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Concorrencia Segundo Kotler

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Por:   •  15/4/2014  •  3.480 Palavras (14 Páginas)  •  15.906 Visualizações

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ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA SEGUNDO PORTER E KOTLER

Aluno: Raquel Rech Felipe

Prof. Orientador: Louise Lage

Tecnólogo em Gestão Comercial

RESUMO

Esta pesquisa estudou as estratégias competitivas do comércio varejista segundo o modelo de Michael Porter e Philip Kotler. Este estudo explica que em decorrência das transformações nas relações econômicas, a competitividade ganhou status de garantidora da existência das empresas no escopo competitivo. Diante da estrutura de mercado, as empresas assumem um comportamento, através de ações e decisões estratégicas. Confirmou-se que a análise da concorrência merece destaque, visto que pode comprometer a sobrevivência das empresas do setor. O referencial foi escolhido com o objetivo de mostrar a concorrência por meio de duas perspectivas diferentes, a administração e o marketing.

Palavras-chave: Análise. Concorrência. Estratégias. Kotler. Porter.

INTRODUÇÃO

A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente. Identificar os concorrentes já foi uma tarefa fácil, bastava ver se a loja ao lado ou alguma outra instalada no mesmo centro comercial vendia os mesmos produtos, assim já se poderia ter uma perfeita análise da concorrência.

No entanto, hoje, com o aumento de tipos de serviços e produtos, o consumidor está cada vez mais exigente, e o mercado tem de correr atrás de novas diferenciações para se distinguir de seus concorrentes, que estão cada vez mais rápidos e astuciosos. As empresas devem estabelecer estratégias para se tornar competitivas, estratégias essas que devem ser definidas a partir da análise correta de diversos indicadores que estão presentes no varejo.

Com uma análise da concorrência feita de forma adequada tem-se uma visão de quem são os seus principais concorrentes, quais as suas estratégias, pontos fortes e pontos fracos e dispor de informação competitiva que lhe permitirá um conhecimento mais sistematizado do mercado em que opera, permitindo-lhe tomar decisões com ainda mais confiança.

Michael Porter e Philip Kotler são dois teóricos que estudam as estratégias competitivas do mercado. Porter se volta para a análise sob uma perspectiva da administração, já Kotler verifica a concorrência pelo marketing. Com base nessas teorias, este artigo pretende verificar a análise mais adequada das estratégias de concorrência, identificando os seus pontos fortes e os principais erros no mercado.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conceito de concorrência

Concorrência trata se basicamente da disputa entre produtores de um mesmo bem ou prestadores de um determinado serviço que buscam atender um mesmo público-alvo, muitas vezes compartilhando na mesma localização. A rivalidade competitiva é um processo permanente das empresas para encontrar e manter uma dada vantagem competitiva. Sem a existência de concorrência não existira, a necessidade de estratégia. Contudo o erro mais comum de todos é pensar-se que sucesso concorrencial decorre do fato de “ser o melhor”, o que não é uma ideia garantida, uma vez que conduz a uma corrida incansável porem as vezes sem sucesso.Em situações de elevada rivalidade os concorrentes procuram sempre captar clientes, e a competitividade tornou-se sinônimo de sobrevivência para as empresa que vivem em função de mudanças de preços e descontos de quantidade.

Para Porter (1993), “o conceito mais adequado para competitividade é a produtividade. A elevação na participação de mercado depende da capacidade das empresas em atingir altos níveis de produtividade e aumentá-la com o tempo”.

O autor afirma ainda que

a competitividade, é vista e compreendida sob diversas óticas, podendo ser atribuída conforme o panorama macroeconômico, impulsionado por variáveis como taxas de câmbio e de juros, déficits e políticas governamentais, baixos dispêndios com força de trabalho, recursos naturais, e, acima de tudo, diferenças de práticas administrativas.

Dentro desse mesmo conceito, Kotler afirma que (2000, ps. 241 e 242) “a faixa de concorrente real e potencial de uma empresa é na verdade bem mais ampla. Uma empresa está mais propensa a ser atingida por novos concorrentes e novas tecnologias do que por concorrentes já existentes”.

Kotller conseguiu distinguir concorrência em:

Concorrência monopolista: muitos concorrentes são capazes de diferenciar suas ofertas no todo ou em parte (restaurantes, lojas de produtos de beleza). Os concorrentes enfocam os segmentos do mercado em que podem atender as necessidades dos clientes de modo superior e impor um preço premiun.

Concorrência Pura: muitos concorrentes oferecem o mesmo produto e serviço (mercado de ações, mercado de commodites). Uma vez que não há uma base para diferenciação, os preços dos concorrentes são praticamente os mesmos. Nenhum concorrente investe em propaganda a não ser que este crie um diferencial psicológico (cigarros, cerveja) quando seria mais apropriado descrever o setor como uma concorrência monopolista.

Conceitos de estratégias de análise de concorrência

A estratégia competitiva envolve o posicionamento de um negocio de modo a maximizar o valor das características que o distinguem de seus concorrentes.

Segundo Porter (1999, p. 52) “o lema da estratégia competitiva é ser diferente. Significa escolher, de forma deliberada, um conjunto diferente de atividades para proporcionar um mix único de valores”.

Então análise da concorrência nos permite saber quem são nossos principais concorrentes, diretos e indiretos, quais as suas estratégias, pontos fortes e pontos fracos, e também dispõem de informações competitivas que lhe permitem um conhecimento mais sistematizado do mercado em que opera, permitindo-lhe tomar decisões com ainda mais confiança.

Para Porter (1985, p. 3), “uma vez diagnosticada as forcas que afetam a concorrência em uma indústria e suas causas básicas, a empresa esta em posição para identificar seus pontos fracos e fortes em relação a industria. Do ponto de vista estratégico, as condições cruciais são o posicionamento da empresa quanto as causas básicas de cada forca competitiva. Onde a empresa deve se posicionar em relação aos substitutos? Contra as fontes

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