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ATPS De Fisica Co2

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Por:   •  6/5/2013  •  2.881 Palavras (12 Páginas)  •  313 Visualizações

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O caminho para uma melhor qualidade de vida passa pela valorização do ambiente natural de que nós usufruímos, o que, necessariamente, implica numa revisão dos nossos procedimentos ou postura com relação à natureza, o que poderia ser considerado um processo de reeducação ambiental, nela incluída a consciência dos valores naturais e da necessidade do seu uso adequado.

Certamente, foi o nosso atual padrão de vida médio (há padrões diferenciado nos

países mais desenvolvidos), sustentado por uma produção maciça de bens de

consumo, quem ocasionou atual problema do aquecimento do nosso Planeta, na

prática identificado pelo aumento da sua temperatura anual (média). A notícia boa é que nas não é necessário que baixemos o nosso padrão de consumo para que esse problema seja equacionado. Se fosse necessário para todos, seria injusto para os menos favorecidos.

A questão é muito mais a forma como produzimos aquilo, por exemplo, com o que

nos alimentamos, como construímos o conforto do nosso lar, como fazemos funcionar as nossas cidades, entre outras coisas. Em resumo, é o crescimento das

nossas economias que precisa ser recomposto à luz da sustentabilidade. O conceito de desenvolvimento sustentável veio para harmonizar crescimento com maior qualidade ambiental.

Tendência; o que fará mudar a atual situação de aquecimento

A reversão do aquecimento do nosso Planeta passa necessariamente por dois fatores de naturezas distintas: a retomada das políticas públicas e pela agregação de tecnologia ao Setor de Transportes. Em alguns casos, eles dois fatores se sobrepõem.

As políticas públicas devem sustentar um maior uso dos meios de transporte menos poluentes em detrimento dos mais poluentes e resolver os principais problemas de poluição dos transportes em geral, como o de passageiros dos grandes centros urbanos, em que há um excessivo número de veículos de passeio nessas áreas, muitos subutilizados, que ocasionam grande impacto na atmosfera. Uma ação quanto aos congestionamentos nos grandes centros urbanos tem sido a restrição de acesso moderado à essas localidades.

Outra questão de políticas públicas é a revisão ou alteração da matriz de transporte nos países em que essa matriz apresenta concentração nos transportes rodoviários, como o Brasil, o fomento à introdução de fontes alternativas de combustíveis não fósseis, entre outras linhas para essa questão. Essa revisão já está acontecendo no mundo todo (vide anexo)1.

Algumas soluções não podem ser atribuídas exclusivamente a uma nação, pois são de âmbito geral. Nessa vertente, a agregação de tecnologia aos veículos de transporte, terrestres e marítimos, que incluirá uma melhor combustão dos motores de propulsão, pela maior eficiência na queima de seu combustível, o uso de combustíveis alternativos aos fósseis, uma menor presença de substâncias tóxicas ou poluentes nesses combustíveis, como o chumbo e o enxofre, e outros avanços na qualidade desses meios de transporte e de seus insumos de uma maneira geral.

Na área de distribuição de mercadorias, um melhor uso das cadeias logísticas de

transporte e, complementarmente, da otimização do uso dos espaços nos veículos, tanto para carga como para passageiros, diminuirão os efeitos da poluição pela redução da emissão de efluentes gasosos com efeito estufa, sem que haja, necessariamente, retrocesso no desenvolvimento das economias regionais, nacionais e internacional. Na navegação, a redução da velocidade de cruzeiro dos navios também não é uma variável totalmente descartada dessa equação de minimização dos danos ambientais. Estuda-se ainda uma melhor arquitetura para as embarcações que proporcione um melhor deslize. Mas, a grande mudança nesse sentido se dará pela substituição do combustível fóssil como o principal propulsor dos motores à combustão dos veículos de transporte por outras fontes de geração de energia motora. O carro elétrico será uma realidade comercial ainda neste decênio. A embarcação com motor híbrido, combustível fóssil e elétrico, por exemplo, vem sendo introduzida por sua vez no transporte marítimo.

O Setor Transporte e a emissão de gases de efeito estufa

O transporte de passageiros por automóveis, o de carga por veículos terrestres e

marítimos e o aéreo em geral estão aumentando cada dia em todo o mundo, em

função do crescimento da economia mundial. Os meios de transporte emitiram 36% a mais gases para o efeito estufa em 2000 do que em 1990. A crescente mobilidade (circulação) de pessoas e mercadorias é o que causou esse aumento. O comércio internacional, associado ao estilo de vida das pessoas, está vinculado

significativamente à emissão de gases de efeito estufa. O crescimento urbano

desordenado (densidade populacional) e a abundância de capitais têm encorajado

cada vez mais as pessoas à comprarem veículos automotores. O transporte aéreo, antes somente freqüentado pelos ricos, tem se tornado um meio de transporte utilizado por muitos. As milhas viajadas por passageiros têm aumentado constantemente e espera-se chegar ao topo das expectativas nas próximas décadas.

Vale salientar que a emissão de gases pelo transporte marítimo internacional e pelo transporte aéreo não pode ser atribuída às nações individualmente, ficando, portanto, fora do protocolo de Kioto, não cabendo nenhuma meta para a sua redução.

Desde 1950, muitas nações têm se utilizado do transporte rodoviário. Nos Estados

2Unidos, 92% das residências possuem pelo menos um carro. Lá, as milhas por

veículo aumentaram 3.6% (anualmente) entre 1984 e 2001, fazendo desse transporte terrestre nos Estados Unidos o segundo maior agente na emissão de gases de efeito estufa naquele país. Sua participação no efeito estufa global é de 35%. O investimento pesado que se faz na infra-estrutura rodoviária dificulta a mudança deste cenário. O quadro comparativo entre modais de transporte e suas emissões de gases.

Comparação de emissão de CO2 entre modais de transportes em cenários atuais.

CO2 está representado a seguir.

Cenário 1 - Viagem num único sentido de 400

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