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ATPS Economia

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Por:   •  20/10/2013  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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Nas últimas quatro décadas, o Brasil tem representado um importante papel na história do calçado.

Na indústria calçadista a emoção é o que leva à compra de um calçado na maior parte dos casos analisados. Motivos práticos como substituição de um modelo antigo ou aquisição de um novo par para um evento especial como as compras por impulso e a vontade de sentir bonito. No entanto, segundo as repostas, de nada adianta um sapato ser bonito e não se adequar aos pés, o conforto é a principal característica do produto a ser adquirido e se sobrepõe a questões de moda e de estilo. A maioria dos casos, a compra não é planejada pelo consumidor e acontece pela proximidade com o produto e pelo encantamento provocado pela vitrine e pelo bom atendimento da loja.

O consumidor brasileiro ainda prefere pagar à vista, modalidade que teve 59,3% das respostas. “O parcelamento para a aquisição de calçados ainda não é tão aceito pelo consumidor”, enfatiza o consultor. Os gastos mais comuns, apontados por 47,2%, giram em torno de R$ 76 a R$ 200. Os clientes que mais adquiriram os produtos pertencem às classes B e C que juntos somam um potencial de compra de R$ 30,31 bilhões.

A indústria de calçadista possui basicamente dois segmentos produtivos mais importantes, o processamento do couro e a confecção do calçado.

Podemos notar com facilidade uma grande evolução partir dos anos 1990, um novo processo de deslocamento de plantas fabricantes de calçados teve início, com o objetivo de atender aos requisitos de competitividade desse segmento industrial. A alteração no cenário dessa indústria decorre, por um lado, do notável crescimento da produção dos países asiáticos, notadamente da China, cuja produção cresce a taxas exponenciais e, por outro, do deslocamento de plantas sediadas em países fabricantes tradicionais de calçados para essa região em busca de menores custos de produção.

Esses deslocamentos, ainda em movimento em meados dos anos 2000, configuram a seguinte divisão de mercado entre os principais fabricantes: calçados de menor valor agregado ficaram a cargo dos países asiáticos enquanto os países antigos e tradicionais fabricantes de calçados ocupam nichos de mercado, com produtos de marca e design sofisticado.

As principais mudanças institucionais foram o processo de abertura comercial e a Constituição de 1988 que levou à elevação do custo da mão-de-obra e possibilitou aos estados uma atuação mais agressiva pró-desenvolvimento, revelada na forma de guerra fiscal entre eles (GREMAUD et al.,2002).

Nessas mudanças foram adotadas importantes estratégias de reestruturação e organização da produção como meio de manutenção da competitividade nos mercados nacional e internacional.

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