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As Crianças Como Participantes

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Por:   •  24/3/2015  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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AS CRIANÇAS COMO PARTICIPANTES

Tomando como base as práticas educativas e suas aplicações no âmbito educacional é possível discorrer sobre a participação das crianças no processo de aprendizagem. Wikipédia conceitua como, “processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação”.

Partindo do pressuposto que toda criança já possuí uma bagagem de conhecimento que deve ser aproveitada no decorrer de seu desenvolvimento e não pode ser ignorado. Neste contexto, é muito importante que se tenha bem definido este perfil, a fim de se traçar um planejamento adequado ao estágio que a criança se encontra.

Piaget e seus colaboradores realizaram um trabalho minucioso que permitiu evidenciar a existência de estágios de desenvolvimento caracterizados pela presença de certas operações mentais. A transição de um estágio para outro se faz dentro de um processo de integração em que as estruturas precedentes tornam-se uma parte das estruturas subsequentes. A ordem de sucessão de estágios é constante, embora as idades cronológicas que demarcam um determinado estágio possam variar, dentro de certos limites, de uma pessoa para outra ou de uma cultura para outra. (CÓRIA-SABINI, 1997, pag. 141/142).

Assim sendo, o interessante é começar a estimular a criança a fim de propiciar meios para que ocorram trocas de experiências, bem como, o conhecimento adquirido no decorrer de sua vida será a base para aprendizagem. A criança aprende brincando. Trabalhando sua autonomia, ela se torna autora de sua história, membro de uma comunidade, um ser social.

Todo processo de desenvolvimento da cognição, que abrange as diferentes atividades da mente humana (memória, percepção, imagem mental, raciocínio, entre outras), surge através da interação da pessoa com o meio físico e social. Isso significa que não há inteligência inata, mas que ela é construída a partir da interação. (...) É preciso entender que, ao mesmo tempo que, o sujeito constrói o objeto, constrói a si mesmo como sujeito. E tudo isso por meio de sua ação interativa com o meio em que vive. (STOLTZ, 2011, pag. 17)

Então o papel do profissional da área da educação é ser mediador no processo de transmissão de conhecimento e neste processo incentivar a criança dando segurança e respaldo nas suas escolhas para que seja aproveitado da melhor forma possível.

Contudo, a criança encorajada neste contexto, sendo respeitada como ser atuante e que tem conteúdo, desperta seu lado participativo, uma vez que estará motivada para tal. Sendo assim, ela se sentirá preparada para os desafios propostos, já que será despertado um processo de independência.

Ao criar uma maneira da criança se deparar com a prática, ela poderá abstrair muito mais que ficar só com a teoria, ou seja, vendo e fazendo ela aprenderá melhor.

No caso da construção de conhecimento por meio da ação-especialmente pela manipulação de objetos cujas regularidades físicas ou as relações que eles têm entre si são descobertas pelo sujeito- trata-se, no plano cognitivo, de uma abstração empírica. (BRU, 2008, pag. 23).

A criança ao ser desafiada,

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