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Apresentar Reflexões Sobre O Desenvolvimento Histórico Do Brasil Entre Os Anos De 1960 A 1980, Com ênfase Para Os Desdobramentos Das Políticas Sociais, Aprimoramento Do Serviço Social E A Incorporação De Novos Elementos Na Profissão.

Artigo: Apresentar Reflexões Sobre O Desenvolvimento Histórico Do Brasil Entre Os Anos De 1960 A 1980, Com ênfase Para Os Desdobramentos Das Políticas Sociais, Aprimoramento Do Serviço Social E A Incorporação De Novos Elementos Na Profissão.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/5/2014  •  2.832 Palavras (12 Páginas)  •  1.332 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO

O assistente social tem na “questão social” a base de sua fundação enquanto especialização do trabalho; ou seja, tem nela o elemento central da relação profissional e realidade. Nesta interface, os assistentes sociais são chamados a intervir nas relações sociais cotidianas, visando à ampliação e consolidação da cidadania na garantia dos direitos civis, políticos e sociais aos segmentos menos favorecidos e mais vulnerabilizados socialmente (trabalhadores, crianças, adolescentes, idosos, portadores de necessidades especiais, mulheres, negros, homossexuais e suas respectivas famílias). É importante salientar que esta questão por muito tempo esteve relacionada à “disfunção” ou “ameaça” de alguns indivíduos à ordem social. Seu reconhecimento deu-se na segunda metade do século XIX, a partir da emergência da classe operária e seu ingresso no cenário político, na luta em prol dos direitos relacionados ao trabalho e na busca pelo reconhecimento de seus direitos pelos poderes vigentes, em especial pelo Estado. Segundo Iamamoto a expressão “questão social”. Esse discurso gerou um acirrado debate no meio acadêmico ao redor do mundo, inclusive no Brasil a partir da década de 1990; quando se deu visibilidade e importância à temática entre os acadêmicos das ciências sociais, em especial entre os profissionais do Serviço Social, que tem a “questão social” como fundamento e justificação do trabalho profissional especializado.

Autores como Marilda Iamamoto (2001), José Paulo Netto (2001), Maria Carmelita Yazbek (2001), Potyara Pereira (2001), Alejandra Pastorini (2007), Marilda Iamamoto (2008) são categóricos em afirmar que não há uma nova “questão social”, já que se mantêm os traços essenciais da “questão social”, surgidos no século XIX, cujo fundamento é o trabalho. Eles não foram superados e permanecem até os dias atuais, só que em sua forma mais radical e alienada: na banalização do humano e invisibilidade do trabalho social. Pois, a “questão social” assume expressões particulares dependendo das peculiaridades de cada formação social e da forma de inserção de cada país na ordem capitalista.

2 DESENVOLVIMENTO

Quando estudamos profundamente sobre a História do Serviço Social nos deparamos primeiramente com a idade antiga onde, observamos que naquela época as pessoas necessitadas, doentes e idosas eram de total responsabilidade de suas famílias ou de sua tribo de convívio, sendo assim, as autoridades não lhes davam qualquer assistência seja na área da saúde, habitação nem alimentação, muitas igrejas tinham a função de prestar auxilio aos mais necessitados e a pobreza era tida como castigo dos deuses. Na idade Média marcada pela composição de uma sociedade feudalista que se fundamentava pela posse de terras a caridade era considerada benefício para que se pudesse alcançar a salvação. Com a crise do sistema feudal e as consequências por ela geradas como o empobrecimento da dieta alimentar da população, falta de mão de obra, e o surgimento das pestes dá-se inicio a Idade Moderna na qual era necessário conhecer a natureza para se poder explorá-la, com a formação das pequenas cidades protegidas por muros forma-se a Burguesia essa expressão passou a ser usada para designar o grupo que se estabelecia como força econômica censura dos meios de comunicação, perseguição e prisão de opositores políticos, greves, protestos e passeatas, criação da Consolidação das Leis de Trabalho garantindo vários direitos aos trabalhadores e também a criação da Justiça do Trabalho. No fim do Estado Novo o Brasil encontra economicamente a atualização industrial e a infra-estrutura.

O Estado de Bem Estar conhecido também por Walfare State que surgiu após a 2º Guerra Mundial é um estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde e seguridade social aos cidadãos reconhecido também como direito social, está relacionado ao processo de industrialização, seu auge se deu com o crescimento econômico e a oferta de serviços sociais a população, entrou em crise nos anos 1970 pela dificuldade de harmonizar os gastos públicos com o crescimento do movimento capitalista, foi ai que se deu a crise entre Capital e Trabalho. Já no Brasil o Estado de Bem Estar teve seu inicio nos anos 1964 a 1985 no auge da ditadura militar. Em fim a profissão foi oficializada no Brasil através da Lei nº 1989/53, sendo que a profissão de Assistente Social foi regulamentada pela Lei nº 3252, de 27 de agosto de 1957. Na década de noventa, a Lei nº 3252, de 27 de agosto de 1957 foi alterada pela Lei nº 8662, de 07 de junho de 1993 a qual permanece até os dias de hoje. O Serviço Social no Brasil teve sua origem a partir do amplo movimento social, desenvolvido pela Igreja Católica objetivando recristianizar a sociedade pelo catolicismo. Coincidem também, pois estavam entre os grupos que poderiam mudar os meios de produção sempre se dedicando ás atividades de comércio no intuito de obter lucro, no choque entre Feudalismo e Burguesia consolida-se o iluminismo que foi um movimento intelectual centrado na ciência e na racionalidade que recusava o dogmatismo que se refere ao conjunto de preceitos de caráter incontestável segundo a teologia. Ainda na idade moderna os burgueses continuam a prestar serviços de assistencialismo, onde em seguida darão um caráter público e este serviço. Com a chegada da revolução industrial que surgiu no século XVIII na França, podemos notar que se deu inicio à passagem do capitalismo comercial para capitalismo industrial, fazendo com que as cidades obtivessem um crescimento desordenado e acelerado onde causou uma onda de consequências desastrosas como a exploração do trabalhador onde crianças e mulheres eram submetidas a jornadas de trabalhos insalubres e com remunerações inferiores a dos homens dentre outras catastróficas situações causadas. Com todas essas injustiças a igreja católica se posiciona não considerando os trabalhadores como escravos e sim trata-los com dignidade como um comportamento cristão.

A UCISS União Católica Internacional de Serviço Social que nasceu em 1925 em Milão na Itália, apoiou a criação da primeira escola católica de Serviço Social na América Latina fazendo com que esta denominação religiosa, tivesse uma opinião decisiva na criação das escolas de Serviço Social, contribuiu também para que o assistencialismo leigo

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