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Conjuntura Economica 2015

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Por:   •  11/2/2015  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  545 Visualizações

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Atual Conjuntura Econômica e Expectativas

Na atualidade, o Brasil está passando por uma “Estagnação Econômica”. Com uma previsão de crescimento próximo a zero, a perspectiva de melhora ficará apenas para 2016.

É fato que o Brasil está vivendo hoje um pesadelo: baixo crescimento e alta inflação, levando a um momento de estagnação. Tal realidade é consequência de uma má relação entre demanda e oferta na economia do país, logo que questões relacionadas à demanda (consumo, emprego, renda, etc..) vêm apresentando resultados insatisfatórios, e, questões associadas à oferta (competitividade, produtividade, investimentos, etc..) também vêm perdendo suas forças aos poucos.

Conforme estudado, o PIB brasileiro é, basicamente, dividido dessa forma: 70% para serviços e consumo e 30% de indústria e investimento. Dessa forma, poderemos falar em recolocar a economia brasileira em um caminho de crescimento e desenvolvimento apenas quando a dinâmica entre esses fatores voltar a se equilibrar.

Podemos citar a falta de confiança de consumidores, empresários e investidores como agentes econômicos da situação atual da nossa economia, diante do quadro de inflação alta, crescimento baixo e juros elevados. Nosso grupo analisou os principais fatores da conjuntura economia, como se pode ver abaixo.

Aumento dos Preços

Foi anunciado pelo atual ministro, Joaquim Levy, um pacote de aumento de uma série impostos que deve melhorar o caixa do governo em R$20 bilhões em 2015.

Essa ação impactará diretamente na vida da população brasileiro como, por exemplo, na conta de energia, que além do aumento atual, podemos ter ainda mais 19,97% de aumento extra devido aos gastos com programas sociais que voltarão a ser cobrados na tarifa de energia.

Para os combustíveis, tivemos a volta da Cide e o aumento do PIS/Cofins no preço da gasolina, que deve impactar em até 7% o preço final do combustível nas bombas. Esse aumento acaba atingindo vários setores, principalmente o de transporte.

Também tivemos o aumento do PIS/Cofins de 9,25% para 11,75% para os produtos importados, que também afetam o bolso do consumidor.

Crédito (Aumento dos juros)

Para as operações de crédito, incluindo financiamento imobiliário e empréstimo pessoal, as pessoas terão que arcar com uma alíquota maior do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que subiu de 1,5% para 3%.

O impacto direto desse encarecimento no crédito será um consumo menor, afinal, pegar dinheiro emprestado e fazer compras a prazo vai ficar bem mais caro.

Mediante esse cenário, uma possível saída consiste no corte de crédito como manobra para aumentar a taxa de poupança, permitindo a manutenção do investimento, resultando na retomada do crescimento econômico, mesmo que alguns setores econômicos (financeiro, principalmente) não olhariam com bons olhos a restrição ao crédito.

Entendemos que o aumento dos juros realizados pelo Banco Central leva a uma consequente redução da taxa de inflação, após um determinado tempo, através de três maneiras analisadas e estudadas a seguir:

- Primeiro, juro mais elevado leva os consumidores a se atentarem mais as suas decisões de consumo, já que a poupança se torna mais atraente, e as empresas a reverem também para baixo suas decisões de investimento, devido ao retorno ao capital.

- Segundo, o aumento do juro faz com que haja uma redução do valor de mercado da riqueza privada, como por exemplo, os títulos do governo. Causando uma depressão no consumo.

- Terceiro, o reflexo que envolve o sistema bancário, no qual é praticamente obrigado a aumentar suas taxas de juro ativas quando a taxa básica sobe, tornando o crédito mais caro, consequentemente as empresas e os consumidores tomam menos empréstimos e, fechando o ciclo básico, gastam menos.

Queda de Consumo

A freada no investimento e no consumo deve derrubar o ritmo do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A previsão é de uma queda de até 0,5% no PIB. O pacote de ajuste da economia, que afeta a renda disponível e o consumo das famílias, explicam o enfraquecimento da economia brasileira esperado para 2015.

O consumo das famílias pode até ser negativo este ano. Diante do ajuste na economia, é previsto um primeiro semestre de recessão com uma recuperação no segundo semestre.

Uma combinação de vários fatores deve levar as famílias a consumirem menos este ano. Entre eles, o aumento das tarifas públicas, o imposto sobre o crédito, a volta da tributação sobre os combustíveis, a elevação da taxa básica de juros (Selic) que subiu 0,5 ponto ficando em 12,25% para conter a inflação e o impacto da desvalorização do

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