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Contribuição Ao Estudos De Anomalias Patológicas Em Estruturas De Concreto - Relatos De Casos

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Por:   •  9/2/2015  •  4.323 Palavras (18 Páginas)  •  590 Visualizações

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SOLON BATISTA CAMPOS

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO – RELATOS DE CASOS

Porto Alegre

fevereiro 20

SOLON BATISTA CAMPOS

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE ANOMALIAS PATOLÓGICAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO – RELATOS DE CASOS

Este trabalho de conclusão julgada adequada para a obtenção do título de........ e aprovada em sua forma final pelo professor orientador e pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Pós Graduação -IPOG

Porto Alegre, de de 20

1 INTRODUÇÃO

A engenharia é uma ciência em constante evolução ao considerarmos materiais e técnicas construtivas empregadas, como também métodos de projeto.

A maioria das falhas ocorridas em estruturas de concreto armado originam-se no Planejamento, Projeto e Execução. A identificação, o diagnóstico e o entendimento dos problemas das estruturas de concreto em operação é um dos melhores métodos de aprendizagem.

Geralmente, os problemas patológicos manifestam-se externamente possibilitando a identificação da sua natureza, origem e o mecanismo dos fenômenos envolvidos bem como prováveis consequências.

O objetivo deste trabalho é elucidar manifestações de anomalias em Estruturas de Concreto e relatar alguns casos.

2 CONCEITO

Segundo Helene “a patologia pode ser entendida como a parte da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e origens dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema.” (1986, p. 19)

Conforme Souza e Ripper (1998), designa-se genericamente por Patologia das Estruturas “um novo campo da Engenharia das Construções que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, conseqüências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das estruturas.” (p. 14)

O uso do concreto armado, nas ultimas décadas, acelerou o desenvolvimento da construção civil. Em relação a ele estar exposto a problemas na fase do projeto (concepção) ou durante a execução da obra (desenvolvimento), os mais freqüentes são produzidos pela ação do tempo, que pode ocasionar, por exemplo, corrosão da armadura. Em uma atmosfera que, quimicamente, não ofereça agressividade e onde não haja acidentes, um concreto armado bem executado poderá ter uma vida útil de cerca de cem anos.

Neville (1997) diz que para o concreto ser considerado durável:

é essencial que as estruturas de concreto desempenhem as funções que lhe foram atribuídas, que mantenham a resistência e a utilidade que delas se espera, durante um período de vida previsto ou, pelo menos, razoável. Portanto, o concreto deve poder suportar o processo de deterioração ao qual se supõe que venha a ser submetido. (p. 481)

Para este autor a durabilidade é todo o material que desempenhe as funções a que foi projetada e vida útil o espaço de tempo em que o material mantém suas características de bom desempenho.

3 AS PRINCIPAIS CAUSAS DAS ANOMALIAS

3.1 INTERPRETAÇÃO DO PROJETO

Nos passos intermediários entre o projeto em si e a execução, podem ser introduzidos erros evitáveis, quando se faz uma revisão e comprovação muito meticulosa, para retificar o que for necessário antes do início da obra.

Ripper (1996) diz que:

em casos de dúvidas ou falhas de projeto, o responsável da obra deve consultar o projetista, porque somente este sabe o objetivo do elemento construtivo em questão. Em casos excepcionais, se for difícil a consulta ou por falta de tempo, só um engenheiro pode tomar as providências necessárias, conhecendo como trabalham os diversos componentes do concreto armado e da estrutura, e somente ele pode saber que medidas devem ser tomadas. Mas o engenheiro da obra deve decidir somente quando estiver absolutamente seguro da solução do problema. (p. 17)

Como exemplo são os defeitos nas plantas de armação, com o emprego de escalas insuficientes ou como conseqüência de substituição de plantas claras por rabiscos ou listas de armações confusas, realizadas na obra que, em geral, são muito deficientes. É importante estar ciente que as plantas vão ser interpretadas em obra, por profissionais diferentes ao do projeto e que a falta de clareza e esclarecimento pode ocasionar erros lamentáveis.

Para Cánovas (1988):

a patologia na execução pode ser conseqüência da patologia de projeto, havendo uma estreita relação entre elas; isso não quer dizer que a patologia de projeto sendo nula, a de execução também o será. Nem sempre com projetos de qualidade desaparecerão os erros de execução. Estes sempre existirão, embora seja verdade que podem ser reduzidos ao mínimo caso a execução seja realizada seguindo um bom projeto e com uma fiscalização intensa. (p. 111)

3.2 FÔRMAS E ESCORAMENTOS

O uso de fôrmas convencionais de madeira ou metal faz com que junto às superfícies do

concreto forme-se uma camada de pasta e argamassa com qualidade inferior a das camadas internas do concreto, quando são utilizadas relações água/cimento elevados..

Essas fôrmas podem acarretar efeitos indesejáveis no concreto, que podem afetar sua própria estrutura, produzindo vazios, alvéolos, ondulações, deformações, ou efeitos que podem afetar seu aspecto. Para Cánovas (1988, p. 130-131) esses efeitos indesejáveis

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