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Controle Da Poluição Ambiental

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Por:   •  8/2/2014  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  329 Visualizações

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CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL

Poluição pode ser entendida como qualquer alteração em um meio, de modo a torná-lo prejudicial ao homem e às outras formas de vida que este ambiente normalmente abriga, ou que prejudique um uso previamente definido para ele.

Assim, qualquer mudança em um ambiente, resultante da introdução de poluentes neste, na forma de matéria ou energia, pode ser entendida como poluição.

Geralmente, associa-se a poluição aos malefícios que possam ser causados ao homem. No entanto, ela pode resultar em danos a fauna e a flora, e até mesmo ao meio material.

A legislação brasileira define poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;

b) Criem condições adversas as atividades sociais e econômicas;

c) Afetam desfavoravelmente a biota;

d) Afetam as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

As atividades humanas, cada dia mais intensas devido ao acentuado crescimento populacional e ao desenvolvimento industrial, têm resultado na produção de resíduos, na forma de energia ou de matérias sólidas, líquidas ou gasosas, os quais são lançados no ambiente, causando a poluição.

Várias formas de poluição têm sido constatadas e, em função dos tipos de resíduos ou do ambiente onde os mesmos são lançados, podem ser classificadas como: poluição do solo, do ar, da água, acústica, radioativa, dos pesticidas, térmica, entre outras modalidades.

POLUIÇÃO DO SOLO

O lançamento de produtos químicos ou de resíduos no solo pode resultar na sua poluição.

As principais fontes de poluição do solo são:

• Aplicação de defensivos agrícolas ou de fertilizantes;

• Despejo de resíduos sólidos;

• Lançamento de esgotos domésticos ou industriais;

• Dejetos de animais.

Os defensivos agrícolas são usados no combate a animais nocivos (insetos e roedores) ou a ervas daninhas e podem alcançar o solo, aí permanecendo por muito tempo, como ocorre com os inseticidas clorados orgânicos, os quais tem alta persistência. A partir do solo, esses produtos químicos são carreados para as águas superficiais ou subterrâneas, com riscos para o homem e outros animais.

São exemplos de inseticidas clorados o DDT, o Aldrin, o Dieldrin, o Clordane e o Heptacloro, os quais podem levar vários anos para desaparecer do solo, após a sua aplicação.

Os fertilizantes que são usados para melhorar a produtividade agrícola do solo podem, quando em teores elevados, tornam-se prejudiciais principalmente quando alcançam as coleções superficiais ou subterrâneas de água. A disposição incorreta dos resíduos sólidos no solo resulta em vários problemas ambientais.

O lançamento de esgotos domésticos ou industriais no solo, através de práticas inadequadas ou mesmo por meio de sistemas de tratamento tipo lagoas de estabilização ou de outras técnicas de aplicação de resíduos líquidos no solo, pode resultar no carreamento de impurezas para águas superficiais ou subterrâneas, poluindo-as.

Além disso, um solo com microrganismos oriundos de dejetos pode, através do contato com a pele humana, transmitir algumas doenças, principalmente as verminoses (ancilostomíase, por exemplo).

Os dejetos de animais contendo microrganismos patogênicos podem alcançar o homem, por meio do contato com o terreno contaminado ou da água poluída a partir do solo.

Entre as medidas de controle da poluição e de suas conseqüências, destacam-se:

- práticas adequadas de destinação dos resíduos sólidos, evitando os depósitos de lixo a céu aberto (“lixões”);

- afastamento adequado entre os aterros sanitários e os recursos hídricos, para evitar que líquidos no solo, a partir dos mesmos, alcancem a água;

- execução de sistemas sanitários de destinação dos dejetos; devem ser evitados os lançamentos de dejetos no solo, a céu aberto;

- controle dos sistemas de tratamento de esgoto através de sua disposição no solo, procurando-se localiza-los distantes dos recursos hídricos e adotando-se medidas de controle da infiltração dos resíduos no terreno;

- controle da aplicação de defensivos agrícolas, incluindo: uso de produtos menos persistentes, tais como os inseticidas fosforados; proibição de aplicação desses produtos em áreas próximas aos mananciais; obrigatoriedade do uso do receituário agronômico para utilização desses produtos; aplicação de pesticidas nadosagem correta e na época adequada; utilização de outros métodos de combate às pragas;

- controle da utilização de fertilizantes, evitando-se a sua aplicação em áreas onde possa haver riscos de poluição da água; deve ser incrementado o uso de adubos orgânicos, em substituição aos produtos químicos.

- Remoção periódica dos dejetos de animais e destinação adequada para os mesmos.

POLUIÇÃO DA ÁGUA

Os recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, estão sujeitos a poluição por diversas formas:

• lançamento de esgotos domésticos ou industriais em coleções superficiais de água;

• infiltração de esgoto no solo, até alcançar a água subterrânea, a partir de sistemas de fossa-sumidouro, de depósitos de lixo ou do lançamento de resíduos líquidos no solo;

• Carreamento de produtos químicos (pesticidas, fertilizantes etc.), de resíduos sólidos, ou de outros detritos lançados no solo;

• Precipitação de poluentes atmosféricos;

• Lançamento e infiltração de águas pluviais, as quais, muitas vezes, carreiam esgoto ou lixo.

Os poluentes, quando presentes

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