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A Prova de Bioética

Por:   •  28/10/2022  •  Abstract  •  1.891 Palavras (8 Páginas)  •  57 Visualizações

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    UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CITTÀ AMERICA

     CURSO DE MEDICINA

Análise do artigo: Profissionais de saúde e o processo de morte e

morrer dos pacientes: uma revisão integrativa

  •                                

       PR2 - BIOÉTICA

      Turma 4005

                                                                                                                                                                                                                                                                               

       Discentes: Alice Dourado, Alisson Fonseca, Janaína Dourado, Mauricio Goncalves, Samuel Victor, Vanessa Paes.                                                                                                                        

                                                                                                                 

                                                                                     

                              Docentes: Fátima Geovanini e Renata Monteiro

                                         

                                                                             

                                                         Rio de Janeiro  

                                                               2022

  1. Introdução

 

O modelo curativista, empregado especialmente na modernidade, deixa um déficit na formação dos profissionais de saúde fazendo com que eles se tornem adversários da morte e passem a se preocupar arduamente em alcançar a cura, desta forma, quando não conseguem obtê-la, sentem-se fracassados e impotentes, o que  proporciona um afastamento dos pacientes que estão no processo de fim de vida.               

     Na graduação, poucos espaços promovem discussões acerca da morte, trazendo disciplinas, essa forma de ensino atenta apenas para a preservação da vida e torna os alunos futuros profissionais despreparados para os enfrentamentos relacionados à morte. Nesse sentido, é construída, ao longo da formação, uma espécie de negação da morte, o que impede que o tema seja abordado de uma maneira mais sólida. Por mais que os profissionais de saúde lidem com a perda diariamente, o processo de aceitação da mesma ainda caminha a passos lentos. Essa relação pode ser somada ao medo do desconhecido, fazendo o profissional se projetar na morte do outro, reconhecendo sua própria finitude. Destarte, torna-se necessária a realização de mais pesquisas a fim de promover discussões sobre o fim da vida.

          O artigo trabalhado, intitulado “Profissionais de saúde e o processo de morte e morrer dos pacientes: uma revisão integrativa”, traz uma importante reflexão sobre a forma de enxergar a finitude da vida, na óptica dos profissionais de saúde, sem deixar de trazer um panorama social a respeito da questão.

  1. Pontos Principais

A morte, ao estabelecer como fator intrínseco no cotidiano dos profissionais de saúde, deveria ser tratado como tema corriqueiro. No entanto, percebe-se que há certa banalização dos profissionais em lidar com esse processo, o que se configura como um dos pontos principais do artigo, em que esses profissionais se encontram despreparados para lidar com a morte.

Observa-se, também, que o artigo discorreu sobre outro ponto significativo do estudo: Os desafios ao lidar com o processo de morte e morrer nos diferentes cenários de trabalho. Ao analisar a variedade de cenários nos serviços de saúde, o artigo estabeleceu a articulação de determinantes sociais e psíquicos, incluindo familiares, como grandes exemplos de desafios no decorrer da carreira deste profissional. Ressaltou-se, também, a interpretação do processo da morte em âmbito pediátrico, observando a problemática do lidar com familiares e a exaustão psicológica causada pela morte da criança.

        Por conseguinte, o artigo também analisou os tipos de mortes e suas interpretações, levando em conta a qualidade de vida do indivíduo, que, se sofrida, o profissional de saúde geralmente aceita de forma mais branda a morte do paciente. No entanto, o artigo denota que, quando o afligido é uma criança saudável, o profissional de saúde tende a sofrer mais, desenvolvendo diversos conflitos, justamente pela abrupta interrupção da vida que seguiria em seu "roteiro natural”.​

        Por fim, houve o entendimento, por parte do estudo, que cada profissional da saúde possui suas crenças e entendimentos pessoais ao lidarem com a morte. Com a análise destes fatores, cada indivíduo pode elaborar sua estratégia de enfrentamento à morte de acordo com a articulação de seu pensamento, seja pautado em crenças religiosas ou populares, seja por identificação pessoal ou familiar.

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