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Ciencias Contabeis

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Por:   •  14/5/2014  •  1.836 Palavras (8 Páginas)  •  300 Visualizações

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O profissional contábil infringiu as seguintes normas contidas no código de ética do contador.

Art. 3º é vedado ao profissional:

II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

O profissional assumiu um serviço que desonrou a classe contábil.

III – auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

O contador auferiu dos proventos decorrentes de pratica ilícita.

VIII – concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;

O profissional contábil agiu em ato definido como crime a legislação pois ajudou a fraudá-la.

O comportamento do contador diante das fraudes

O contador simplesmente não se absteve em fazer o serviço de fraudes da empresa, certamente, acertou uma certa quantia que lhe seria paga, para praticar de forma ilícita os atos descobertos pela mega operação da receita federal.

As penalidades que poderão ser aplicadas ao contador

Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades:

I – advertência reservada;

II – censura reservada;

III – censura pública.

§ 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

II – ausência de punição ética anterior; (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

III – prestação de relevantes serviços à Contabilidade. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

§ 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: (Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade;

(Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

II – punição ética anterior transitada em julgado. (Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)

§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)

§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública). (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)

§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa. (Renumerado pela Resolução CFC nº 819, de 20 de novembro de 1997)

Art. 14 O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)

Conceito de Comportamento Organizacional

Comportamento Organizacional é o estudo dos comportamentos dos indivíduos e de seus impactos no ambiente de uma empresa. Visa trazer maior entendimento sobre as lacunas empresariais para o desenvolvimento contínuo e assertivo de soluções, afim de: reter talentos, evitar o turnover e promover engajamento e harmonia entre os stakeholders.

Entender o comportamento organizacional é fundamental na dinâmica de manutenção e melhoria da gestão de pessoas, pois baliza o trabalho dos líderes e confere a estes a possibilidade de prever, e especialmente evitar problemas individuais ou coletivos entre os colaboradores.

Toda empresa tem sua própria cultura e estrutura organizacional. Algumas influenciam o mundo inteiro por sua ousadia e inovação, a influência da organização tem diretamente seus impactos nos comportamentos do Capital Humano, que inserido numa sociedade, também é um influenciador dos comportamentos.

Entre os Níveis de Estudos dos Comportamentos Organizacionais, destacamos:

Nível Individual – Estuda as expectativas, motivações, as habilidades e competências que cada colaborador demonstra individualmente através de seu trabalho.

Nível Grupal – Estuda a formação das equipes, grupos, as funções desempenhadas por estes, a comunicação e interação uns com os outros, além da influência e o poder do líder neste contexto.

O entendimento do Comportamento Organizacional possibilita também mapear os profissionais que necessitam de aprimoramento e desenvolvimento em alguns quesitos, como também identificar aqueles que se destacam em suas funções. Essa abordagem e visão sistematizada garante tanto o amadurecimento, como o melhor aproveitamento das competências de ambos.

Analisando o comportamento organizacional do caso Schincariol, podemos notar que toda a organização, em diferentes níveis hierárquicos, estavam participando direta e indiretamente das fraudes fiscais da empresa.

A situação econômica da organização, os dados apresentados até seu fechamento e após sua reabertura como uma nova marca.

A operação que, no dia 15 de junho, resultou na prisão por dez dias dos donos da Schincariol -- os irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, o tio Gilberto e seus filhos Gilberto Júnior e José Augusto -- vai entrar para a história dos negócios no Brasil. Batizada de Operação Cevada, foi a maior ação já empreendida pela Polícia Federal e pela Receita Federal para desbaratar um suposto esquema de sonegação fiscal. Nunca se viu no país a prisão de tantos empresários e executivos relacionados com uma empresa de abrangência nacional como a Schincariol -- a segunda maior marca de cerveja brasileira, com vendas de 2,5 bilhões de reais em 2004. A operação -- polêmica, devido a seus contornos midiáticos -- arrastou para a cadeia outras 65 pessoas entre diretores, fornecedores e distribuidores da marca, além de policiais e fiscais, acusados de manter um esquema complexo de burla ao Fisco que teria somado 1 bilhão de reais nos últimos quatro anos. As suspeitas incluem evasão de divisas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Os advogados da Schincariol afirmam que a ação pecou por truculência. "As prisões expuseram esses diretores e funcionários à execração pública sem nenhuma prova efetiva de culpa", diz Antonio Mariz de Oliveira, advogado da cervejaria.

Venda do grupo

Em 2011, 50,45% do Grupo Schincariol foi adquirido pela Kirin Holdings, do Japão, por R$ 3,95 bilhões.4

No final do mesmo o CADE aprova a compra 100% da empresa pela empresa Kirin Holdings por R$ 2,3 bilhões.5 6

Em 2012 a Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin7

A expansão da empresa e o papel da contabilidade.

A ampliação da linha de produção está sendo discutida com o governo estadual, que poderá conceder incentivos

O grupo Schincariol pretende investir cerca de R$ 50 milhões na ampliação das instalações de sua fábrica em Horizonte, a 42 quilômetros de Fortaleza. A informação foi divulgada com exclusividade ao Diário do Nordeste pela cúpula administrativa da empresa, que esteve, essa semana, na Capital cearense para receber o Prêmio Contribuintes 2009. Segundo Adriano Schincariol, presidente da organização, a ideia é acrescentar mais duas linhas inéditas de produção em Horizonte.

A fabricação de cerveja e refrigerante (ambos em lata) e a execução da linha de garrafas PET, no segmento de refrigerantes. "Estamos em conversação com o governo estadual e a prefeitura da cidade, que são nossos parceiros e sempre nos apoiaram, em busca de incentivos para realizar essa ampliação. Deveremos dar os primeiros passos na viabilização desse projeto já em janeiro ou fevereiro", adiantou o presidente da Schincariol.

De acordo com Adriano, o Grupo está satisfeito com o posicionamento de seus produtos no Brasil e, particularmente, no Nordeste. Em cinco anos, a empresa - praticamente - dobrou seu tamanho e faturamento. Das 14 unidades fabris da Schincariol no Brasil, 12 foram construídas nos últimos 12 anos. Média de uma fábrica por ano. Todavia, no momento atual, não há interesse em instalar mais unidades no País.

Conforme a direção da empresa, as fábricas estão muito bem distribuídas no Brasil, o que facilita a logística.

Faturamento

Em 2008, o faturamento da produtora de bebidas foi superior a R$ 5,5 bilhões. Para este ano, a expectativa do balanço, que só deve sair oficialmente em março, é de ter melhorado (e muito) esse desempenho. "Acredito que, em 2009, o faturamento deva ter chegado à casa dos dois dígitos. No País, temos entre 13% e 14% do mercado, e estamos muito bem perto da liderança no Ceará", informou Adriano, que acredita ser a valorização do funcionário, uma das principais razões para o crescimento expressivo do Grupo Schincariol. Ao todo, a organização emprega nove mil funcionário diretos e 65 mil indiretos em todo território nacional.

Os dados chamam a atenção de investidores internacionais que, inúmeras vezes, nos últimos anos, propuseram a compra da cervejaria. Contudo, segundo a presidência do grupo, não há interesse da família Schincariol em deixar de ser a única empresa no setor composta por 100% de capital brasileiro. "A única coisa que está à venda aqui é a nossa cerveja gelada", brincou Adriano, que não nega preferir divulgar a imagem de uma companhia administrada pela família (o vice-presidente, Gilberto Schincariol, por exemplo, é seu primo).

Este ano, o Grupo Schincariol completou 70 anos de existência. Porém, só a partir de 1989, foi iniciada a produção de cerveja, o carro-chefe da companhia, que, atualmente, detém um portfólio de 192 itens. "Estamos evoluindo e diminuindo, cada vez mais, a dependência de cerveja e nos tornando um empresa de bebidas, com um leque mais variado de produtos", explicou o empresário.

Unidade do Ceará

A unidade da Schincariol em Horizonte completou dois anos no último dia sete de dezembro. Lá, são produzidas as cervejas Nova Schin e Glacial, que abastecem todo o Ceará e alguns estados vizinhos (Paraíba, Rio Grande do Norte e parte de Pernambuco). Neste período do ano, acapacidade de produção chega a 62 mil garrafas/ hora e 45 mil engradados por dia.

Segundo a direção da empresa, a fábrica em solo cearense é a mais moderna do Brasil, com equipamentos de última geração e com alto nível de automação. Além disso, a maior parte dos 184 trabalhadores com carteira assinada são da região (Horizonte, Pacajus, Maracanaú e Fortaleza). De quebra, ainda são gerados mais de 700 empregos indiretos.

Compromisso ambiental

A Schincariol de Horizonte deve por em prática, em janeiro, dois projetos de reúso de água, que irão reduzir o consumo total da fábrica em 30%. Essa água deverá ser reaproveitada na jardinagem e em ações rotineiras de limpeza como lavagem de garrafas e piso. De acordo com o gerente industrial, João Inácio Balensifer, responsável pela unidade, só na produção, são consumidos 3,8 litros de água para cada litro de cerveja. "Por hora, são necessários 150 metros cúbicos de água. O consumo mensal de toda a fábrica gira em torno de 60 milhões de litros", informou João Balensifer. A água é fornecida em estado bruto pela Cogerh e a fábrica possui umaEstação de Tratamento de Água (ETA) própria para, só então, utilizá-la na produção.

5. Aspectos éticos desconsiderados nas estratégias e argumentos dos responsáveis pela empresa.

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