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Antropologia

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Por:   •  3/3/2015  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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O ser Humano e suas mudanças ao longo do tempo.

O ser humano se diferencia das outras espécies, por agir com racionalidade, pelo seu grande poder de aprendizagem e por possuir grande capacidade física e mental. Todas essas qualidades ao longo do tempo fizeram do homem uma máquina, voltada para o desenvolvimento, absorção e produção de conhecimento nas diversas áreas, levantando questionamentos do uso coerente da moral e a ética para os avanços científicos e conquistas tecnológicas do homem. Tudo que o ser humano faz, está de acordo com seus valores e crenças, de acordo com o que ele acha ser bom e justo ou ainda moralmente aceitável, apenas o ser humano, em comparação a qualquer outro ser vivo da terra, compreende a distinção de bem e mal, do certo e errado.

Através do conceito de moral, o homem tem a visão do que pode ou não fazer e se sua ação será ou não aceito pela sociedade. Esse conceito evoluiu e se modificou ao longo do tempo, o que antes era inaceitável e até moralmente condenável, hoje passa a ser considerado comum. No ramo da ética o homem pensa sobre o que o que é aceito ou não e como definir sobre igualdade e justiça, assim dentro de toda a prática e conduta, ele pode avaliar e determinar a sua ação, em determinado acontecimento, e como será orientado a viver seguindo suas crenças e valores.

As reflexões acerca da ética, não se limitam apenas sobre os valores do ser humano, mas também sobre os aspectos religiosos e culturais, fazendo-se imperativos para a construção de uma sociedade mais justa e humana, que idealiza um futuro melhor para as próximas gerações. As normas são seguidas e perpetuadas de acordo com o íntimo de cada indivíduo, muitas vezes o seu (Eu interior), lhe mostra o caminho a seguir, formando suas decisões baseadas nas virtudes e valores do seu ser, sendo a virtude o oposto do vício (que é a prática do mal), constituindo a virtude, em orientação para a moral e para a ética.

A moral, não é um valor imutável, mas se transforma ao longo do tempo, porque ela é orientada de acordo com os contextos sociais, trazendo consigo diversas concepções de certo e errado. Na Grécia Antiga, Sócrates levantou muitas questões, a respeito da vida em sociedade, entrando em choque com os Sofistas, que acreditavam que o homem era a medida de todas as coisas. Sócrates acreditava num saber universal, e que provinha da essência humana. Por essas razões, ele acreditava que quem fazia o mal é porque desconhecia o que era o bem. Platão e Aristóteles seguiram a corrente iniciada por Sócrates, desenvolvendo o racionalismo ético, com seus argumentos Platão, dizia que o homem era escravo dos seus desejos, possuído por paixões que o desviavam do bem, procurando se purificar do mundo material, para poder buscar o bem absoluto. Já no conceito racionalista de Aristóteles, que vê no homem, um ser que busca constantemente ser feliz, e está a todo o momento a sua procura. Nos dois processos, a ética está fortemente vinculada à política, ligadas ao surgimento de mudanças nas cidades-estados. A partir do século III a.C, com o surgimento de novas escolas filosóficas de orientação e seguimento Socrático, das quais o estoicismo e o epicurismo, sendo que na primeira, se buscava uma atitude de aceitar os acontecimentos e que tudo faz parte de algo superior guiado pela razão universal. Já

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