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Brachiaria Ruziziensi

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Por:   •  2/10/2013  •  1.578 Palavras (7 Páginas)  •  569 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS MT

Curso de Agronomia 1º Semestre

PROJETO BRACHIARIA RUZIZIENSI

CAMPO AGROSTOLÓGICO

Rondonópolis 2013

FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS MT

Curso de Agronomia 1º Semestre

Felipe Yuri Sementino de Souza

Gustavo Pessoa

PROJETO BRACHIARIA RUZIZIENSI

CAMPO AGROSTOLÓGICO

Relatório apresentado à disciplina de introdução a Agronomia 1° semestre, curso de Agronomia, sob orientação do Prof. Rafael

Brachiária Ruziziensis

HISTÓRICO:

A Brachiaria ruziziensis é uma gramínea africana, especificamente do Congo e Quênia. Com excelente adaptação a maioria das regiões brasileiras. Pela qualidade de sua forragem, a Ruziziensis esta servindo de base para o desenvolvimento de novas cultivares de brachiárias. Tendo em vista a formação de palhada para o plantio direto, esta brachiária é a mais procurada, pelo volume de massa produzido e benefícios que proporciona ao solo, e pela alta sensibilidade aos herbicidas. Deve-se utilizar esta cultivar dentro de um planejamento cuidadoso, uma vez que ela apresenta pouca resistência à seca e ao pisoteio.

A Brachiaria ruziziensis vegeta em vários tipos de solo, desde os mais arenosos até os mais argilosos, porém requer um solo com uma boa drenagem.

É uma gramínea palatável para a maioria dos animais, tendo como grande vantagem a sua capacidade de vegetação em locais sombreados.

Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Essa espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura, sendo muito palatável. Não apresenta nenhum fator tóxico, não tolera geada e o fogo freqüente.

Com adubação nitrogenada, supera, em produção, as principais gramíneas. Satisfatoriamente manejada, tem demonstrado ser o capim ideal para competir com plantas invasoras. Sua floração é tardia e sua inflorescência se distingue da decumbens porque a gluma inferior se encontra distante do resto da espígueta. As folhas são largas, com pilosidade e de cor verde pálido.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

Nome científico:

Nome comum:

Ciclo vegetativo: Brachiaria ruziziensis

Ruziziensis

Perene

Quilogramas por hectare 8 a 10

Hábito de Crescimento Prostrado (Decumbente)

Altura (m) 1,0 a 1,5

Exigência em Fertilidade de solo Média

Tolerância ao Frio Média

Tolerância a Seca Baixa

Tolerância ao Encharcamento Baixa

Tolerância a Umidade de Solo Baixa

Tolerância a Cigarrinhas das pastagens Baixa

Proteina Bruta na Matéria Seca (%) - Potencial 06 a 12

Produção Matéria Seca (ton/ha/ano) 14

Utilização:

Pastejo, Controle de Erosão e Cobertura de Solo (Integração Lavoura Pecuária)

Animais Bovinos

Profundidade de plantio (cm) 2 a4

Altura de Entrada/Saída (cm) - Pastejo Contínuo 40 / 15

Capacidade Suporte Potencial Águas/Seca (UA/ha) 2,5 / 1,5

INDICAÇÕES

Pastagem: muito palatável. Não apresenta nenhum fator tóxico, de porte maior que a Brachiaria decumbens, tem excelente adaptação a maioria das regiões brasileiras.

Integração lavoura pecuária: onde e semeada após a maturação da soja para servir de pastejo para o gado no inverno.

Como palhada de cobertura para plantio direto: devido suas características a ruziziensis tem sido bastante utilizada como cobertura no plantio direto, pois apresenta um ótimo enraizamento melhorando a estrutura física do solo e reciclando nutrientes, menor formação de touceiras, facilidade no controle com herbicidas. Seu volume de massa oferece boa cobertura e inibi crescimento de ervas daninhas.

OUTRAS APLICAÇÕES

A Embrapa tem estudado este material no controle de mofo branco na cultura da soja e algodão onde se observou em experimentos que 80% dos escleródios recolhidos em parcelas com brachiária estavam mortos e parasitados por vários fungos diferentes.

RECOMENDAÇÕES AGRONÔMICAS

• Fertilidade do solo: média fertilidade.

• Forma de plantio: sementes.

• Sementes necessárias: 8 a 10 kg/ha.

• Profundidade de plantio: 2 a 4 cm.

• Tempo para a utilização: 90 a 120 dias após a germinação.

• Tolerância à seca: baixa.

• Tolerância a solos mal drenados: baixa.

• Tolerância ao frio: baixa.

• Temperaturas: diurna 33°C e noturna 28°C são ótimas para o crescimento.

• Consorciação: Centrosema, Pueraria, Calopogônio, Stylozanthes etc.

• Adubação: de acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de solo.

• Altitude: nível do mar até 2.000 m.

• Dormência da semente: sementes recém colhidas apresentam germinação de 25%.

• Pureza: mínima 50%

Germinação: mínima 60%.

PRAGAS E DOENÇAS:

Cigarrinha-das-Pastagens: (Zulia entreriana e Deois flavopicta) Considerada uma das principais praga das pastagens, a cigarrinha se alimenta de seiva, e ao se alimentarem, injetam toxinas que se coagulam no interior dos tecidos da folha, possivelmente desorganizando o transporte da seiva, o que causa a morte dos tecidos, originando o que chamamos de requeima.

A gramínea mais susceptível e a Brachiaria decumbens, mas em 2009 já se detectou danos em Brachiaria brizantha. A mais resistente.

Métodos de Controle:

Manejo: no início das primeiras chuvas, fase esta já com condições favoráveis para que os ovos saiam do período de quiescência e apareçam as primeiras ninfas. A incidência da luz solar reduz a sobrevivência da ninfa, logo o ciclo de vida das cigarrinhas será quebrado. Já durante as águas deve-se adotar um manejo com um resíduo pós pastejo mais alto, desta forma os fungos encontrarão um ambiente favorável ao seu desenvolvimento favorecendo assim o controle biológico.

Controle químico: Quando o nível de infestação estiver muito alto (> 20 ninfas/m2), o manejo pode ser associado ao controle químico (princípios ativos: Chlorpyrifós e Imida-cloprid)

Formigas cortadeiras: As formigas cortadeiras estão compreendidas em dois gêneros, Atta (formiga saúva) e Acromyrmex (formiga quenquém). As primeiras, saúvas, são insetos robustos que constroem grandes ninhos, em que comumente se nota a presença de grande quantidade de terra solta. As formigas quenquéns, a exemplo da formiga-boca-de-capim ou paraguaia, são menores que as saúvas, formando pequenos formigueiros isolados sem monte de terra aparente. Quando em alta infestação, este último grupo de formigas é responsável por “raspar” o solo das pastagens.

Controle:

No caso do estabelecimento da cultura em áreas degradas ou próximas de áreas que têm um histórico de ataque de formigas, o produtor deve fazer o controle antes da implantação. Já após a implantação, ele deve realizar o monitoramento da plantação. Mas caso o ataque ocorra, deve-se fazer então o controle, que se baseia no uso de moléculas químicas. Existem três tipos de controle: via iscas (formicidas), via inseticidas com formulação em pó e via fumigação.

Outras pragas

Além desses dois grupos, temos pragas eventuais, como as lagartas desfolhadoras; os percevejos, tanto da folhagem, quanto das raízes; os gafanhotos; algumas pragas de solo, como os corós; e outras pragas de ocorrência em outras culturas, como a lagarta elasmo. Podendo ser controlada sem grandes prejuízos.

MERCADO

O mercado para Brachiaria ruziziensis, se restringe a comercialização de sementes tanto para formação de pastagens, consorcio lavoura/ pecuária como para palhada em plantio direto na agricultura.

Seu uso tem aumentado por parte dos agricultores, que buscam uma gramínea de grande poder de cobertura de solo, sem muita formação de touceras, e de fácil controle com herbicida. Aliado a um grande poder de enraizamento.

O valor médio de mercado esta em torno de R$ 9,00 a R$10,00 o Kg.

Fontes:

ÁREA TÉCNICA-ECONÔMICA – Janeiro/12 Banco JBS

VARIEDADES DE PASTAGENS WWW.bancooriginal.com.br

http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_gramineas_tropicais_brachiaria.htm 02/05/2013

http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=2455 06/05/2013

http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=1374 06/05/2013

http://www.safrasulsementes.com.br/solucoes-para/consorciacao/brachiaria-ruziziensis.html 02/05/2013

Campo Agrostológico na Fazenda Anhanguera

Brachiária Ruziziensis

Data plantio: 09/04/2013

Valor cultural: 36%

Adubação: 4-14-8 150 kg/ha

Coleta de amostras de solo para analise. 17/04/2013

Avaliações:

17/04/2013

- População: 32 P/m²

- Sem praga

- Sem invasoras

- Estagio: 1 folha

Avaliações: 24/04/2013

- População: 29,36 P/m²

- Praga: sintomas ataque de formigas

- Invasoras Baixa quantidade

- Estagio: 4 folas

- Crescimento: 2,84 cm tamanho médio

Avaliações: 04/05/2013

- População: 29,36 P/m²

- Praga: sintomas ataque de

Lagartas

- Invasoras Baixa quantidade

- Estagio: 6 folhas

- Crescimento: 9,6 cm tamanho

médio

Avaliação 14/05/2013

- População: 22,77 P/m²

- Invasoras Baixa quantidade

- Estagio: 7 folhas

- Crescimento: 25 cm tamanho

médio

Avaliação22 /05/2013

- População: 23 P/m²

- Invasoras Baixa quantidade

- Estagio: 8 folhas

- Plantas apresentam um leve

amarelecimento devido a stress

hídrico

Avaliação29 /05/2013

- População: 23,7 P/m²

- Invasoras Baixa quantidade

- Estagio: 8 folhas

- Plantas apresentam um leve

acamamento devido a stress

hídrico

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