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Constelação

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Por:   •  7/6/2014  •  Tese  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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2.7 Constelação A constelação corresponde ao conjunto de estrelas que aparecem agrupadas no céu. Antigamente, as pessoas acreditavam que as constelações eram capazes de formar pessoas, animais e objetos no céu, assim como as nuvens. A partir dessas formações é que os povos antigos começaram a nomear as constelações antes da invenção da escrita. Dessa forma, os povos antigos criavam mitos relacionados às constelações para que fossem memorizadas. A posição das constelações também influenciava na agricultura, na determinação das estações do ano, na construção de calendários. Para os egípcios o surgimento da Constelação de Gêmeos indicava que a época da cheia do Rio Nilo estava próxima. Existem inúmeras constelações no céu, a constelação mais conhecida do Hemisfério Sul é a Cruzeiro do Sul ou Crucis, nela estão localizadas as estrelas Alfa e Ghama, utilizadas na identificação de coordenadas estratégicas para os astrônomos.

Uma constelação fácil de observar é a Contelação de Órion, como é vista no hemisfério sul Órion aparece de ponta cabeça. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Segundo a lenda, Órion

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estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. No Hemisfério Norte, a constelação mais conhecida é a Ursa Maior, pois é facilmente identificada no céu. Dessa forma, as constelações são classificadas como Boreais quando somente podem ser vistas no hemisfério norte, austrais quando somente podem ser vistas no hemisfério sul e zodiacais quando podem ser vistas pelos dois hemisférios. Estrelas que contam histórias Olhem para o céu e conheça constelações repletas de curiosidades Há muito tempo o ser humano estuda os mistérios do céu. Mesmo antes de existirem os modernos telescópios e outros aparelhos que auxiliam os astrônomos atuais, os povos antigos já voltavam os seus olhos para as estrelas. Então, que tal fazer como eles? A CHC apresenta a você três constelações que eram observadas no passado e, por isso, têm muitas histórias para contar! O Caçador e o Guardão Já ouviu falar da constelação de Órion? Se não, com certeza as Três Marias são familiares para você! Pois saiba que essas três estrelas juntinhas umas das outras fazem parte de Órion. Na mitologia greco-romana, esse é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu em forma de constelação pelo deus Zeus. Bem perto de Órion, há uma outra constelação que você também pode observar: Cão Maior. Consegue imaginar por que ela tem esse nome? Para os gregos e romanos, o Cão Maior era o guardião de Órion: um cão de guarda. Por sua vez, Orion caça o Touro e o Leão, outros conjuntos de estrelas que ficam bem próximos dele no céu! ―Os nomes das constelações estão associados a mitos, lendas e costumes das sociedades‖, explica o astrônomo Paulo Cesar Pereira, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. ―Tanto que diversas culturas criaram sistemas próprios de constelações, como os chineses e os índios brasileiros.‖ Calendário estelar Já que falamos do Cão Maior, vale a pena lembrar que, nessa constelação, fica a estrela mais brilhante do céu: Sirius! ―Esse astro era usado como um marcador de tempo pelos egípcios e servia para identificar a chegada da cheia do Rio Nilo‖, conta Paulo Cesar Pereira. ―A cheia era uma época de fertilidade do solo e abundância de peixes para aquele povo que vivia no deserto.‖ Mas como as estrelas ajudavam a marcar o tempo? Elas podiam ser usadas para isso porque têm um movimento aparente durante a noite e ao longo do ano. ―Esse movimento é chamado aparente porque, na verdade, quem se move é a Terra‖, conta Paulo Cesar Pereira. No passado, era comum usar essa movimentação para medir a passagem do tempo. Afinal, uma estrela como Sirius parece ocupar posições diferentes ao longo da noite e também durante o ano inteiro. Pequena Gigante Mas as estrelas não servem somente para marcar o tempo. Quem mostra isso é outra constelação bastante conhecida, o Cruzeiro do Sul. Ela foi muito importante no tempo das grandes navegações, no século 16, em que os europeus saíram em busca de novas terras e chegaram a lugares como o Brasil. Sabe por quê? Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar... a direção Sul! ―Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o pólo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul‖, explica Paulo Cesar Pereira. Apesar de ser a menor das 88 constelações que podem ser vistas da Terra, o Cruzeiro do Sul teve uma importância enorme na história das navegações. Embarque nessa viagem

Depois de aprender tanto sobre as constelações, que tal vê-las com seus próprios olhos? Até meados de abril, a partir do início da noite, a diversão pode começar! Estenda seu braço

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direito para o Oeste, que é onde o Sol se põe. Fazendo isso, você estará olhando para o Sul. Nessa direção encontra-se o Cruzeiro do Sul. Quer ver Órion e Cão Maior? Então, olhe para cima, pois essas constelações estarão bem altas no céu. Localize, primeiro, as Três Marias, que são muito fáceis de achar e ficam na constelação de Órion. Perto delas estará Sirius, uma das estrelas de Cão

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