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Coqueluche

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Por:   •  13/11/2014  •  Seminário  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  416 Visualizações

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Descrição

A Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis (VARELLA, 201?). É uma doença infecciosa aguda, é transmissível e compromete especificamente o aparelho respiratório. Sua prevenção se dar por meio de vacina.

No Brasil, são registrados cerca de 1000 novos casos de coqueluche por ano. Apesar de incomum em boa parte do planeta, esta doença ainda atinge anualmente cerca de 40 milhões de pessoas no mundo (PINHEIRO, 2013).

O Homem é o único reservatório natural, ainda não foi demonstrado a existência de portadores crônicos, entretanto, podem ocorrer casos oligossintomáticos, com pouca importância na disseminação da doença (BRASIL, 2010).

Sintomas

No período de incubação se dar entre 7 e 17 dias, levando cerca de 6 semanas a duração dos sintomas, é identificado ainda três estagio da doença, o primeiro estagio conhecido como “estagio catarral”, o segundo “estagio paroxístico” e o terceiro “estagio de convalescença”.

No estagio catarral dura de 1 a 2 semanas, tendo sintomas de febre, rinite, mal estar, espirro, tosse e conjuntivite, sendo a fase da doença mais contagiosa conforme Pinheiro (2013).

Em seguida vem o estagio paroxístico, onde a tosse se torna mais frequente e forte, ocorrendo ataques de tosse podendo durar mais de um minuto e durante as crises tem dificuldades de respiração, podendo causar ate vômitos e exaustão, sendo mais comuns no período da noite, as crises de tosse duram ate 6 semanas, nas duas primeiras sendo mais intensas (PINHEIRO, 2013).

Aliviando a tosse vem o estagio de convalescença, porem permanece ainda por cerca de 1 mês, destacando que todas as crises podem votar a se manifestar caso o paciente nesta fase apresente outra infecção das vias aéreas (PINHEIRO, 2013).

Diagnostico

O diagnostico mais especifico é realizado mediante isolamento da Bordetella pertussis, através de cultura de material colhido de nasorofaringe. Através da técnica considerada “padrão-ouro”, é colhido o material para o diagnostico laboratorial da Coqueluche, devendo ser feita a partir da secreção nasofarígea, devendo ser realizada antes do inicio da antibioticoterapia ou, no máximo, ate 3 dias após seu inicio (BRASIL, 2010). Há ainda o diagnostico diferencial, devendo ser feito com as infecções respiratórias agudas, traqueobronquite, bronqueolites, adenoviroses e laringites.

Transmissão

No período de 5 dias após o contato com um doente (final do período de incubação) ate 3 semanas após o inicio dos acessos de tosse típicos da doença (estagio paroxístico). Nas lactantes menores de 6 meses, o período de transmissibilidade pode prolongar-se por ate 4 a 6 semanas após o inicio da tosse. A intensa transmissibilidade ocorre no estagio catarral (BRASIL, 2010).

Tratamento

O paciente infectado com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença. Em sua maioria o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, sempre com acompanhamento medico, em casos de hospitalização so

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