TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Atps

Casos: Atps. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/3/2015  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  185 Visualizações

Página 1 de 12

DISCIPLINA: LEITURAEPRODUÇÃO DE TEXTOS

CONCEITUAÇÃO DE LEITURA

A necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre crianças e jovens é muito importante para a formação de leitores competentes. O papel da escola é fundamental para a discussão do tema, no sentido de se questionar o porquê de ler, para que ler e como ler. Mas, o que é ler, afinal?

Segundo Jouve (2002):

Ler é vir a ser, isto é, começar a participar mentalmente (e mesmo fisicamente pela atividade mimética) da vida particular do próprio texto. A leitura de um texto implica sempre, portanto, em maior ou menor grau, uma operação que só se pode chamar de ontológica. Pelo tempo em que se efetua, ela provoca uma transformação tão radical do pensamento do leitor que esse não pode mais, durante esse período, ser dissociado do texto que o anima e o preenche. Torna-se, então um pensamento isolado em si próprio [...] (JOUVE, 2002, p. 120).

Evidentemente, existem muitas outras respostas, além da que é apresentada por Jouve, considerando-se que vários são os pontos de vistas em virtude de ser a leitura uma atividade onde é levado em conta não somente o conhecimento linguístico do leitor, mas também as suas experiências e conhecimentos individuais em relação ao ambiente que o acolhe.

Ler é uma troca entre o autor e o leitor, o que leva a uma formação de conjunto onde a energia que flui da obra escrita seja refletida na leitura e liberte o leitor para a procura do entendimentoque porventura esteja escondido. E é justamente isso que acontece no sistema educacional brasileiro onde a sua precariedade faz com que existam muitos outros pontos nem sempre tão escondidos, tais como os baixos salários dos docentes quefazem com que alguns deles se sintam descompromissados com a missão de implantar o exercício de ler.

De acordo com Costa (2009):

[...] a leitura instrui, informa, leva ao conhecimento, até aquelas de ordem prática, como, por exemplo, “a leitura me torna independente, pois posso saber das coisas sem precisar do auxílio dos outros” ou “a leitura me permite sair da situação de pobreza, porque posso conseguir um trabalho melhor”, ou, ainda, “a leitura me dá segurança” ou “permite que eu me relacione melhor com os outros”. [...] As pessoas podem alegar que ela é difícil, chata, demorada, mas jamais acusarão seus professores de lhes terem ensinado o supérfluo quando foram alfabetizados[...] (COSTA, 2009, p. 12).

A falta de motivação por parte de alguns educadores para incentivar seus alunos a pratica de leitura não impede que a realidade apresente condições favoráveis oriundas da própria reflexão do leitor, conforme exemplifica Costa. Se esses alunos se tornarem adultos com dificuldades em entender o que leem será por seu desinteresse e falta de empenho.

Para facilitar a compreensão de texto, algumas táticas podem despertar o interesse do leitor e incentivá-lo a se empenhar na leitura.

Alguns exemplos:

.Leitura em voz alta, para que a compreensão seja facilitada;

.Exposição do pensamento, verbalizando a ação contida no texto;

.Identificação dos fatores chaves, ou seja, os elementos mais importantes da narrativa;

.Representação visual dos acontecimentos;

.Antecipação das informações;

.Questionário com perguntas sobre o texto.

Essas práticas podem contribuir para o aprimoramento da leitura, refinando o gosto pela mesma e tornando-a mais prazerosa e satisfatória.

Durante as primeiras décadas do século XX, era muito frequente a leitura de enciclopédias e livros de ensinamentos cívicos. Era uma leitura em voz alta e para ser avaliada. A partir dos anos 20 e 30 deste mesmo século, o movimento escola nova apresentou métodos mais ativos e com maior participação do aluno; uma educação moderna onde os livros estão mais presentes, o que causou grande expansão do mercado editorial e aumento significativo de escritores para jovens e crianças.

A existência da Biblioteca de Classe numa escola de educação infantil ou fundamental possui grande relevância na formação de futuros leitores. Ensinar as crianças a organizar os livros, revistas e jornais nas estantes,classificando os acervos por determinadas características, tais como: ficção, poesia, contos, fábulas, romances, etc., proporciona ao educador a oportunidade de adequá-los ao ambiente de leitura. Muitas atividades de pesquisa serão feitas com muito mais prazer pelas crianças, pois terão a sua disposição todo o material necessário para isso. A Biblioteca de Classe pode seduzir as crianças e os adolescentes atraindo-os para o exercício de ler e ensinando-os que a leitura ocupa um lugar de destaque em suas vidas.

Dependendo dos recursos de que a escola dispõe, muito pode ser feito pela citada biblioteca. Com a participação efetiva dos professores, dos alunos e dos familiares dos mesmos a Biblioteca de Classe poderá se constituir num patrimônio valioso para a educação, envolvendo toda a comunidade atendida pela unidade escolar, a qual poderá contribuir com doações e até com um trabalho voluntário dentro da biblioteca que nem sempre conta com um profissional específico para esta tarefa. Contatos com editoras para que elas se integrem a este projeto é igualmente importante, bem como a participação dos órgãos públicos responsáveis pela educação.

Gêneros Textuais ou Discursivos presentes na Revista Veja.com

Os gêneros textuais se constituem em situações da vida cotidiana e formais mais complexas. Onde quer que haja linguagem, atividade humana, haverá gêneros textuais.

Com relação aos Gêneros Textuais, Marcushi (2008), citado por Goreti (2012), escreve:

São fenômenos históricos, vinculados à vida social e cultural. Fruto de trabalho coletivo contribui para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. No entanto, mesmo apresentando alto poder interpretativo das ações humanas em qualquer contexto discursivo, os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa (MARCUSHI, 2008, p. única).

A afirmação abaixo veiculada pela mídia é um exemplo do que escreve Marcushi:

Boatos sobre fim do Programa Bolsa Família: Dilma

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20.4 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com