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Atps Mecanica Geral

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Por:   •  8/6/2013  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  638 Visualizações

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ETAPA 1

Passo 1

A Grua Fixa

O guindaste de torre fixa no solo possui a denominação “grua”, o qual possui uma grande variedade de modelos, a exemplo da torre giratória, torre giratória com lança móvel, torre estática com lança horizontal, torre estática com lança móvel e torre estática com lança articulada. Pode-se definir uma grua como uma lança (horizontal, inclinada ou articulada) suportada em uma torre vertical metálica (fixa ou giratória).

Por se tratar de um equipamento fixo na obra, deve-se planejar previamente a utilização de uma grua fixa no solo, não só em relação ao espaço no canteiro de obras, mas como também toda a logística da obra, consumo de energia a ser utilizado pela grua, construção da base de fundação, ou no caso das gruas ascensionais, cálculo para suportar a grua na estrutura da edificação.

As gruas ascensionais têm a sua torre apoiada na estrutura do edifício, geralmente no local do elevador. As suas vantagens são o custo, que é menor por se apoiar na estrutura da própria edificação e o seu raio de ação, que é maior por se localizar, na maioria dos casos, no centro da construção, sendo bem viável em obras com apenas uma torre. A principal desvantagem é o comprimento da lança, que não pode ser muito grande para não sobrecarregar a estrutura da edificação.

Sobre as gruas fixadas no solo, através da construção de uma base de fundação, elas exigem um espaço no canteiro para que após a sua desmontagem, toda a lança fique no chão para a retirada da sua estrutura. Este tipo de grua possui uma capacidade maior de carga e possui lanças de maiores alcances do que as gruas ascensionais, não interferindo na execução estrutural da edificação. Em obras com mais de uma torre, se torna vantajosa, já que pode ser construída entre torres, atendendo assim mais de uma edificação.

Figura 03: Desenho Esquemático da Grua Ascensional (Fonte: Gizele Staidel)

Características Gerais da Grua Fixa

É possível construir um prédio sem uma grua fixa, e analisando antes todas as possibilidades de distribuição de materiais, verificando o orçamento e tempo de entrega da obra, este equipamento pode ser altamente viável.

Uma grua passa a ser realmente indispensável em obras verticais com uma quantidade de pavimentos na qual apenas o elevador não seja o meio de transporte de materiais mais viável, como nas quatro torres da figura 05, em Madrid, Espanha (Torre Caja Madrid (250m, 2009), Torre de Crista (249m, 2008), Torre Sacyr Vallehermoso (236m, 2008), Torre Espacio (224,5m, 2008)), e/ou quando existe a necessidade de transportar materiais pesados, como estruturas pré-moldadas, metálicas, banheiro pronto e outros. Apesar de ser muito mais caro que um elevador de obra, o seu desempenho o faz ter um custo-benefício superior. Carvalho (2008) comenta: “já vi engenheiro de construtora grande dizer que comparou a grua com o custo de uma bomba que levasse o concreto até o último pavimento.” E completa: “Independente do resultado que ele 10 obteve, o cálculo foi equivocado por não considerar que a grua serve para transportar outras coisas além do concreto”. Esta comparação direta é um erro habitual na engenharia, a bomba se limita à concretagem, enquanto a grua distribui não só concreto, mas também qualquer tipo de material pesado que não exceda seu limite de segurança.

Guindaste (Montagem )

Seguimos o seguinte passo para instalar um guindaste de modo que ele possa subir continuamente e também ser removido e levado para baixo.

Construir o prédio com um guindaste no topo é uma tarefa relativamente fácil e realizada basicamente pelo próprio guindaste. O guindaste faz a montagem do andaime ou "mastro" onde ele está instalado nível por nível. Com isso, poderosos cilindros hidráulicos o empurram até o nível superior (algumas vezes isso é feito primeiro e, assim, a nova peça do mastro é inserida debaixo do guindaste). Dessa forma, ele fica fixo no lugar, realiza o seu trabalho e, quando estiver pronto, pode subir para o nível superior. Eventualmente, de acordo com o tipo de guindaste, peso e massa envolvidos, é necessário adicionar estabilizadores que conectem o andaime do guindaste ao edifício, proporcionando o apoio necessário conforme se aproxima do topo do edifício.

Remoção do guindaste

Após a conclusão do arranha-céu, o guindaste é literalmente desmontado, peça por peça. Isto pode acontecer de diversas formas, dependendo do tipo de guindaste, mas a maioria deles possui uma desmontagem facilitada. Normalmente, um guindaste maior será usado para içar o que está ligado ao topo da construção. Isso permite a separação das peças do guindaste principal que, lentamente, serão levadas ao chão. O mastro e a base do guindaste são abaixados pelo mesmo sistema hidráulico que os levantou. Quando a base já estiver abaixada, cada um dos níveis do mastro poderá ser desmontado. Para remover o segundo guindaste, geralmente usa-se um terceiro ainda menor, para descer as peças do segundo. Este terceiro é pequeno o suficiente para ser desmontado manualmente e removido através de um elevador ou mecanismo similar, deixando o arranha-céu intacto e todas as peças desmontadas no chão.

Às vezes, não é possível

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