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Comércio Exterior: A Eficiência Do Brasil No Escoamento De Seus Produtos.

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Por:   •  15/3/2015  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  487 Visualizações

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Objetivo Geral

Analisar o desempenho do Brasil na exportação de seus produtos e compará-lo ao desempenho da África do Sul, ambos países emergentes.

Objetivo Específico

• Definir Comércio exterior

• Demonstrar o desempenho do Brasil na exportação no período dos últimos três anos.

• Discutir o desempenho da África do Sul na exportação no período dos últimos três anos.

• Comparar as atuações de Brasil e África do Sul nas exportações.

Problema

Quão eficiente é o escoamento dos produtos brasileiros comparado a um país como a África do Sul.

Justificativa

Ao contrario do que pensamos comércio exterior e comércio internacional podem ser classificados de maneiras diferentes. Rebono (2009) sugere que o comércio internacional é o intercâmbio de mercadoria e serviços e movimentação de capitais (dinheiro) entre nações, enquanto comércio exterior são os termos, regras e normas nacionais das relações de negócios, transações e estudos realizados no comércio internacional. Em consonância com isso, Cortiñas Lopez (2007) afirma que comércio internacional é o conjunto de operações realizadas entre países onde há intercambio de bens e serviços ou movimentos de capitais que são regidos por regras e normas, resultantes de acordos negociados em órgãos internacionais como a OMC (Organização mundial do comércio). Em contra partida para ele comércio exterior:

Representa a relação comercial de um país especifico com os demais, expressa em termos, regras e normas internas (legislação), em função de interesses, prioridades, limitações e exigências, visando resguardar os interesses do país, preferencialmente sem colidir com as normas do comércio internacional. A expressão comércio exterior deve ser seguida do nome do país referido, isto é, convém ser utilizada em alusão a um país especifico. (2007, p. 193).

Logo, observamos que o correto é dizer comércio exterior do Brasil. Essa espécie de comércio é composta principalmente por dois atos, o ato de exportar (vender) e o ato de importar (comprar). No entendimento de Vazquez (2009), a exportação proporciona ao país uma abertura para o mundo, além de uma forma de confrontar-se com os demais parceiros e de frequentar a melhor escola de administração, haja vista que, lidando com diferentes nações, o exportador compreende técnicas e conceitos aos quais não teria acesso em seu mercado interno. Cortiñas (2007) revela algumas razões para exportar, entre elas a busca de maiores lucros, a ampliação de mercados e a incorporação de tecnologia, ele explicita ainda que “exportar é uma alternativa estratégica de desenvolvimento, na medida em que estimula a eficiência” (2007, p. 31), assim observamos que a além de maiores lucros, o fato de desenvolver a organização também é uma forte razão para investir na exportação,

Ainda referenciando o mesmo autor, denomina-se importação a entrada de mercadoria em um país, procedente do exterior, no momento do desembarque aduaneiro, ou seja, só é importação no momento em que a mercadoria comprada de outra nação desembarca na alfândega.

No Brasil, o comércio internacional vigora desde seu descobrimento, com foco principal na agricultura os principais produtos exportados eram: o pau-brasil, o açúcar, o ouro, a borracha, o algodão e o café. Esse modelo agrário – exportador predominou até 1930 quando começou o processo de industrialização. Desde então houve liberações e restrições das importações, ampliação dos mecanismos de incentivo as exportações. A criação de diversos programas como: a PSI (Programa de Substituição de Importações – Criação capaz de substituir importações e gerar excedentes), e conselhos como: o Concex (Conselho de Comércio Exterior, em 1966), o CMN (Conselho Monetário Nacional, em 1984) e a CPA (Conselho de Política Aduaneira, em 1987).

Entre 1990 e 1993 ocorreu à abertura da economia brasileira ao comércio internacional, e uma guinada radical em função do processo de globalização e das mudanças das prioridades mundiais impulsionada pela revolução tecnológica. No fim dessa década sobreveio ao país uma forte desvalorização do real, que só foi realmente controlada de 2005 a 2006, fazendo com que diversos setores perdessem competitividade, apresentando no final desses dois anos estagnação ou mesmo retração em suas importações, embora o valor exportador pelo país tenha crescido substancialmente. (Cortiñas Lopez, 2007).

De acordo com a Associação do comércio exterior no Brasil (AEB, 2012) ,em 2007, como reflexo da valorização do real, as importações cresceram em percentuais maiores que as exportações, logo os superávits comerciais começaram a diminuir gradativamente, situação revertida em 2011 com o aumento da cotação das commodities (produtos primários de uso mundial, que segue preços mundiais). Concordando com o exposto o Grupo de Economia / Fundap (2011) afirma que foi nesse ano que o Brasil apresentou desempenho recorde no comércio exterior, alcançando o indicador de US$ 212,1 bilhões, superando a marca de US$ 169,4 bilhões de 2008.

Assim observamos que 70% das exportações brasileiras são compostas por commodities, produtos em que o Brasil não tem nenhum controle sobre suas cotações internacionais e nem sobre as quantidades a serem exportadas (AEB, 2012). Apropriadamente, Cortiñas Lopez revela que:

A demanda externa de produtos brasileiros é composta, basicamente, de commodities agropecuárias e minerais, in natura, semi – elaboradas e industrializadas, as quais perfizeram, em 2006, cerca de 94% da tonelagem exportada e em torno de 60% do valor. Os produtos manufaturados propriamente ditos representam algo em torno de 6% da tonelagem e aproximadamente 40% do valor, com destaque para produtos de baixa e média tecnologias, liderados pelo setor automotivo. (2007, p.214)

E ainda hoje é assim, em outubro de 2014 tínhamos um déficit de US$ 1,87 bi. A balança comercial desse mês apresentou o pior desempenho desde 1998, às exportações apresentaram um recuo nos produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados de 15,4%, 30,3% e 1% respectivamente. AEB (2014). Mesmo com déficit o saldo desse ano teve um leve melhora, já

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