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BIODIESEL E SUAS VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE

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Por:   •  4/12/2013  •  2.126 Palavras (9 Páginas)  •  483 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Desde 2003 o Brasil começou a desenvolver trabalhos para a produção do biodiesel. Como política e estratégia energética, o Brasil procura diversificar as fontes de energia, buscando fortalecer a participação de fontes renováveis no abastecimento do mercado interno, como forma de prover segurança energética de forma sustentável. (JOSÉ N., 2006).

Segundo Augusto (2006), estimular o consumo das energias alternativas se traduz num incontestável fator para o desenvolvimento responsável das nações, principalmente objetivando a preservação e a conservação do meio ambiente, bem como, as reduções das alterações climáticas atuais e futuras.

Este trabalho se justifica pela importância do uso do biodiesel como fonte para a redução da dependência do petróleo, pela geração de trabalho e renda no meio rural e a relação ambiental como a melhoria da qualidade do ar.

De acordo com o site Biodieselbr.com, o protocolo de Kyoto obriga as nações a diminuírem a porcentagem de poluentes e gases liberados na atmosfera. Com isso, o desenvolvimento de novas tecnologias para redução de emissão de gases, caracterizará a base de governos e destino de investimentos. A fabricação e utilização do biodiesel vêm de encontro a essa tendência.

Como fonte para a produção do biodiesel tem-se os óleos vegetais, gordura animal, óleos e gorduras residuais, as produções destes materiais variam de acordo com as condições locais da região para a produção agrícola ou a criação dos animais. (BIODIESEL.BR, 2013).

2 OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo principal analisar as vantagens do ponto de vista do impacto ambiental do biodiesel em comparação com o diesel produzido de petróleo.

E como objetivos secundários e não menos importantes estudar o que é o biodiesel, as matérias-primas e sua produção.

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Biodiesel

De acordo com o SEBRAE (2013), biodiesel é um biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil, de acordo com a definição para biodiesel adotada na Lei nº 11.097, de 13 de setembro de 2005, que introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira.

Ainda de acordo com o SEBRAE (2013), conforme legislação vigente, resolução ANP Nº 7, de 19/03/2008, o Biodiesel é um combustível composto de álquil ésteres de ácidos graxos de cadeias longa, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais conforme a especificação contida no Regulamento Técnico.

Esse combustível é utilizado para substituição do óleo diesel, em percentuais adicionados no óleo diesel ou integral; nos motores à combustão dos transportes rodoviários e aquaviários, e nos motores utilizados para a geração de energia elétrica. (SEBRAE, 2013).

O biodiesel compõe, junto com o etanol, uma importante oferta para o segmento de combustíveis. Ambos são denominados de biocombustíveis por serem derivados de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a produção de energia), menos poluentes e renováveis. (SEBRAE, 2013).

3.2 matérias-primas

Segundo o site Biodieselbr.com (2013), as matérias-primas para a produção de biodiesel são: óleos vegetais, gordura animal, óleos e gorduras residuais. Óleos vegetais e gorduras são basicamente compostos de triglicerídeos, ésteres de glicerol e ácidos graxos. O termo moglicerídeo ou diglicerídeo refere-se ao número de ácidos. No óleo de soja, o ácido predominante é o ácido oléico, no óleo de babaçu, o laurídico e no sebo bovino, o ácido esteárico.

Ainda segundo o site Biodieselbr.com (2013), algumas fontes para extração de óleo vegetal que podem ser utilizadas: baga de mamona, polpa do dendê, amêndoa do coco de dendê, amêndoa do coco de babaçu, semente de girassol, amêndoa do coco da praia, caroço de algodão, grão de amendoim, semente de canola, semente de maracujá, polpa de abacate, caroço de oiticica, semente de linhaça, semente de tomate e de nabo forrageiro. Embora algumas plantas nativas apresentem bons resultados em laboratórios, como o pequi, o buriti e a macaúba, sua produção é extrativista e não há plantios comerciais que permitam avaliar com precisão as suas potencialidades. Isso levaria certo tempo, uma vez que a pesquisa agropecuária nacional ainda não desenvolveu pesquisas com foco no domínio dos ciclos botânico e agronômico dessas espécies.

De acordo com o site Biodieselbr.com (2013), entre as gorduras animais, destacam-se o sebo bovino, os óleos de peixes, o óleo de mocotó, a banha de porco, entre outros, são exemplos de gordura animal com potencial para produção de biodiesel. Os óleos e gorduras residuais, resultantes de processamento doméstico, comercial e industrial também podem ser utilizados como matéria-prima.

Os óleos de frituras representam um grande potencial de oferta. Um levantamento primário da oferta de óleos residuais de frituras, suscetíveis de serem coletados, revela um potencial de oferta no país superior a 30 mil toneladas por ano. (BIODIESEL.BR, 2013).

Segundo o site Biodieselbr.com (2013), algumas possíveis fontes dos óleos e gorduras residuais são: lanchonetes e cozinhas industriais, indústrias onde ocorre a fritura de produtos alimentícios, os esgotos municipais onde a nata sobrenadante é rica em matéria graxa, águas residuais de processos de indústrias alimentícias.

3.3 Processos de produção

3.3.1 Preparação da Matéria-Prima

Segundo ANA et al (2009), os procedimentos relativos a preparação da matéria-prima para a sua conversão em biodiesel visam criar as melhores condições para a efetivação da reação de transesterificação, com a máxima taxa de conversão.

3.3.2 Reação de Transesterificação

A transesterificação e um processo de conversão de triglicerídeos a ésteres de ácidos graxos e glicerina, através da reação com alcoóis, podendo ter a presença de um acido ou de uma base forte

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