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Comunicação Hospitalar

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Por:   •  5/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.865 Palavras (20 Páginas)  •  196 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho engloba os processos de administração, comunicação e marketing do Hospital da Baleia. O redigimos levando em conta a história e tradição do Baleia, ao mesmo tempo em que buscamos determinar seu lugar atual no cenário da saúde e as suas perspectivas para o futuro.

O mundo contemporâneo está em constante mudança, o que faz com que as empresas que desejam se manter no mercado tenham que se atualizar frequentemente. As tecnologias estão cada vez mais modernas e as trocas de informações estão cada vez mais rápidas, fazendo com que a concorrência se torne cada vez mais ferrenha. Enquanto uma empresa trabalha para produzir e comercializar o seu produto/serviço, outra empresa trabalha para torná-lo obsoleto.

Nesse cenário, o público se torna muito mais exigente, pois possui muito mais poder e opções ao alcance de suas mãos. Ao estar conectado, o individuo obtém informações e expressa sua opinião em questão de segundos. Dessa forma, o público tem o poder de, através de seus comentários, decidir os caminhos das organizações: onde serão feitos os investimentos, os modos de comunicação etc. Sendo assim, a pesquisa de marketing e a forma com que a instituição se comunica com seus públicos define se ela vai se manter no mercado ou não.

Visto esse panorama, buscamos mostrar quais os procedimentos adotados pelo Hospital da Baleia para se conservar como um hospital referencia em diversas enfermidades, para manter sua imagem pública transparente e reconhecida pelo público, para conseguir e manter parcerias e para ter acesso ás tecnologias e aos tratamentos modernos, já que grande parte de seus leitos pertence ao SUS.

A ORGANIZAÇÃO

O Hospital da Baleia foi fundado por Benjamin Guimarães, em 1944, na antiga Fazenda da Baleia, doada pelo então governador Benedicto Valadares, localizada na Mata da Baleia, região Leste de Belo Horizonte.

A instituição sempre se mostrou como modelo para a saúde pública de Minas Gerais. Logo na sua inauguração, por se localizar em uma mata, tornou-se referência no tratamento das pessoas com tuberculose, já que elas necessitavam de ar puro e clima ameno, típicos de Belo Horizonte. Durante a sua história o Baleia conquistou sua credibilidade junto à população, prestando serviços com excelência e causando grande impacto social com sua atividade.

A Instituição conta com uma gestão austera, que se traduz na racionalidade e eficácia no uso e na aplicação dos recursos, na transparência com a prestação de contas, na busca pela sustentabilidade e, sobretudo, na capacidade de reter profissionais da mais alta competência e dedicação.

Além de tudo isso, o Hospital da Baleia é credenciado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Hospital de Ensino. Sendo assim, possui programas de Residência Médica, internato de medicina, estágios curriculares na área de saúde e pesquisas na área médica. Os serviços são viabilizados por cerca de 1000 colaboradores e 260 médicos.

No Hospital da Baleia as equipes trabalham focadas no bem-estar dos cidadãos em tratamento. Crianças e adultos são tratados de forma humanizada, respeitando-se os valores individuais. O expressivo volume e qualidade dos serviços, destinados majoritariamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), são pautados na dignidade humana fazendo do Hospital da Baleia uma das principais instituições de saúde de Minas Gerais.

2 REFERENCIAL TEORICO

2.1 TEORIA DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Segundo Nassar (2008, pág. 73) a comunicação organizacional tem como objetivo de estudo os processos comunicacionais, no âmbito das empresas e instituições, suas redes de relacionamento e sociedade. Para Riel (1995) comunicação organizacional engloba relações públicas, estratégias organizacionais, marketing corporativo, propaganda corporativa, comunicação interna e externa, enfim um grupo heterogêneo de atividades de comunicação, voltadas fundamentalmente para os públicos ou segmentos com os quais a organização se relaciona e depende.

Kreps (1990) por sua vez, entende a comunicação organizacional como um processo, através do qual os membros da organização obtêm as informações pertinentes sobre ela e as mudanças que nela ocorrem. Na perspectiva deste autor, a comunicação organizacional desempenha uma função de fonte de informação para os membros da organização. Para Kreps (1990), informação se constitui na variável intermediária que une a comunicação à organização.

Goodall Jr. e Einsberg (1997) explicam que a comunicação não deve ser vista como transferência de informação. Segundo eles, esse é um modelo linear, simplificado e incompleto, pois entende que cabe ao emissor definir o significado das mensagens repassando-o aos demais. O feedback deve ser enfatizado, principalmente através do comportamento manifestado, não apenas expresso verbalmente, mas sim, considerando a mensagem, como é recebida e entendida, como o receptor irá desconstruir/construir o seu significado (GOODALL e EINSBERG, 1997).

Segundo Restreppo (1995) a comunicação nas organizações deve ser entendida de forma integral, permeando todas as ações organizacionais, viabilizando de maneira permanente a construção de sua cultura e identidade, e marcando um estilo próprio e suas formas de projetar-se na construção de sua imagem. Restrepo (1995) respalda seu ponto de vista com a seguinte afirmação:

O estabelecimento de visão, missão e valores sólidos contribui para a permanente construção da cultura e identidade da Instituição. As ações organizacionais se tornam relevantes para o cumprimento dos objetivos fundamentais da empresa, de forma integral e não de objetivos específicos de determinada área da Instituição (RESTREPO, 1995, p. xx).

Restrepo (1995) ainda chama a atenção para o fato de que a organização é um núcleo de decisões cujas formas de socialização, fruto da interação humana, são determinantes para sua configuração e nessa configuração a cultura vai sendo construída. Segundo ele, a organização seria como um conjunto de unidades coletivas de ação constituída para atingir objetivos e dirigida por um poder que estabelece uma forma de autoridade que determina o status e o papel de seus membros. Seguindo o raciocínio desse autor, vemos que a comunicação, então, pode ser entendida como um composto que dá forma à organização, fazendo-a ser o que é.

Para Scroferneker

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