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Comportamento Organizacional

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Por:   •  22/4/2014  •  8.879 Palavras (36 Páginas)  •  216 Visualizações

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O que é Comportamento Organizacional?

Comportamento Organizacional é um campo de estudo que ajuda a prever, explicar e compreender os comportamentos nas organizações. É o estudo do comportamento humano no local de trabalho, da interação entre as pessoas e entre a empresa em si. Refere-se ao processo e não ao conteúdo do trabalho administrativo.

Podemos dizer que é uma especialidade que investiga três determinantes do comportamento nas organizações: indivíduos, grupos e estrutura, utilizando-se desse conhecimento para promover uma maior eficácia organizacional.

Em Comportamento Organizacional estuda-se tanto a natureza das organizações quanto o papel que a pessoa desenvolve dentro delas. Essa ciência enfoca como melhorar a produtividade, reduzir o absenteísmo e a rotatividade e aumentar a cidadania organizacional e a satisfação no trabalho.

Dessa forma, Comportamento Organizacional é uma das principais áreas de aplicação da Psicologia e seu foco está voltado ao aspecto humano das organizações; ou seja, a disciplina se preocupa em analisar e compreender o comportamento de cada indivíduo na organização, assim como aumentar o bem-estar de todo o grupo de funcionários dentro do contexto do trabalho.

O que é uma organização?

Uma organização é a junção de esforços individuais que tem como objetivo realizar propósitos coletivos. Por intermédio de uma organização é possível alcançar metas que seriam impossíveis para uma só pessoa. Uma organização é formada pela soma de pessoas, máquinas, equipamentos e recursos financeiros.

O pré-requisito básico para o funcionamento de uma organização é ter em seu quadro pessoas que sejam capazes de se comunicar e que estejam dispostas acontribuir na ação conjunta a fim de alcançar um objetivo comum.

Os objetivos das organizações variam dos lucrativos aos educacionais, religiosos, políticos, sociais e filantrópicos. Nas organizações, a limitação final para alcançar os objetivos não é mais a capacidade intelectual ou a força, mas a habilidade de trabalhar de maneira eficaz com os outros.

Os objetivos das organizações variam dos lucrativos aos educacionais, religiosos, políticos, sociais e filantrópicos. As organizações são distintas dos grupos e sociedades em termos de complexidade estrutural, isto é, em diferenciação vertical. À medida que ocorre maior divisão do trabalho, aumenta a complexidade horizontal da organização. Conforme novos níveis verticais surgem, como hierarquias para melhorar processos de controle e regulação, a complexidade vertical aumenta.

Numa sociedade moderna e globalizada, em que as organizações são sistemas sociais, todo processo produtivo é realizado dentro delas, mostrando não só a importância desses agentes como também a necessidade de um pensamento crítico a respeito da sua configuração e atuação.

Quando a finalidade de uma organização é gerar lucro, ter autossustentação e obter retorno de capital estamos diante de uma empresa; ou seja, de um empreendimento que procura integrar recursos humanos e não humanos (financeiros, físicos tecnológicos mercadológicos) para atingir seus objetivos.

A relação entre pessoas e organizações

A produção de bens e serviços não pode ser desenvolvida isoladamente bem como os indivíduos não podem sobreviver sem as organizações. As pessoas são o principal ativo de uma organização, o recurso mais importante, que dá vida à dinâmica organizacional, ou seja, o recurso humano. Quanto mais industrializada é uma sociedade, mais numerosas e complexas se tornam suas organizações. Estas passam a criar um grande impacto na qualidade de vida das pessoas, que nascem, crescem, são educadas, trabalham e se divertem dentro dessas organizações

Na verdade, as organizações existem para que os indivíduos possam satisfazer as suas necessidades emocionais, intelectuais, econômicas, entre outras. Necessidades que, muitas vezes, os indivíduos não podem alcançar isoladamente por conta de suas limitações.À medida que as organizações crescem e se multiplicam, maior se torna o grau de complexidade dos recursos necessários à sua sobrevivência. Além disso, não se pode perder de vista a percepção de que as organizações são unidades sociais intencionalmente construídas e reconstruídas para atingir objetivos específicos.

Uma organização nunca é uma unidade pronta e acabada, mas sim um organismo social vivo, sujeito a mudanças. Disso decorre a preocupação em gerenciar recursos e situações para que as pessoas se sintam motivadas e afinadas com as metas organizacionais. Uma organização sadia necessita promover o treinamento de seus funcionários, levando-os a comportamentos cooperativos e buscando o nível de competitividade adequada.

Quando se ultrapassa o nível satisfatório de competitividade, criam-se distorções éticas e graves distúrbios nos relacionamentos interpessoais e nos processos de liderança e motivacional.

Nos últimos anos, o processo de desenvolvimento das empresas tornou-se muito complexo, gerando vários problemas, que vão desde a comunicação truncada até a falta de motivação e liderança – além daqueles relacionados à saúde física e mental dos funcionários. Uma empresa doente cria funcionários doentes, que perpetuam esse processo nos grupos de trabalho. A questão do poder, da ética e da aceleração nas organizações tem-se constituído um dos elementos mais importantes para a análise organizacional. As empresas, como as pessoas, trabalham a partir de uma ideologia, fixando paradigmas e, muito raramente, mudando-os.

Breve histórico das organizações

Na Idade Média, as organizações se estruturavam em torno da terra e dos seus proprietários. Os monarcas e os senhores feudais criaram suas próprias organizações como forma de manter e expandir seu poderio – o exército e a corte são exemplos disso

A evolução do processo econômico-social, desgastando as velhas instituições, gerando novas organizações, inaugurou o sistema capitalista e suas inúmeras organizações. Inicialmente, o capitalismo foi visto como um sistema que poderia beneficiar as pessoas em geral, acabando com a concentração de poder da Igreja e dos monarcas. Porém, depois de se aliar a eles, o capitalismo se expandiu, absorvendo quase todas as instituições e valores dos seres humanos.

Após a Revolução Industrial, o caráter explorador, manipulador e autoritário do capitalismo gerou uma enorme distância entre proletários e patrões.

O início do século XX marcou o surgimento de novas instituições e, consequentemente, de organizações

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