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Contabilidade Intermediaria 3 Serie

Artigo: Contabilidade Intermediaria 3 Serie. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/10/2014  •  5.514 Palavras (23 Páginas)  •  468 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA- 3ª SÉRIE C

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)

SOROCABA-SP

2014

TURMA DE ADMINISTRAÇÃO – 3º SEMESTRE

Orientadora: Prof.ª Nanci Baptistella

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)

Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) elaboradas na forma de desafio, com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades, referente à Unidade Didática Teoria da Contabilidade, do Curso de Administração da Faculdade Anhanguera de Sorocaba, sob Orientação do Professor Carolina Campos.

SOROCABA-SP

2014

Sumário

INTRODUÇÃO 4

1. O PLANO DE CONTAS CONTÁBIL 5

1.1. MODELO DE PLANO DE CONTAS 10

2. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 13

2.1. LIVRO DIÁRIO 14

2.2. LIVRO RAZÃO 16

2.3 RESENHA 18

QUESTIONARIO 20

2.4 RESENHA 23

CONCLUSÃO 26

INTRODUÇÃO

Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais.

Desenvolver capacidade para elaborar, programar e consolidar projetos em organizações.

O objetivo desta atividade é melhor analisar o que a Contabilidade Geral nos promove como conhecimento para a realização e melhora tarefas contábeis, nos direcionando nas tomadas de decisões para que assim obtenhamos melhores resultados organizacionais.

Poderemos observar exemplos de análises contábeis como código de contas contábeis, ativo, passivo, ativo circulante, passivo circulante, caixa, produtos acabados ou mercadoria, plano de contas, patrimônio liquido contas patrimoniais e de resultado.

Com isso poderemos conhecer um pouco mais profundamente a respeito de contabilidade

1. O PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

É chamado Plano de Contas o conjunto de rubricas criado pelo contador, para atender às necessidades de registro dos fatos administrativos, de forma a possibilitar a construção dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil.

Os elementos que formam o patrimônio e suas alterações são controlados por meio de contas e a função destas contas é registrar e expor os bens, os direitos, as obrigações e a situação líquida patrimonial, além das receitas e despesas, com base nas quais são apurados os lucros ou prejuízos decorrentes das atividades da empresa.

Existem contas patrimoniais, que representam os bens, os direitos, as obrigações e a situação líquida. Há também as contas de resultado, que indicam as variações positivas (receitas) e negativas (despesas) ocorridas no patrimônio, em virtude das atividades da empresa. As contas de resultado possibilitam a apuração dos lucros ou prejuízos em cada exercício.

Para cada bem ou agrupamento de bens, direitos, obrigações ou situação líquida, há uma conta específica. Da mesma forma, as modificações do patrimônio, positivas ou negativas, são representadas por contas de resultado.

O plano de contas de uma empresa consiste numa relação padronizada de contas a serem utilizadas no registro das operações pelos profissionais da área de contabilidade. Como todos eles se sujeitam regras estabelecidas num mesmo plano de contas, a consequência é a uniformidade nos procedimentos contábeis adotados.

O plano de contas deve ser flexível, de forma a poder ser adaptado, mediante inclusão ou exclusão de contas, em virtude da ocorrência de fatos contábeis inicialmente não previstos e da dinâmica própria da atividade empresarial.

Elencamos as principais observações a serem seguidas na estruturação do plano de contas para um sistema contábil gerencial:

• Deve atender primeiramente às necessidades específicas de cada empresa e suas segmentações de responsabilidade e às necessidades de informação de todos os usuários das informações contábeis;

• O ponto de partida das necessidades de informação são os dados e peças contábeis requeridas pelo dirigente máximo da empresa, sendo o papel do contador apenas de monitoramento e aconselhamento;

• Partindo das informações dos dirigentes e seguindo em ordem hierárquica, atender aos demais usuários da informação contábil por toda empresa;

• A classificação deve partir do geral para o particular;

• A classificação deve partir do detalhamento adequado ao Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e Fluxo de Caixa, que são os principais relatórios decisórios e os mais importantes em caráter global;

• As contas devem ser codificadas dentro do possível, ou conterem elementos claros para rápida identificação e assimilação do que representam;

• Os agrupamentos devem ser feitos pensando nos relatórios ou telas que deles se organizarão;

• Os títulos das contas devem refletir imediatamente os elementos patrimoniais que representam de forma clara e sucinta;

• Deve ter flexibilidade para uma possível ampliação e operacionalidade simplificada.

O planejamento para elaboração de um Plano de Contas é necessário já que existe a necessidade do registro de todos os fatos contábeis ocorridos; desta forma, é necessário elaborar uma coleta dos dados para a elaboração padronizada do plano. A execução e implantação do sistema de contas padrão devem observar a sistemática de cada conta e ajustar as mesmas, quando necessário ao atendimento da legislação vigente. Para isto é preciso estudar as técnicas contábeis, para o plano de contas ser um espelho do que efetivamente a empresa necessita para sua operacionalização.

Desta forma, cada entidade terá um plano de contas que lhe foi projetado sob medida, isto é, em perfeita harmonia com a sua espécie de atividade, grandeza patrimonial, constituição jurídicas e disposições legais às quais se subordina. Isto significa que não haverá dois planos de contas exatamente iguais. Existe sim, uma certa tendência de padronização estrutural dos planos de contas dentro de grupos de empresas filiadas à uma mesma atividade, isto é, os planos de contas das entidades bancárias, por exemplo, têm semelhança estrutural, muito embora, ao serem comparados, os planos de todas estas entidades, verifica-se que há distinções entre eles em muitos aspectos particulares.

É sempre importante salientar que na preparação de um elenco de contas, deve se levar em consideração as Normas Brasileiras de Contabilidade, pois estas determinam como dever ser apresentado o Balanço Patrimonial. Assim, no ativo os grupos devem ser estruturados conforme seu grau de liquidez e de forma decrescente, ou seja, as contas que primeiro circulam na empresa devem aparecer antes. No passivo a regra é a mesma, no entanto, agora o critério de classificação é o grau de exigibilidade das contas.

Antes de elaborarmos nosso plano de contas é necessário conhecer os grupos de contas que fazem parte do mesmo, para isso foi elaborado os seguintes quadros:

Esquematização dos grupos e subgrupos do Ativo e do Passivo.

Ativo Passivo

Circulante

Realizável a longo prazo

Permanente

Investimento

Imobilizado

Intangível

Diferido

Total do ativo Circulante

Exigível a longo prazo

Patrimônio Líquido

Capitas

Reservas

Prejuízos

Total do Passivo

Contas Patrimoniais

Ativo Passivo

Circulante

Caixa

Bancos conta movimento

Duplicatas a receber (Clientes)

Estoques

Devedores diversos

NÃO CIRCULANTE

Realizável em Longo Prazo

Duplicatas a receber

Investimentos

Imóveis para não uso

Participações em outras empresas

Imobilizado

Imóveis para uso

Máquinas e equipamentos

Móveis e utensílios

Veículos

(-) Depreciações acumuladas

Intangível

Marcas e patentes CIRCULANTE

Fornecedores

Salários a pagar

Impostos a pagar

Dividendos a pagar

Empréstimos a pagar

NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo

Duplicatas a pagar

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital

Reservas

Reserva legal

Reserva estatutária

Reserva de contingências

Reserva de lucros a realizar

Contas de resultado

Despesas Receitas

Despesas com vendas

Despesas Financeiras

Despesas com propaganda

Despesas Administrativas

Despesas gerais

Despesas com água e luz e telefone Vendas

Receitas diversas

Para se elaborar um plano de contas é necessário que façamos a codificação das contas, com a intenção de não confundir as contas do Ativo com as contas do Passivo ou as contas de Despesas com as contas de Receitas. Para evitar este tipo de problema, a Contabilidade utiliza um código numérico para cada conta. Em nosso Plano de Contas, iremos atribuir a seguinte numeração:

1. Ativo

2. Passivo

3. Despesas

4. Receitas

5. Sistema auxiliar ou contas de compensação

Sendo assim, quando uma conta começar com o número 1, você já saberá de imediato que se trata de uma conta do Ativo (por exemplo, 1.1, 1.2, 1.2.3 são indicadores de contas do Ativo); quando a conta começar com o número 2, você já saberá que trata de uma conta do Passivo; pelo 3, é porque é uma de Despesas; pelo 4, da Receita; e 5, de Sistema auxiliar.

1.1. MODELO DE PLANO DE CONTAS

1. ATIVO

1.1. CIRCULANTE

1.1.1. Caixa

1.1.2. Banco conta movimento

1.1.3. Clientes

1.1.4. Duplicatas a receber

1.1.5. Contas a receber

1.1.6. Estoque de mercadorias

1.1.7. Estoque de material de expediente

1.2. REALIZÁVEL Em LONGO PRAZO

1.2.1. Duplicatas a receber

1.2.2. Contas a receber

1.2.3. Empréstimos a receber

1.3. INVESTIMENTO

1.3.1. Participação em outras empresas

1.3.2. Imóveis para renda

1.4. IMOBILIZADO

1.4.1. Imóveis

1.4.2. Instalações

1.4.3. Móveis e Utensílios

1.4.4. Máquinas e equipamentos

1.4.5. Veículos

1.4.6. ( - ) Depreciações acumuladas

1.5. INTANGÍVEL

1.5.1. Marcas, direitos e patentes

1.5.2. Fundo de comércio

1.5.3. ( - ) Amortizações acumuladas

2. PASSIVO

2.1. CIRCULANTE

2.1.1. Fornecedores

2.1.2. Duplicatas a pagar

2.1.3. Salários a pagar

2.1.4. Honorários a pagar

2.1.5. Empréstimos a pagar

2.1.6. INSS a recolher

2.1.7. FGTS a recolher

2.1.8. PIS s/faturamento

2.1.9. Contribuição sindical a recolher

2.2. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

2.2.1. Duplicatas a pagar

2.2.2. Empréstimos a pagar

2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1. Capital

2.3.2. Reservas

2.3.2.1. Reserva legal

2.3.2.2. Reserva estatutária

2.3.2.3. Reserva de contingências

2.3.2.4. Reserva de lucros a realizar

2.3.3. Lucros acumulados

2.3.4. ( - ) Prejuízos acumulados

3. DESPESAS

3.1. DESPESAS OPERACIONAIS

3.1.1. Luz e telefone

3.1.2. Água e esgoto

3.1.3. Despesas com aluguéis

3.1.4. Despesas bancárias

3.1.5. Descontos concedidos

3.1.6. Material de expediente

3.1.7. Despesas com juros

3.1.8. Despesas com vendas

3.1.9. Custo de mercadorias vendidas

4. RECEITAS OPERACIONAIS

4.1. Receita com aluguéis

4.2. Receita com juros

4.3. Descontos obtidos

4.4. Receita de vendas

4.5. Devoluções de vendas

4.6. Receita de serviços

5. CONTAS TRANSITÓRIAS

5.1. Resultado do Exercício

5.2. Lucro do Exercício

5.3. Prejuízo do Exercício

2. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

É a técnica utilizada pela contabilidade para registrar, em ordem cronológica, todos os fatos administrativos que ocorrem no patrimônio das entidades, para fornecer informações sobre a composição do patrimônio e as variações nele ocorridas em determinado período.

É o registro dos fatos contábeis, segundo os princípios e normas técnico-contábeis, tendo em vista demonstrar a situação econômico-patrimonial da entidade e os resultados econômicos por ela obtidos em um exercício. (Hilário Franco)

O método de escrituração constitui-se em um conjunto de regras observadas com uniformidade para o registro dos fatos administrativos.

Muitas tentativas de escrituração foram sendo elaboradas, ao longo dos séculos, para registrar os fatos contábeis até que, em 1949, em Veneza, através da publicação da obra “Tratatus Particularis de Computis et Scripturis” (Tratado Particular de Conta e Escrituração), o frei e matemático Luca Paccioli, divulgou o método das “Partidas Dobradas”, que se mostrou o mais adequado, produzindo informações úteis e capazes de atender a todas as necessidades dos usuários para gerir o patrimônio, tornando-se um marco na evolução contábil.

O método das “Partidas Dobradas” consiste no princípio no qual para todo débito em uma conta, existe simultaneamente um crédito, da mesma maneira que a soma do débito será igual a soma do crédito, assim como a soma dos saldos devedores será igual a soma dos saldos credores.

Existem diversas maneiras para registrar os fatos administrativos na contabilidade, tais como: manual (escrituração manuscrita), maquinizada (efetuada em máquinas datilográficas comuns) e eletrônica (com a utilização de programas de computador).

No processo eletrônico os lançamentos são introduzidos por digitação e processados por programa de computador, que poderá a qualquer tempo fornecer informações contábeis, tais como: o saldo e a movimentação das contas, cálculo de impostos e de encargos sociais, folhas de pagamentos, balancetes de verificação, demonstrativos contábeis, entre outros. É o mais moderno e utilizado, atualmente, pelas empresas, principalmente as de médio e de grande porte, por movimentarem centenas ou milhares de operações por dia (exige pessoal altamente especializado).

2.1. LIVRO DIÁRIO

É um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações DIÁRIAS de uma empresa. Nele, são registrados os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, os totais débito e crédito deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito lançada SEMPRE antes da conta crédito.

Suas principais características são: Obrigatório, Cronológico e Fundamental ao processo contábil.

O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas (contínuas, em forma de sanfona, soltas ou avulsas). Porém, a adoção desse sistema não exclui a empresa de obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário.

As empresas que utilizam fichas, são obrigadas a adotar o livro próprio para a inscrição das demonstrações financeiras.

Em resumo, o Diário registra oficialmente todas as transações de uma empresa. Sendo assim, é necessário que ele atenda determinadas exigências e preencha certas formalidades. Estas formalidades têm a ver com sua apresentação exterior (formalidades extrínsecas) ou com a escrituração (formalidades intrínsecas).

OBS.: O livro Diário foi instituído pelo Decreto-Lei 486 de 03/03/69 e regulamentado pelo Decreto-Lei 64.567 de 22/05/69.

Formalidades extrínsecas

O livro Diário deve:

• Ser encadernado;

• Ter suas folhas numeradas tipograficamente;

• Se for empresa, deverá ser autenticado pelas Juntas Comerciais ou repartições encarregadas do Registro do Comércio;

• Se for Sociedade Simples ou entidade sem fins lucrativos, deverá ser autenticado no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

• Conter termo de abertura e de encerramento (na primeira e última página, respectivamente) devidamente preenchidos e autenticados.

• Termo de abertura: finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no Órgão de Registro estipulado e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

• Termo de encerramento: indica o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil.

Se estas formalidades não forem respeitadas, o Diário acaba sendo completamente invalidado, passando a fazer prova apenas contra o contribuinte.

Formalidades intrínsecas

O livro Diário deve:

• Utilização do idioma nacional e da moeda corrente do país;

• Uso da linguagem mercantil;

• Individualização e clareza dos lançamentos nele feitos;

• O registro dos fatos em rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano;

• A inexistência, na escrituração, de intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas, ou transportes para as margens.

Se estas formalidades não forem respeitadas, será invalidado apenas os registros onde ocorrerem.

Escrituração Manual

É necessário que o Livro Diário contenha:

• Data da operação (transação);

• Título da conta débito e da conta crédito;

• Valor do débito e do crédito;

• Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).

2.2. LIVRO RAZÃO

O Razão é um livro fundamental ao processo contábil e exigido pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real. Em virtude de sua eficiência, ele é indispensável em qualquer tipo de empresa.

Por meio do razão é possível controlar separadamente o movimento de todas as contas. O controle individualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis, como o balancete de verificação do razão, balanço patrimonial, etc.

Ou seja, é o detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos.

Este livro agrega as contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por ativo, passivo e patrimônio líquido e por receitas, despesas e custos.

Antigamente, o razão existia apenas em forma de livros, onde se atribuía o título de uma conta para cada página. Desta forma, havia uma página para Caixa, outra para Banco, outra para Estoque, e assim por diante. Com o passar do tempo, as folhas avulsas foram substituindo as páginas do livro, sendo muito comum o uso das fichas razão hoje em dia.

É dispensada a autenticação ou registro do livro pelos órgãos competentes, isto porque o Razão é cópia autentica do que foi escriturado no Livro Diário. Porém, na escrituração, deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em geral.

Escrituração manuscrita do Livro Razão

Deve conter no mínimo as seguintes informações:

• Nome da conta

• Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato que alterou o valor do componente patrimonial;

• Contrapartida: é a conta que completa o lançamento de outra conta que está sendo escriturada;

• Histórico do lançamento: descrição do fato administrativo do evento registrável na escrituração;

• Débito e Crédito: indicação do valor que será acrescido e/ou diminuído do saldo da conta;

• Saldo: diferença entre o somatório do débito e somatório do crédito; e

• D/C: indicação da natureza do saldo - D (devedor) e C (credor)

Razonetes

Razão e razonete são a mesma coisa. O razonete deriva do razão, ele é uma versão simplificada, uma forma didática do razão.

O razonete, também denominado gráfico ou conta em T, é bastante utilizado pelos contadores e é por meio dele que são feitos os registros individuais por conta. Ele foi criado para ser um recurso que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos contábeis.

No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T.

Sendo assim, de um lado do razonete registram-se os aumentos e do outro as diminuições. A natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições.

Toda conta de Ativo e todo acréscimo de Ativo são lançados no lado esquerdo do razonete (lado do débito). Toda conta de Passivo ou Patrimônio Líquido, bem como os acréscimos, serão lançados no lado direito do razonete (lado do crédito). Toda diminuição de Ativo será lançada no lado direito e toda diminuição de Passivo será lançada no lado esquerdo do razonete.

Em resumo, a importância dos razonetes é principalmente didática, para ajudar a entender como as operações de uma empresa ou organização são processadas pela contabilidade. Na prática, a fonte de dados para a obtenção do balancete (que é a fonte do Balanço Patrimonial e da DRE), é o Livro Diário.

2.3 RESENHA

Com base no material estudado nos passo 1e2, vimos a importância da escrituração contábil, pois ela foi a primeira técnica utilizada por profissionais da área da contabilidade, onde ela tem como função guardar os lançamentos do atos e fatos ocorridos em um livro.

Sendo assim ela é fundamental, pois uma vez registrando os fatos acontecidos, poderá se passar anos e os fatos ainda estarão registrados, assim podendo identificar a identidade da empresa e até mesmo conhecer seu passado, pois tudo o que acontece na empresa de ser registrado em livros contábeis.

Alguns desses livros são obrigatórios; como o Livro Diário e o Livro Razão, pois eles devem conter registros permanentes da empresa, já outros livros contábeis são facultativos, já que não são exigidos por lei.

A escrituração registrando os fatos acontecidos na empresa influencia na evolução patrimonial, pois é uma técnica que se baseia em documentos verídicos. O método mais usado é o da partida dobrada, mas existe o da partida simples.

O Livro Diário assim como o Livro Razão são os principais livros da contabilidade, o Livro Diário registra todas as operações que envolvem o patrimônio da empresa no decorrer de um determinado período. Onde o Livro Diário ao contrario do Livro Razão deve ser autenticado e é de uso obrigatório, pois é um livro que registra todas as operações contábeis da empresa.

A tecnologia vem ajudando muito da área da contabilidade, onde ela substituiu a escrituração em papeis para a escrituração digital, também conhecida como SPED (Sistema Publico de Escrituração Digital) que foi criada de 2004-2005 em um encontro de administradores tributários, e em 2009 se tornou uma ferramenta fundamental de trabalho para a maioria das empresas.

O SPED tem como função transmitir em versão digital os

Livro Diário, livro razão, livro balancete, balanços e fichas de lançamento.

O SPED guarda todas as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal de empresas e pessoas jurídicas.

Podemos afirmar que o SPED tem como mudança apenas de forma de transformar os lançamentos, que ao invés de impressos em papeis ele será armazenado em arquivo magnético, da mesma maneira que é feito com os Livros contábeis mais de maneira mais pratica, pois gera mais facilidade de armazenamento, onde antes os fiscais tinham que analisar livros com mais de 600 paginas. Mas com o SPED tudo isso ficou muito mais pratico.

QUESTIONARIO

1.Quais livros contábeis são obrigatórios segundo nossa legislação?

R: Livro Diário e Livro Razão

2. Qual a importância e pertinência dos livros contábeis na gestão dos negócios em uma empresa?

É através dos livros contábeis, dos registros dos mesmos, que é possível tomar certas decisões na empresa, pois digamos que os livros são as memórias da empresa, e auxilia de grande forma na empresa, auxiliando-a assim no planejamento e crescimento da empresa.

3. O que é o SPED?

SPED significa Sistema Publico de Escrituração Digital. Ele é dividido em módulos: SPED Contábil, SPED Fiscal E NF-e (nota fiscal eletrônica). Ao invés das empresas imprimirem os livros diários e livro razão e os demonstrativos contábeis as empresas geram um arquivo digital em formato pré-estabelecido pela legislação.

Regime de caixa e regime de competência.

Nove em cada dez empresas usam em sua contabilidade o regime de competência. o regime

de competência mais utilizado e o regime de 30 dias, que se inicia no primeiro dia do mês e se encerra no trigésimo dia do mês., mas também há algumas empresas que preferem o regime que se inicia no dia 25 do mês anterior e se encerra no mês atual. No regime de competência as receitas que entram ate mesmo a vista, e contabilizado em amortizações mensais ate que a operação deixe de ser produtiva, ou no prazo que o cliente ou fornecedor achar que esse ativo deve ser depreciado.

O regime da competência esta relacionado ao fato gerador da receita e a despesa, pois e considerado o período em que ocorreram as receitas e as despesas independentemente se ouve recebimentos ou pagamentos.

O regime de competência leva crer que uma de suas vantagens e o fato de poder prever situações que também possa fazer parte da contabilidade da organização, ou seja, o futuro também pode fazer parte da contabilidade da empresa.

Já regime de caixa esta relacionado diretamente com as entradas e saídas de caixa. Neste critério de avaliação, anualiza-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisam-se as entradas e as saídas de dinheiros com seus respectivos saldos diários sendo que sobra de dinheiro em caixa não e sinônimo da obtenção de lucro.

Geralmente esse regime e mais utilizando pelas empresas de menor porte, que trabalham com estoques baixos, alta rotatividade de compra e de entregas semanais a medida que a sua demanda vai aumentando.

Isso quer dizer que as operações de vendas buscam a fortalecer o caixa com volumes de dinheiro principalmente em espécie, para liquidações para receber a vista ou em curto prazo nesse regime o ativo adquirido e lançado pelo valor total embora a depreciação ocorra mesmo que a depreciação.

Ocorra em anos. Sim ,o SPED faz parte do PAC como redução do custo Brasil, Ó SPED foi feito para facilitar as obrigações por parte das empresas e também diminuindo os erros .

5. Qual a diferença entre o sistema antigo de contabilidade e o novo sistema de

contabilidade por meio do SPED?

No sistema antigo era feito tudo manualmente e papel impressos ,livros físicos, e no novo sistema é tudo eletronicamente.

6. Quais os livros inclusos no novo sistema de contabilidade por meio do SPED?

Livro Diário, Livro Razão, Livro Balancetes Diários ,Balanço e fichas de lançamentos comprobatórias dos assentamentos neles transcritos .

7. O que é necessário para que as empresas cumpram com as exigências e o envio de

todos os arquivos do projeto SPED ao fisco?

É necessário contar com o auxílio da assessoria fiscal que para a grande maioria das empresas é o seu contador, e dos responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas Com certeza, a obrigação é da empresa. Afinal, se as informações não estiverem corretas ou não forem entregues no prazo será a empresa que sofrerá as sanções. Para cumprir com esta obrigação fiscal corretamente é necessário contar com o auxílio da assessoria fiscal que para a grande maioria das empresas é o seu contador, e dos responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas de gestão das empresas.

8. As empresas precisam ter algum livro contábil de forma impressa em seu acervo ou não? Explique.

Sim, porque é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome e deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade.

9. Como o Contador pode contribuir na gestão dos negócios nas empresas, dando assim subsídio ao exercício da profissão de Administradores?

Digamos que para a empresa dar certo, e crescer economicamente, o administrador precisa do contador, e vice e versa. O contador fornece os dados concretos para que o administrador possa tomar decisões a cerca do futuro da empresa.

10. Quais as vantagens da implantação do SPED para as empresas?

Promover o compartilhamento das informações entre os fiscos, racionalizar as obrigações acessórias pra contribuintes, agilizar a fiscalização por meio de cruzamentos de dados e auditoria eletrônica.

2.4 RESENHA

Desenvolver um texto sobre os Livros Contábeis e o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, referente às respostas e perguntas das questões solicitadas no passo 3 em no mínimo três e no máximo e entregar para o professor.

Atualmente a contabilidade usa os livros Diário e Razão, o livro diário é obrigatório e registra todas as operações e transações realizadas pela empresa ou entidade. Os lançamentos neste livro obedecem a ordem cronológica de dia, mês e ano. Os registros podem ser feitos em partidas mensais, desde que utilizados livros auxiliares em que estas operações estejam registradas em ordem cronológica de dia, mês e ano. O livro diário com os demais livros de escrituração devem se revestir de certas formalidades denominada. Formalidades extrínsecas: os livros devem ser encadernados, ter suas folhas numeradas, estar autenticados na Junta Comercial, conter os termos de abertura e encerramento. Formalidades intrínsecas: Os lançamentos devem ser feitos (à mão, mecânica ou eletronicamente ) em tinta preta ou azul, sem emendas, rasuras, raspaduras ou borrões, linhas em branco, em ordem cronológica, mantendo o método de contabilidade uniforme, em moeda e idioma nacional. Ele pode ser desdobrado em vários livros auxiliares, todos revestidos das mesmas formalidades, cada um para o registro de uma determinada natureza. Assim, podemos ter o diário auxiliar de clientes, o diário auxiliar de fornecedores e outros. No geral o livro diário é o registro do resumo dos lançamentos contidos nos livros auxiliares. Os lançamentos no livro diário devem ser feitos em ordem cronológica; respeitadas as formalidades intrínsecas. Os erros cometidos na escrituração do livro diário são corrigidos através de estornos ou de lançamentos complementares. Não admite raspar (apagar) um erro cometido na escrituração do diário, nem o uso do corretivo. Os lançamentos devem ser feitos de forma clara e concisa, como: (a data em que se realizou a operação; a conta devedora; a conta credora; o histórico; e o valor). Já o livro razão é um livro fundamental ao processo contábil e exigido pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real. Em virtude de sua eficiência, ele é indispensável em qualquer tipo de empresa, com ele é possível controlar separadamente o movimento de todas as contas. O controle individualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis, como o balancete de verificação do razão, balanço patrimonial.

Além do detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos. Ele é um pouco sistemático e, apesar de facultativo é um livro de grande utilidade e importância na contabilidade. A legislação tributária atualmente exige a manutenção deste livro pelo menos num período de cinco anos, caracterizando-o como um livro obrigatório perante as leis fiscais.

Sistemático ele destina uma folha para cada conta - selecionando operações relativas a cada elemento específico do patrimônio. Os lançamentos no livro razão são feitos em ordem cronológica dentro de cada conta, também pode ser escriturado em fichas, utilizando-se uma destas para cada conta. Cada lançamento no livro diário implica necessariamente na sua transcrição para o livro razão. A conta debitada no diário será, também, debitada no razão; e vice-versa, a conta creditada no diário, será também, necessariamente, creditada no razão.

O SPED - Sistema Público de Escrituração, faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e constitui-se em um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes no modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apena sana sua forma digital.

É composto por três grandes subprojetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional. Que representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. E mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e entidades civis, na construção conjunta do projeto.

A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto a escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel simplesmente reproduzem as informações do meio eletrônico. A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real, amplia as possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização de auditorias, gera expressiva redução no tempo de sua execução.

O Sped contábil é a substituição dos livros da escrituração mercantil pelos seus equivalentes digitais. Partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu Legislação) Devido às peculiaridades das diversas legislações que tratam da matéria, este arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração Contábil em forma eletrônica.

O Sped fiscal é um arquivo digital, que se constitui a um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

Já o projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está sendo desenvolvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e Receita Federal do Brasil, a partir da assinatura do Protocolo ENAT 03/2005, de 27/08/2005, que atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto NF-e.

A integração e a cooperação entre Administrações Tributárias têm sido temas muito debatidos em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil, possui forte grau de descentralização fiscal.

Atualmente, as Administrações Tributárias despendem grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre a emissão de notas fiscais dos contribuintes. Os volumes de transações efetuadas de recursos movimentados crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentaram os custos inerentes à necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão tributária.

CONCLUSÃO

O assunto abordado na etapa 1e 2 da ATPS foi a importância da escrituração na área contábil, pois é ela quem guarda os fatos ocorridos nos livros contábeis, e para ajudar os profissionais da área foi criado o SPED (Sistema Publico de Escrituração Digital) que vem se tornando muito útil para a contabilidade, pois ele tem como função transmitir em versão digital todas as ferramentas usadas na área da contabilidade e assim reduzindo serviços e custos.

Atualmente a contabilidade usa os livros Diários e Razão, o livro diário é obrigatório e registra todas as operações e transações realizadas pela empresa ou entidade, onde os lançamentos no livro diário devem ser feitos em ordem cronológica; respeitadas as formalidades. E no livro razão são feitos em ordem cronológica dentro de cada conta , também pode ser escriturado em fichas , utilizando-se uma destas para cada conta. Sistema Público de Escrituração faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e constitui-se em um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes no modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores , utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos , garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital

REFERÊNCIAS

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Livro: Contabilidade Intermediária- PLT312 – Ale

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