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Conto Memórias Póstumas de um garoto de programa

Por:   •  15/10/2019  •  Abstract  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  112 Visualizações

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Memórias póstumas de um garoto de programa.

Eu me chamava Heitor Ferraz, era pardo, tinha 1,68m, 75 quilos, tinha o porte atlético mediano, e queria ter me formado em sistema de informação, mas meu futuro foi interrompido por uma aventura devastadora; essa aventura começa com um nome: Felipe Gallinsky.

Era mais uma terça-feira de aula na minha faculdade de Sistemas de Informação, após quatro meses, já estava bem habituado ao ambiente, tinha alguns amigos, vários colegas e até batia papo com os professores. Um deles me chamava bastante a atenção, seu nome era Felipe, um moreno alto que dava aula de Arquitetura Empresarial.

Felipe tinha 32 anos e eu somente 18, mas não ligava para isso. Lembro que a cada aula dele não conseguia tirar os olhos de seu corpo, sua tatuagem tribal naquele braço musculoso me chamava muita atenção, todas aquelas curvas na camiseta por possuir a massa muscular muito bem delineada me deixavam louco, mas era o volume em suas calças apertadas que me deixava mais assanhado.

Por causa disso, acabava tendo um pouco de dificuldade para me concentrar nas aulas, mesmo que pareça incrível, a matéria dele era a única que estava indo mal.

Naquele dia, ao final da aula, Felipe dispensou todos os alunos, mas pediu para que eu ficasse, pois queria conversar comigo.

- O que foi Professor?

- Oi Heitor, andei reparando que você está decaindo muito na minha disciplina e queria entender o porquê, pois você é um excelente aluno, mas isso não é visto em suas notas.

Na hora meu coração gelou, o seu olhar se encontrou ao meu e o doce perfume que vinha de você ecoava pelo ambiente, e ele se aproximava cada vez mais de mim, me arrepiando.

-Não entendo Professor, está disciplina é confusa e não consigo me aperfeiçoar, me ajude, por favor preciso passar nesse termo, faço o que for preciso.

Seu semblante sério logo se tornou em um semblante safado, me olhou ao redor para ver se estava alguém nos escutando e logo disse:

-Andei Notando que você está vindo para a faculdade com as mesmas roupas, não anda se alimentando direito e vive pedindo dinheiro emprestado para pagar o xerox. Quanto você acha que vale um serviço seu para uma noite de diversão?

De primeira não entendi sua proposta, mas seu jeitinho meigo me conduziu a  segundas intenções, bem fiquei sem reação, mas estabeleci meu preço; sua reação de aceitação antecedeu a sua decisão de me levar pra algum lugar após o período, pois eu ainda tinha uma aula de Aplicações de Linguagem de Programação Orientada a Objetos.

Aquela última aula, foi quando eu fiquei totalmente inútil, pois tudo que eu sonhava acabou se tornando realidade e ainda não acreditava, mas fui mesmo com borboletas no estomago.

No final da aula recebi uma mensagem no celular, dizendo:

- Estou te esperando, no Honda HR-V prata ao lado do refeitório.

Quando li aquilo paralisei, foi quando caiu a ficha que nada disso era brincadeira, estava mesmo acontecendo, mas fui em direção ao refeitório, só tinha você naquele lado do campo, sorrindo como uma cobra pronta pra dar o bote.

Quando cheguei mais perto, abriu a porta do carro pra eu entrar como um verdadeiro cavaleiro, pelo menos era o que eu achava, mas mal sabia onde estava me metendo, e aquela piscada que me deu quando fechou me fez me sentir totalmente submisso.

Entrou me cumprimentando com um beijo, mas não era como eu esperava, foi muito melhor, seu naipe de profissional não se aplicava apenas na sala; ligou o carro rodamos por volta de 30 minutos, parou na frente de um hotel cinco estrelas.

Nada menos do que você estava acostumado, pois o atendente já te conhecia e avisou que sua reserva já estava pronta, tudo parecia maior por dentro do que por fora, o quarto me atraiu, pois, as paredes eram pretas com luzes vermelhas e um cheiro gostoso e delicado de pimenta era predominante.

Logo você pediu pra eu tirar a roupa e fica de joelhos, naquele momento te vi como dominador, senti medo, mas mesmo assim obedeci sem fazer perguntas; sendo dessa maneira o começo das nossas 12 horas juntos.

Naquela noite conheci muitas coisas entre géis e brinquedos eróticos, haviam frutas exóticas que nuca nem havia escutado o nome como Bacuri e Camapu, que tinham sabores intensos e apaixonantes, mas foi na hidromassagem que ele me possuiu como um tigre faminto, seus movimentos eram repetitivos e levemente calculados, me colocou em posições que eu nem sabia que era capaz de fazer.

Após aproveitarmos a suíte inteira, estávamos cansados, deitamos naquela cama enorme, acabei dormindo junto com aquele corpo gostoso e um cafuné bem relaxante; foi o melhor sono que tive em anos, ao acordar tivemos um replay da noite anterior, mas ele exigiu que queria sem camisinha e eu aceitei.

Depois ele pediu o café na cama, o serviço de quarto trouxe tanta comida que nós não conseguimos aproveitar nem a metade de tudo que havia ali, ficamos conversando por uns 40 minutos depois de comermos e decidimos tomar um banho antes de irmos embora.

Naquela manhã ele cuidou de mim como se eu fosse a coisa mais importante da vida dele, ao saímos do hotel, ele me levou pra casa, ao chegarmos estacionamos, antes de eu pegar minhas coisas para sair do carro, me chamou e me entregou um pacote com 5 mil reais e uma carta, pegou na minha mão e me fez prometer sigilo, me pediu que lê-se a carta quando estivesse sozinho e ninguém soubesse do que aconteceu entre nós.

Ouvi isso em um tom de voz tão serio que ele nunca tinha feito antes, no mesmo momento balancei a cabeça indicando que estava de acordo e nos despedimos em um beijo, mas quando sai ouvi ele pedir desculpa em um tão baixo quanto de um filhote e sair sem olhar pra trás, fiquei sem entender no momento e entrei em casa.

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