Administração Braskem Processo De Comunicação

SUMÁRIO

1. ANÁLISE DA NOTÍCIA ECONOMICA ---------------------------------------------------------4

2. OS NÚMEROS QUE AUXILIAM NA GESTÃO ----------------------------------------------6

3. ÈTICA NO MUNDO COMPETITIVO: UM DESAFIO DA ADMINISTRAÇÃO -------7

REFERÊNCIAS -----------------------------------------------------------------------------------------9

1 ANÁLISE CRÍTICA DA NOTÍCIA ECONÔMICA:

As noticias econômicas que foram apresentadas do decorrer na semana surpreenderam as expectativas dos setores econômicos. Mesmo com a volta da inflação ao limite da meta nos meses de julho e agosto, os consumidores em movimento paradoxal, reduziram a inadimplência e aumentaram as compras. Através destas notícias, a primeira parte deste trabalho acadêmico apresenta uma análise macroeconômica da economia brasileira nos tempos atuais, baseados nos aspectos paradoxais supracitados.

Compreender a política econômica adotada pelo governo consiste em assimilar as engrenagens que compõe a teoria econômica. A notícia apresentada indica o retorno da inflação nos limites das metas estabelecidos pelo Banco Central – BC. A inflação é aumento exagerado e persistente dos preços e ocorre quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível (inflação da demanda) ou quando nível da demanda permanece e os custos aumentam (inflação de custos). A inflação, vivenciada “ferozmente” no Brasil antes do plano Real, apresenta conseqüência danosas a economia de qualquer país, dentre elas: diminuição do poder aquisitivo e do saldo da balança comercial, provocando implicações negativas no mercado de capitais e investimentos empresariais.

Podemos associar a inflação a um “câncer”, pois trazer malefícios a economia enraizando e trazendo problemas a todo sistema econômico. Nesse sentido é que Calheiros Bonfim afirma que “a inflação faz germinar a semente da convulsão social”. A política econômica adotada pelo governo para combater esse mal, se traduz através a taxa de juros, conhecida no Brasil como Selic. Ao aumentar a taxa de juros, se “freia” o consumo e diminuindo o consumo, segundo a Lei da Demanda, traz como conseqüência a queda dos preços.

Quem determina o ato de baixar ou elevar a taxa de juros é Banco Central através do seu Conselho Monetário. Tal medida não é simples de ser tomada, pois quando se meche nas engrenagens econômicas, acontecem diversas conseqüências em outros setores. A inflação no Brasil apresenta muitas dificuldades de ser combatida, primeiro porque a ação de se combater inflação pelos juros pode significar à adoção de medidas impopulares, causando receio às autoridades governamentais no dito meio republicano e democrático, mesmo com a chamada “independência do BC”. Segundo motivo se dá pelo regime cambial adotado pelo país. Nesse sentido, Vasconcellos (2002), informa que:

Taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis: a taxa de câmbio varia de acordo com a demanda e a oferta de divisas. Ou seja, o que se ajusta é a taxa de câmbio, e o Banco Central não tem o compromisso de comprar divisas no mercado. Se a taxa de câmbio sobe tem-se uma depreciação cambial, ocorrendo uma apreciação cambial no caso inverso. (VASCONCELLOS, 2002, p. 359)

A adoção de taxas de câmbio flutuantes, além de possuir as características apresentadas, se dá pela forma “suja”, pois apesar do mercado determinar a taxa cambial, o Banco Central realiza intervenções a fim de manter dentro dos limites que desejado. Nesse sentido, com a existência de uma desvalorização cambial, se torna mais difícil combater a inflação.

Como explicito pela noticia apresentada no parágrafo introdutor deste trabalho, a inflação encontra-se dentro dos limites estabelecidos pelo sistema de metas inflacionárias, pois recentemente o governo elevou a taxa básica de juros. O aumento da taxa de juros implica em redução do poder aquisitivo, principalmente dos mais pobres; e ruim para o empresariado, pois não consegue vender os produtos, já que estes se tornam mais caros. Quem lucra com tal aumento, são investidores, bancos,já que receberam mais alto pelo valor de aplicações e empréstimos. Nessa lógica, é possível perceber que o controle inflacionário não significa apenas mexer nos números, mas modificar o estilo de vida da população, que no Brasil, constitui duzentos milhões de habitantes.

Diante dos aspectos inerentes a economia brasileira, se percebe a grande complexidade de se adotar uma política econômica que beneficie a todos. Gerenciar as questões macroeconômicas, apesar de ser lógica, é complexa, porque influencia a vida das pessoas. No jogo de “gato e rato” da economia, o Brasil aos poucos vai sabendo gerenciar os conflitos a fim de trazer o desenvolvimento aliado a desigualdade social, e é neste aspecto que o mesmo consegue se destacar no cenário internacional. Os instrumentos da política econômica são meios pelo qual o governo cumpre sua função de construção do bem estar social. Assim, “ economia, da mesma maneira que a lógica e a matemática, é um exercício de raciocínio abstrato. A ciência econômica não pode ser experimental e empírica.”

2. OS NÚMEROS QUE AUXILIAM NA GESTÃO:

No ambiente globalizado, moderno e dinâmico, é preciso encontrar ferramentas que auxiliam o administrador a gerenciar as informações. No mundo do capital, tempo é dinheiro, e nesse sentido, as dados quantitativos permitem observar de forma precisa e exata, elementos que não competem às entrelinhas dos relatórios. Assim, as exatidões pertinentes aos dados quantitativos e conceitos estatísticos fundamentam-se na contemporaneidade como instrumentos de auxilio a gestão nas organizações.

A questão se organizar os números de forma a ter um raciocínio lógico e buscar interpretá-los de forma adequada constitui a principal problemática da utilização dos dados quantitativos. E também é neste ponto que a exatidão pertinente aos números se desfaz, pois não adianta ter dados diretos, objetivos e precisos e não saber observar e fazer uma análise critica do que se é observado. Como exemplo do mencionado pode-se apresentar os números índices, que são utilizados na economia e negócios, nas ciências físicas, químicas, naturais