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Concentração de poder

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Por:   •  11/9/2013  •  Seminário  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Apesar de o método brasileiro de administrar e fazer negócios não estar enquadrado entre os melhores do mundo em termos de competitividade, nossa capacidade de atingir esse status quo é admirável. Vivemos em uma época de mudanças rápidas contínuas, na qual a flexibilidade, a criatividade e a adaptabilidade são características primordiais. Estando essas características intrínsecas no povo brasileiro, bastam algumas outras medidas serem adotadas e algumas mazelas deixadas para trás, para que o estilo brasileiro de administrar seja reconhecido como um dos melhores do planeta.

Concentração de poder: a sociedade brasileira tem se legitimado do poder racional-legal para o estabelecimento e a manutenção da autoridade, criando uma cultura de concentração de poder, baseada na hierarquia e na subordinação. A concentração de poder coloca nas mãos de uma pessoa os destinos da organização.

* Personalismo: o magnetismo exercido pelas pessoas, por meio de seus discursos ou de seus poderes de ligações (relações com outras pessoas ou instituições), parece destacar-se no cotidiano brasileiro. No Brasil, o indivíduo não incluído à sociedade é considerado um ser marginal em relação aos outros membros.

* Paternalismo: a combinação dos dois traços mencionados, concentração de poder e personalismo, em maior ou menor grau, têm como síntese o paternalismo. Nas sociedades em que o poder é distribuído de forma desigual, como no Brasil, e onde existe a tendência de permanecer nessa situação, ocorre um fenômeno psicossocial de dependência continuada dos liderados pelos líderes, aceito por ambos, nas condições apresentadas.

* Postura de espectador: o traço cultural denominado postura de espectador leva a comportamentos de baixa iniciativa, à pouca capacidade de realização por autodeterminação e à transferência de responsabilidade das dificuldades para as lideranças. A postura de espectador interfere diretamente na postura estratégica das empresas em relação a seu ambiente de negócios. Além disso, o brasileiro tem a tendência de aceitar com passividade a condição externa e reagir defensivamente.

* Formalismo: a discrepância entre a conduta concreta e a norma prescrita denomina-se formalismo. Esse processo pode atingir as configurações de nepotismo, favoritismo e até mesmo subornos, isto gera instabilidade e insegurança. O formalismo é a criação de normas com o objetivo de proporcionar uma aparente estabilidade nas relações sociais.

* Impunidade: estando os líderes ao largo das punições, isto fortalece sua posição de poder. Onde a lei só existe para alguns e onde os direitos individuais são monopólios de poucos, a apatia só pode crescer, deixando o brasileiro cada vez mais espectador. A impunidade tende a gerar um clima de baixa motivação e de grande permissividade nas organizações.

* Lealdade pessoal: a coesão social no Brasil está sujeita a uma ética pessoal que se manifesta pela lealdade às pessoas. O membro do grupo valoriza mais as necessidades do líder e dos outros membros do seu grupo do que as necessidades de um sistema maior, como a organização a qual está inserido por exemplo.

* Evitar conflito: a relação entre os indivíduos, em uma situação de desigualdade de poder, pode levar a um grau de alienação, baixa motivação e a conseqüentes traços de passividade e pouca iniciativa.

* Flexibilidade:

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