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Contrato De Deposito Bancario

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Por:   •  28/12/2014  •  2.797 Palavras (12 Páginas)  •  402 Visualizações

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17-12-2013

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“Os derivados têm um papel extremamente útil na gestão dos riscos das empresas financeiras e não financeiras.”

(Financial Economists Roundtable, 1994)

Conteúdo

APRESENTAÇÃO E INTERESSE DO TEMA 3

DESENVOLVIMENTO E EXPLICAÇÃO DO TEMA 4

Para que servem e o que são os derivados 4

Os tipos de funções 5

Fraccionamento e partilha de riscos entre os agentes e completude dos mercados 6

Facilitar a implementação de estratégias de investimento e cobertura de riscos 7

Fornecimento de informação aos mercados 8

CONCLUSÃO 10

BIBLIOGRAFIA 11

APRESENTAÇÃO E INTERESSE DO TEMA

Um mercado financeiro é um mecanismo que permite a compra e venda, ou seja o comércio propriamente dito, de valores mobiliários (por exemplo acções e obrigações), mercadorias, como pedras preciosas ou produtos agrícolas, câmbio e outros bens.

Em finanças, os mercados financeiros permitem: A angariação de capital (no mercado de capitais); A transferência de risco (no mercado de derivados) e o comércio internacional (no mercado de divisas).

Neste trabalho vai-se falar sobre os mercados derivados e as suas funções.

Designam-se por instrumentos derivados, ou simplesmente derivados (“derivative”,“Finanzderivate”, “instruments dérivés”,“derivati”), os instrumentos financeiros resultantes de contractos a prazo celebrados e valorados por referência a um determinado ativo subjacente, os derivados são essencialmente instrumentos financeiros de cobertura dos riscos inerentes à actividade económica (“hedging”), de especulação (“trading”) e de arbitragem (“arbitrNa execução, o nosso grupo deparou-se com dificuldades ao nível da análise, na obtenção de dados atuais, o que nem sempre correspondiam exatamente à realidade da empresa portuguesa, mesmo tendo em conta as fontes de informação.age”).

Elegeu-se este tema pois foi feita uma pesquisa intensificada sobre os mercados derivados e deparei-me com as funções económicas dos mercados derivados achei aliciante este tema e encontrei mais informação para realizá-lo.

DESENVOLVIMENTO E EXPLICAÇÃO DO TEMA

Para que servem e o que são os derivados

Os derivados são essencialmente um meio de salvaguarda das empresas face ao risco de mercado (v.g., oscilações das taxas de câmbio, taxas de juro, cotações bolsistas, inflação), ao risco de crédito (v.g., incumprimento, insolvência, iliquidez do devedor), ao risco regulatório (“maxime”, limites prudenciais à aquisição de acções), e de outros riscos económicos análogos. Assim, por exemplo, um industrial que necessite regularmente de uma determinada matéria-prima sujeita a uma enorme volatilidade de preço no mercado (v.g., combustível) pode prevenir-se contra subidas inesperadas dos custos produtivos através da celebração de futuros que fixem hoje o preço a pagar amanhã; um comerciante europeu que seja titular de créditos denominados em dólares, temendo uma futura evolução desfavorável da taxa de câmbio euro/dólar, pode prevenir-se contra tal risco celebrando um “swap” de divisas; um banqueiro que projecte adquirir a prazo uma carteira de acções ou outros valores mobiliários pode acautelar-se face os riscos inerentes às subidas ou descidas das respectivas cotações através da conclusão de uma opção de compra ou venda sobre esses valores.

Além dessa função económica protectiva, os derivados servem ainda concomitantemente finalidades de especulação permitindo ao investidor realizar aplicações lucrativas que visam jogar na antecipação do sentido da evolução do valor dos activos subjacentes, permitindo ao investidor realizar aplicações lucrativas que visam tirar partido das imperfeições dos mercados ou preços dos activos subjacentes.

Embora com carácter não necessário ou exclusivo deste tipo de instrumento financeiro, os derivados possuem frequentemente um efeito de alavancagem financeira (“financial leverage”, “Hebelwirkung”): então significa que, através da mobilização de meios financeiros próprios reduzidos (minimização de investimento inicial), permitem participar mais do que proporcionalmente nas variações de valor do activo subjacente (maximização do ganho ou perda).

À parecença de outros instrumentos financeiros, os derivados apresentam vantagens mas também alguns riscos – jogando com as opiniões entre o deslumbramento angelical e a crítica satânica.

Certamente que os derivados desempenham hoje uma importante função no plano da gestão do risco das empresas, permitindo, além disso, uma alavancagem financeira dos seus investimentos, uma exploração mais dinâmica das oportunidades especulativas e arbitragistas, uma mais transparente e correcta formação dos preços dos activos subjacentes, e até uma maior eficiência e liquidez do mercado de capitais no seu conjunto. Em contrapartida, não se podem ignorar os riscos associados a tais instrumentos, a ponto de haver quem os tenha já julgado de “besta selvagem da finança”; entre outros instrumentos que sejam susceptíveis de provocar uma dissociação entre propriedade jurídica e económica; já que, relativamente aos bens e activos em geral (v.g., acções, obrigações, mercadorias), permite operar uma separação entre titularidade formal ou directa (“de primeiro grau”) e material ou indirecta (“de segundo grau”), originando problemas de “cash-flow” empresarial e tornando muito mais complexas e contingentes as projecções relativas aos fluxos e disponibilidades de caixa (pagamentos e recebimentos) de incrementar a magnitude das perdas dos investidores que, em virtude da estrutura de derivação e do efeito de alavancagem financeira, podem ser virtualmente ilimitadas, senão mesmo aumentar o próprio risco sistémico de colapso do sistema financeiro no seu conjunto o chamado “efeito

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