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Axiologia

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Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  315 Visualizações

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AXIOLOGIA

Em grego o substantivo axía significa “preço”, “valor de alguma coisa”, e o adjetivo axios é “o que vale”, “que tem valor de”, “justo”. Na Antiguidade grega, além de referir ao preço, referia-se a “um homem de valor”.

A teoria dos valores surgiu a partir do século XIX como disciplina filosófica, e apesar de ser relacionada com maior frequência aos valores éticos, se estende também a valores políticos, econômicos, vitais, lógicos, religiosos.

Desde o nosso nascimento somos envoltos por valores herdados, estamos sempre fazendo o juízo de valor, quando coisas ou pessoas provocam em nós atração ou repulsa, quando fazemos julgamento se algo é bom ou mau.

Os principais filósofos que começaram no século XIX a desenvolver essa temática foram: Rudolf Lotze, Franz Brentano, Max Schler, sendo Friedrich Nietzsche o mais radical, que propôs a “transvaloração dos valores”, concluindo que os valores tais como são conhecidos não existiram de sempre, foram criados ao longo do tempo e incorporados pelo hábito.

Educação Moral

É o conjunto de regras de conduta adotado pelos indivíduos de um grupo social com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores do bem e do mal. Ser moral não significa receber passivamente as regras do grupo, mas aceitá-las ou recusá-las. O homem não nasce moral, mas torna-se moral. Esse processo de conscientização de valores fará a ligação entre a escola e á vida: educamos para que se formem pessoas capazes do “bem viver”, a partir de critérios morais, significa agir segundo princípios. Segundo o educador Reboul “todo professor é professor de moral, ainda que o ignore”.

Para Aristóteles a vida moral não se resume a um ato moral, mas a repetição e continuidade do agir moral.

No final do século XIX, o sociólogo Émile Durkheim, influenciado pela filosofia positiva, buscou critérios distanciados da visão religiosa, propôs uma moral leiga em que a disciplina moral fosse instrumento para aprender a agir de acordo com as normas estabelecidas na sociedade. Desenvolvimento do juízo moral sob o enfoque da construção de personalidades autônomas, Jean Piaget e Lawrence Kohlberg, enfocaram na organização pensamento e o julgamento. Piaget defende o estagio adequado para serem ensinado determinados conteúdos às criança respeitando suas reais possibilidades mentais ou seja, de acordo com seu desenvolvimento intelectual, afetivo e moral.

O psicólogo Lawrense Kohlberg dedicou-se a questão específica do desenvolvimento moral, ele preferia criar condições para que a pessoa alcançasse por si própria os estágios mais altos da moralidade, ou seja, a ética não é descoberta mas construída. Mostrou em suas experiências que agindo de maneira idêntica, as pessoas podem estar movidas por critérios diferentes caso queira escapar de uma punição, atender a um interesse particular, garantir a ordem social, ou, ainda simplesmente serem justas.

Suas ideias ainda exercem grande influência naqueles que buscam programas alternativos de educação moral. Alguns filósofos como Jurgen Haber, alguns pedagogos como: Josep Maria Puig, Maria Dolors Busquets.

Puig propõe a busca de diálogos de ação cooperativa que levem a tomada de consciência no trabalho escolar e em atividades de interação. Propôs uma abordagem sociocultural da educação moral que levou uma nova concepção de prática moral para ajudar a superar do agente e que consiga estabelecer com máxima clareza alguns de seus vínculos com o meio sociocultural.

Educação política: a cidadania

A educação política se dá pelo conhecimento das leis e aprendizado exercendo a prática da cidadania.

Permanecer indiferente à política, significa reforçar e justificar a política vigente e estar sujeito a todo tipo de manipulação. (ARANHA, p. 182)

No modelo democrático da Grécia antiga se deu a primeira experiência a cidadania (séc. V a.c.). Não incluía mulheres, escravos e estrangeiros. Gerando uma série de sequências de governos autocráticos e aristocráticos, atendendo aqueles a quem cabia obedecer e inferiorizando os demais.

Somente com a chegada do capitalismo no século XVIII, e a explosão das ideias liberais em oposição a antiga ordem aristocrática, é atribuído um novo conceito a cidadania, onde o cidadão terá direitos e deveres.

Em meados do século XX foi dado direito a todos, o voto direto sem discriminação, as leis trabalhistas conquistada

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