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AUDITORIA EXTERNA NAS EMPRESASN PRIVADAS

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Por:   •  19/1/2015  •  10.304 Palavras (42 Páginas)  •  283 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA - CEUT

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE, EXATAS E JURÍDICAS DE

TERESINA

DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO.

ESPECIALIZAÇÃO EM PERÍCIA E AUDITORIA CONTÁBIL

LATO SENSU

MARIA LIMA DE SOUSA FILHA

AUDITORIA EXTERNA NAS EMPRESAS PRIVADAS

TERESINA – PI

JUNHO/2013

RESUMO

O presente artigo traz um estudo bibliográfico sobre os princípios teóricos/técnico da Auditoria Externa ou Independente. A auditoria vista como profissão, tem experimentado expressiva evolução nos últimos anos, aos que militam na área, um acréscimo substancial de conhecimentos em todos os campos que envolvem, direta ou indiretamente, a contabilidade e os demais setores de uma empresa. A auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado. A preocupação em buscar apoio de auditores externos surgiu com a grande evolução capitalista, onde a precisa informação contábil e financeira vem auxiliar tanto nas tomadas de decisão como em necessidades judiciais.

PALAVRAS - CHAVE: Auditoria. Empresas, Contabilidade

ABSTRACT

This article presents a study of the literature on the theoretical principles / technical External Auditor or Independent. The audit seen as a profession, has experienced significant developments in recent years, those who militate in the area, a substantial increase of knowledge in all fields involving, directly or indirectly, accounting and other sectors of a company. The audit is an accounting specialization aimed to test the efficiency of asset control implemented with the purpose of expressing an opinion on certain data. The concern with seeking support from external auditors came up with the great capitalist evolution, where the need accounting information and financial aid comes in both decision-making and in legal needs.

KEY - WORDS: Audit. Business, Accounting

INTRODUÇÃO

A auditoria surgiu como conseqüência da necessidade de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do imposto de renda, baseado no lucro expresso nas demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paralelo ao desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital de muitas pessoas.

A auditoria contábil surgiu primeiramente na Inglaterra, primeira nação a possuir grandes empresas de comércio e primeira a instituir imposto sobre a renda. Além disso, na Inglaterra já se praticava desde 1314 a auditoria nas contas públicas.

A auditoria contábil encontra suas limitações no momento em que as inconsistências detectadas assumem um caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos controles patrimoniais, outros aspectos, tais como engenharia de produção ou pesquisa operacional. Assim, a auditoria na área de custos pode detectar anomalias através do confronto dos custos-padrão com os custos reais, porém, ela não é capaz de detectar se essa anomalia é fruto de um desenho de projeto de baixa qualidade ou de regulagem das máquinas deficiente. Tais investigações escapam da auditoria contábil e partem para a auditoria operacional, para a auditoria administrativa e ainda para a auditoria de projetos.

Essas limitações não significam que a auditoria contábil é falha ou pouco confiável. Pelo contrário, quando realizada de acordo com os princípios que a regem e os princípios contábeis ela se torna um instrumento eficiente de avaliação dos controles internos e de controle da situação patrimonial da entidade auditada.

Conforme as Normas Brasileira de Auditoria, so poder exercer a função de auditor, o contador bacharel e que esteja devidamente registrado no CRC, e no caso de Cia aberta ainda tem que ter o registro também na CVM, o auditor so dever assumir uma auditoria se o mesmo tiver conhecimentos suficientes para desenvolver o trabalho.

Há muito se fala que a auditoria numa empresa é dispensável por ser uma atividade meio e não uma atividade fim e, por conta disso, deixa de agregar valor.

Se partirmos do princípio de que todos os valores não gastos numa empresa podem ser vistos e entendidos como uma economia, então fica fácil de se admitir que aqueles que são evitados pelo trabalho de uma auditoria, na correção de procedimentos inadequados e incorretos, sejam igualmente considerados uma economia. Neste particular, a auditoria estará auxiliando a empresa a diminuir os custos decorrentes de desperdícios e ações operacionais impróprias. Conseqüentemente, o lucro tão almejado e muitas vezes visto à distância pelos administradores passa a ser uma realidade.

Até bem pouco tempo empresários ainda sustentavam a fixa idéia e a visão de que a auditoria só serve para pegar ladrão e/ou fraudador.

A isto se atribui o fato de que, por anos a fio ganharam espaço e se sustentara no noticiário nacional, seja na imprensa falada, escrita ou televisada, fatos relacionados a irregularidades envolvendo empresas do setor publico e privado.

É a partir daí que começa a existir, a meu ver, a grande discriminação a respeito da ação e atuação da auditoria nas empresas. A visão de uma estrutura policialesca, fiscalizadora ou de caçadora de vilões deixou de existir. A auditoria, nos moldes atuais deve ser vista como uma estrutura de assessoramento e de auxílio à administração dos gestores modernos.

Deve ser vista como colaboradora que leva à alta administração dados e informações confiáveis e imparciais sobre todas as atividades da empresa, sejam de natureza administrativa, operacional ou de gestão.

A análise criteriosa dos controles internos e dos procedimentos de trabalho,

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