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AS DIFERENÇAS ENTRE O MATERIAL CERÂMICO E O SUBSTRATO DO CONCRETO

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Por:   •  12/3/2015  •  2.785 Palavras (12 Páginas)  •  317 Visualizações

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mprego. Muitas vezes, organizavam grupos que invadiam fábricas e depredavam todas as máquinas presentes. Enquanto a destruição acontecia, uma massa de operários e desempregados aprovava a ação com gritos de apoio e calorosas palmas.

A reação das autoridades inglesas contra esses levantes foi marcada por vários conflitos entre os policiais e os trabalhadores. Finalmente, no ano de 1812, o Parlamento Britânico aprovou a Frame Braking Act, lei que punia a quebra de máquinas com a pena de morte. Dessa forma, observamos que a rebelião ludita causou impacto significativo e determinou uma experiência de oposição entre o homem e a tecnologia.

INTRODUÇÃO

A indústria de construção de edifícios vem buscando discutir, nos últimos anos, a implementação de novas tecnologias construtivas para o aumento da eficiência e qualidade. Embora sejam diversas as iniciativas, inúmeras carências podem ser encontradas em todas as fases do processo de produção dos edifícios e de suas partes constituintes. Para a produção dos revestimentos cerâmicos esta situação não é diferente.

SABBATINI; BARROS (1990) observam que a produção dos revestimentos não ocorre baseada num projeto específico, sendo detectados problemas e falhas apenas durante a execução dos serviços.

Por outro lado, seja com base em sua importância econômica ou em sua participação no mercado, os revestimentos cerâmicos ocupam uma posição de destaque na construção de edifícios brasileira. Mesmo não dispondo de dados confiáveis a este respeito, sabe-se que os revestimentos cerâmicos, juntamente com as pinturas, são a preferência do mercado consumidor em praticamente todos os segmentos imobiliários e todas as regiões do país.

O Brasil possui condições climáticas muito favoráveis ao uso de revestimentos cerâmicos, especialmente nas fachadas. Nosso clima predominantemente tropical e chuvoso faz com que esta opção seja das mais interessantes, tanto pelo aspecto de desempenho como pela durabilidade. No caso das cidades litorâneas, por exemplo, esta tendência torna os revestimentos cerâmicos quase uma unanimidade para o mercado consumidor, sendo seu uso muitas vezes associado ao próprio padrão de qualidade da construção.

Esta preferência tem razões claras de serem entendidas. Os revestimentos cerâmicos possuem inúmeras vantagens em relação aos demais revestimentos tradicionais – incluindo as pinturas, pedras, tijolos aparentes, argamassas decorativas – onde destacam-se pela maior durabilidade, valorização estética, facilidade de limpeza, possibilidades de composição harmônica, melhoria de estanqueidade da vedação, conforto térmico e acústico da fachada e valorização econômica do empreendimento.

Embora seja largamente empregado em nosso país e em praticamente todo o mundo, os revestimentos cerâmicos ainda carecem de muitas melhorias e evolução tecnológica, notadamente no que diz respeito à tecnologia de produção de fachadas. A grande incidência de defeitos patológicos atestam esta necessidade.

No Brasil, as patologias mais importantes manifestam-se tipicamente na forma de fissuras e perda de aderência (descolamentos) devido às deformações excessivas e inadequação das camadas do revestimento.

As patologias de revestimento cerâmico de fachada são difíceis de recuperar e requerem para isso custos elevados. Muitas vezes, quando elas manifestam-se visualmente, já há comprometimento de sua integridade do revestimento e estes custos podem suplantar os custos da execução original.

PANORAMA DA INDÚSTRIA CERÂMICA

O uso intenso do revestimento cerâmico aderido em edifícios residenciais, comerciais e industriais e uma realidade entre as maiores construtoras brasileiras. O motivo e que o material mantem o status de bom, bonito e relativamente barato.

Essas vantagens explicam o grande crescimento na utilização do revestimento cerâmico, usado cada vez mais em todos os ambientes residenciais e comerciais das construções modernas e fachadas de edifícios, além de alguns ambientes industriais.

Segundo dados do último relatório setorial do BNDES, datado de Setembro de

2006, o setor de revestimentos cerâmicos mundial atingiu a produção de 6,3 bilhões de m² em 2004. Destacam-se a Ásia, com 47% da produção mundial, Europa com 28% e América do Sul com 11%.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmicas para

Revestimento (ANFACER) em 2007, os cinco principais produtores mundiais foram a China, com 3,5 bilhões de m², a Espanha, com 685 milhões de m², o Brasil, com 637 milhões de m², a Itália, com 563 milhões de m² e a Índia, com 360 milhões de m².

A China e o maior consumidor mundial, com 2,96 bilhões de m² em 2007. O

Brasil e o segundo maior consumidor mundial, com cerca de 534 milhões de m² consumidos em 2007.

Ainda, segundo a ANFACER, a produção brasileira estimada para 2008 é de 682 milhões de m², sendo 577 milhões de m² destinados ao mercado interno. Estes dados indicam um crescimento na produção anual superior a 7%. No consumo interno, superior a 8%.

Ambos acima do crescimento previsto para o PIB brasileiro no período (estimado entre 5 e 5,5%).

Conforme o relatório setorial do BNDES (2006/2009), a evolução do mercado interno está vinculada a consolidação do consumo de revestimentos cerâmicos em edifícios residenciais e comerciais, substituindo materiais tradicionais em pisos (como carpetes, mármores e granitos, tacos de madeira) e paredes (como tintas, argamassas, concreto aparente e pedras). As vantagens oferecidas pela cerâmica levam a crer que a tendência a substituição deverá prosseguir.

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE REVESTIMENTOS CERÂMICOS DE FACHADA

Os revestimentos cerâmicos empregados nas fachadas de edifícios podem ser classificados de diversas maneiras. Pode-se classificá-los, por exemplo, de acordo com a técnica construtiva empregada na sua produção ou pela forma como eles se comportam após aplicados.

Os revestimentos cerâmicos tradicionais trabalham completamente aderidos sobre bases e substratos que lhe servem de suporte e, por isso, podem ser denominados de aderidos. Este trabalho trata dos revestimentos aderidos conceituando-os da seguinte forma:

Quando os revestimentos podem possuir camadas com função de isolamento térmico, acústico e de impermeabilização que não permitem

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