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Consumo De Alimentos

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Por:   •  27/11/2013  •  Tese  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  311 Visualizações

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Esse trabalho analisará as perspectivas da agricultura brasileira em face de um quadro de protecionismo crescente por parte dos países desenvolvidos no momento em que presenciamos a expansão das exportações brasileiras de alimentos. A aquisição de alimentos no Brasil tem sofrido modificações importantes nas últimas décadas. Fatores como urbanização, composição etária e outras transformações estruturais influenciam o montante despendido e a composição da cesta de alimentos consumida por uma família.

O argumento principal a ser defendido é o de que lado a lado com o esforço empreendido na abertura de mercados e inserção do Brasil no comércio internacional, não devemos descuidar do nosso mercado interno. Esse se constitui no principal campo de expansão potencial para a nossa agricultura e agroindústria e tem sido deixado em segundo plano por plano por políticas de caráter imediato que visam o curto prazo com ganhos no mercado externo.

1.1 cadeias produtivas

1.2 Carnes Bovina, suína e frango

CARNE BOVINA

O Brasil está entre os primeiros na produção de carne bovina. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que a produção brasileira de carne bovina cresceu 64,75% nos últimos 20 anos, passando de 5,481 milhões de toneladas em 1991 para 9,03 milhões de toneladas em 2011, ficando em segundo lugar no ranking dos países produtores. A produção brasileira em 2011 representou 15,9% do total mundial.

CARNE SUINA

O Brasil se torna o terceiro exportador de carne suína, porque, além dos Estados Unidos, há a exportação do Canadá, que exporta mais do que consome. Deve-se dar atenção toda especial aos grandes importadores, porque são mercados potenciais para o Brasil. A evolução das exportações de carne suína brasileira foi crescente de 2002 a 2005, caiu em 2006, e em 2007 se recuperou em valor, mas não totalmente em volume.

CARNE DE FRANGO

O Brasil vem alcançando grande desenvolvimento na avicultura de corte e nos últimos anos vem se mantendo entre os maiores exportadores e produtores mundiais de carne de frango. CERCA DE 31,23% do total de carne de frango produzida no Brasil em 2010 foi exportada para outros países e que o consumo per capta foi de 38,55 kg/habitante.

1.3 Açúcar, café e milho

ACUÇAR

O Brasil exporta, hoje, cerca de 60% de seu açúcar - porcentagem estabilizada a partir da safra 2002/2003 - e domina 40% do mercado internacional, tornando-se o maior exportador mundial. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

CAFÉ

O café como negocio continua muito grande no pais, mas a cultura foi perdendo para outras atividades econômicas. Longe do brilho que tinha nos anos 50 quando o grão era líder na balança comercial, a cultura do café trava uma disputa para se manter competitiva. Apesar das pujanças dos números exportados e do crescente consumo no pais os produtores afirmam que estão no vermelho por causa do aumento do custo.

MILHO

A produção brasileira de milho em grãos tem dois destinos. Primeiro, o consumo no estabelecimento rural, refere-se aquela parcela do milho que é produzida e consumida no próprio estabelecimento, destinando-se ao consumo animal em sua maior parte e ao consumo humano. Segundo a oferta do produto no mercado consumidor, onde se tem fluxos de comercialização direcionados para fabricas de rações, indústrias químicas, mercado de consumo in natura e exportações, quando é o caso.

2. Consumo

2.1 consumos de alimentos no Brasil

Dois elementos associados a este fenômeno são particularmente importantes para o tema das políticas de segurança alimentar. O primeiro deles refere-se ao fornecimento dos alimentos, no caso, para o mercado das refeições prontas e aos requisitos para que dele participem os pequenos agricultores -direta ou indiretamente via intermediários comerciais- e os pequenos e médios fornecedores urbanos. A possibilidade de a expansão deste tipo de alimentação favorecer as formas mais eqüitativas e diversificadas de produção dos alimentos depende da capacidade dos agricultores e demais fornecedores de atenderem as exigências de qualidade, de um grau mínimo de elaboração dos produtos, e da entrega em embalagens adequadas e com regularidade, todas elas apontando na direção do estabelecimento de relações comerciais menos eventuais entre fornecedores e compradores. Um segundo elemento derivado do crescimento da alimentação fora do domicílio, agora desde a ótica dos consumidores, são os novos desafios colocados para a ação regulatória do poder público. Esta ação pode limitar-se à convencional atuação normatizadora e fiscalizadora dos serviços de inspeção e de vigilância, mas pode também incluir o oferecimento de alternativas de refeições de qualidade a preços mais acessíveis como, por exemplo, pela implantação de restaurantes populares nas zonas centrais das cidades de maior porte. Este tipo de iniciativa tende a gerar impactos positivos nos serviços de alimentação destas zonas.

2.1.1 Consumo e noção de cesta básica

Mencionou-se no tópico anterior o fato de a evolução recente do consumo de alimentos colocarem a necessidade de que seja revista a noção de produtos básicos. É bastante usual atribuir a esta noção um sentido amplo segundo o qual seriam básicos os produtos de consumo generalizado, considerados essenciais à reprodução de um dado padrão alimentar aceito como expressão da cultura de um povo, e que tenham pequeno ou nenhum grau de elaboração ou transformação. No Brasil, os exemplos que melhor ilustram esta concepção são o milho, açúcar, o café, arroz, feijão e farinha de mandioca. Como veremos, a referida revisão implica redefinir as três dimensões associadas à noção de produto básico. Em primeiro lugar, circunstâncias da vida contemporânea e os impactos de poderosos instrumentos de propaganda têm levado a que se alterem a forma de aquisição e de consumo dos alimentos (por exemplo, elaborados vs. in natura) e a própria composição

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