método, a unificação cultural do império.

A educação oferecida nas catedrais, mosteiros ou na corte não eram muito diferente. Considerava-se, no entanto, que a corte em si era uma escola pois corrigia o modo como os homens se vestiam e caminhavam, seus dicursos e atos, ensinavam a resguardar as normas do comedimento apropriada ao bem viver.

Nas cortes renascentistas houve o surgimento da moda e das estetização do comportamento, portanto do artificialismo, diferente dos costumes de comunidades


religiosas que se valorizava o carisma individual.

As chamadas artes liberais eram 7 e estavam separadas em dois grupos:

Trivium - Gramática, Retória e Virtude, Dialética Quadrivium - Aritmética, Astronomia, Música e Geometria

Capítulo II

O império Otoniano - Séc. X

Após quase 40 anos sem um imperador, Otão I, o grando (912-973), dá início ao Sacro Império Romano-Germânico.

Como elemento chave de sua política doméstica, Otão tentou fortalecer as autoridades eclesiásticas, especialmente os bispos e abades, em detrimento da nobreza secular que ameaçava seu poder.

O grande expoente da educação neste período foi Bruno de Colônia, irmão de Otão. Foi arquicapelão, chanceler do império, educador e homem de estado.

Sua pedagogia ficou conhecida como «A disciplina Brunonis», ele dizia que «por


meio dos estudos tudo quanto fosse obscuro nesse mundo poderia ser iluminado».

Homem dotado de grande inteligência, sabedoria, piedade, justiça, bom humor e humildade.

Foi mestre de Teodorico, primeiro bispo de Metz, primo de Bruno. Segue um trecho de uma texto de Sigberto, biógrafo de Teodorico:

‘‘E porque estava destinado a um dia da combate civil na milícia da Igreja, ele passava largos períodos aprendendo as artes liberais sob a tutela de Bruno... Ele, que um dia teria muitos súditos ao seu dispor, ora aprendia humildemente a se sujeitar. Aprendeu a beneficiar seus súditos e a governar com prontidão e descrição. Em

cada um desses homens havia um talento que os outros abraçavam, e, como oferro afia o ferro, um se edificava emulando as qualidades do outro.

E como diz o poeta:

O aprendizado promove o dom inato e as exercícios certos robustecem. Mas quando titubeiam os bons modos os erros arruínam a virtude. (Horácio, Ode 4, 4)’’

Com Bruno as escolas catedrais e da corte visavam preparar aqueles que lutarão a ’’batalha civil’’ em nome da Igreja. (nota-se aqui como o Estado e Igreja se misturavam)

Bruno tinha um olhar aguçado para encontrar homens com grande potencial, desde que estes fossem ’’bem nascido’’.

No modelo de escola carolíngia se propunha uma tradição Cristã onde a beneficência ao


povo era prioridade ao exercício do comando (reinar/governar). No modelo otoniano há uma inversão deste critério.

Bruno era considerado uma disciplina em si. Sua vida e testemunho era o grande livro a ser estudado.

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