TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Crack no Brasil

Projeto de pesquisa: Crack no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

Página 1 de 6

1. INTRODUÇÃO

O crack no Brasil é um problema social não restrito só as metrópoles. O crack surgiu na metade dos anos 80, devido ao seu baixo custo, rapidamente ganhou espaço entre os usuários, principalmente nas áreas urbanas mais pobres. Em duas décadas, o crack tinha surtido efeitos tanto físicos como emocionais sérios.

O crack, atualmente, é considerado o mais devastador de todo o conjunto de entorpecentes ou dos elementos químicos alucinógenos, que torna o viciado o dependente mais debilitado, capaz de matar ou morrer para sustentar o seu vício.

Uma vez usado, o crack, a pessoa passa a querê-lo sempre, mais e mais, por ser mais barato e produzir sensações mais intensas. O psiquiatra, diretor técnico do Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre, Gilberto Brofman (2009 apud MARQUES, 2009), explicou em poucas palavras a nova moda de droga:

“Estamos perante uma epidemia, porque há um número explosivo de casos nos últimos três anos. Antes era uma raridade, tínhamos nas unidades 90% de outras dependências e 10% de crack. Hoje temos o contrário”.

É com base nessas discussões que o presente estudo objetiva conhecer repercussões do uso contínuo de crack na estrutura e na dinâmica das relações familiares. Nesse contexto o serviço social aparece com a função de reverter esse quadro, pois essa droga representa um grande problema de saúde coletiva, a sociedade tem um olhar de marginalização e encara de forma preconceituosa devido ao estado que ela condiciona aos usuários que vivem como zumbis na rua, roubando, se prostituindo e muitas vezes causam pânico a toda população que aterrorizada se cala diante dessa situação.

2. .DESENVOLVIMENTO

O uso do Crack, um problema social não só restrito às metrópoles. Os primeiros relatos sobre o consumo de crack no Brasil surgiram em 1989, entre crianças que viviam nas ruas do centro de São Paulo. Anos depois do começo da epidemia em São Paulo, o crack disseminou por todos estados e o mercado da droga se expandiu em todas as cidades, principalmente em regiões faveladas onde o índice de pobreza é maior.

Inicialmente o crack foi disseminado nas classes mais baixas da sociedade, embora atualmente já não se restrinja somente a elas. Nos centros das grandes cidades é comum ver os moradores de rua - de todas as idades, inclusive as crianças - fazendo uso desta droga. Cabe a reflexão sobre a origem daquelas pessoas: muitos já nasceram em condições de miséria comparáveis a aquela em que estão, mas certamente muitas daquelas pessoas, hoje a margem da sociedade, tinham toda uma vida estruturada, vida essa que trocaram pelo crack.

Crack é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. O crack é um subproduto da pasta da cocaína, droga extraída por meio de processos químicos, das folhas da coca.

Como se sabe o crack é uma droga destruidora da estrutura física, e têm que se lembrar que este deve ser tratado como caso de saúde publica, mais é claro que com o apoio da sociedade, propondo a ajuda dessas pessoas para voltarem a está inseridas de volta ao convívio social. Contudo o preconceito é muito forte devido ao fato de existir muitos casos de recaída e volta ao vício dos dependentes.

A sociedade ver o crack com alta periculosidade, um caminho sem saídas, pois estudos feitos dizem que é um caminho sem volta, onde dizem que basta usar poucas vezes para se tornar um viciado. E por meio deste vicio o usuário passa a vender tudo o que tem, roubam e cometem inúmeras series de crimes o que os torna marginalizados pela sociedade e por sua vez excluídos do convívio.

Para o rapper carioca MV Bill, vencer o crack é um dos grandes desafios do Brasil para o futuro. Segundo o músico, o país ainda não tem um diagnóstico preciso sobre o impacto da droga para tomar atitudes que de fato contribuam para o seu combate.

As drogas não são um problema que atinge apenas o vizinho. E nem um assunto que se resolve com o combate ao tráfico. É preciso superar estes dois mitos para que o problema seja encarado em todas as suas dimensões: do indivíduo às políticas públicas.

Porém, muito mais do que um caso de polícia, é inquestionável que as drogas são hoje um assunto de saúde pública. Assim, tão necessário quanto discutir formas de combater o uso de drogas é proporcionar estrutura e assistência aos dependentes químicos em todo país. Afinal, já se sabe que o tratamento criminalizado aos usuários se mostrou ineficiente para avançar na transformação desta realidade.

O programa lançado pela presidenta Dilma, com investimento de 4 bilhões de reais, promete criar condições para o enfrentamento do crack. Por meio de ações integradas, entende-se a importância de oferecer tratamento de saúde aos usuários de drogas, combater o tráfico e, ao mesmo tempo, desenvolver ações de prevenção.

Ainda não se faz jus à avaliação do programa para saber se conseguirá efetivar com resultados firmes, com tanto é um bom avanço no que diz respeito ao tema, uma vez que articula iniciativas simultâneas para coibir e tratar a dependência de drogas. Ou seja, é o momento do poder público enfrentar o problema em toda a sua complexidade, não reduzindo as drogas a assunto de segurança pública.

Ainda há muito que si progredir para que o sistema público de saúde ofereça melhorias ao

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.5 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com