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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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Por:   •  6/4/2014  •  1.910 Palavras (8 Páginas)  •  233 Visualizações

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AULA TEMA 3

Desenvolvimento Econômico- China

A China é um dos países que mais é notícia em jornais ou revistas bem renomeados como VEJA, FOLHA, UOL.. entre muitos outros, começando nossa pesquisa pelo país, podemos constatar que em 2010 a china era um dos países que estava em melhor posição no ranking de PIB mundial, ficando para traz apenas dos Estados Unidos, já em 2011 o PIB da segunda maior economia do mundo teve um acréscimo de 9,5% no terceiro trimestre do ano. De Janeiro a Setembro a economia Chinesa chegou a 32,06 trilhões de iuanes, cerca de US$ 5,02 trilhões de dólares, um crescimento em torno de 9,4% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Outra questão que levou destaque no ano de 2011 foi o crescimento no investimento pesado de alguns setores chineses como o setor imobiliário, que cresceu cerca de 32% apesar da crise chinesa, o que rendeu um total de US$ 692,8 bilhões de dólares ou seja 4,42 trilhões de iuanes, quanto às vendas no varejo, principal indicador do consumo, estas cresceram em torno de 13,08 trilhões de iuanes cerca de US$ 2,05 trilhões de dólares, alta de 17%, contra os 16,8% da primeira metade do ano.

Alem de ser a segunda maior potencia mundial com relação ao PIB, a China é o maior emissor de gases poluentes estufas, ficando a frente até dos Estados Unidos.

Com relação a população o país Chinês é o mais populoso do mundo, com cerca de 1,3 bilhões de habitantes. Porem a renda per capita chinesa não é uma das melhores, o país fica em 91º lugar entre 184 nações do mundo.

China sempre foi um país rural, tendo sua população toda concentrada em campos rurais, porém em 2011 sua história mudou, sua população ultrapassou para zona urbana. O número de chineses vivendo nas zonas urbanas aumentou de 21 milhões no ano passado, para 690 milhões, representando agora 51,27 por cento dos habitantes do país, enquanto a população rural desceu para 656,5 milhões.

Com relação aos trabalhadores a China esta tentando melhorar sua imagem de país escravo, alguns trabalhadores já priorizam a vida pessoal tanto quanto priorizavam o trabalho, e algumas empresas já visam a parte humana, porem em 2011 ainda houve algumas denuncias com relação ao trabalho escravo, duas empresas eletrônicas de grande nome foram denunciadas por fazerem seus funcionários trabalharem até 160 horas extras a mais, ultrapassando mais de 100% do limite Maximo permitido de horas extras trabalhadas que pela legislação chinesa é de 36 horas extras trabalhadas. São algumas atitudes como esta de empresas extremamente tradicionalista e focadas apenas no lucro que fazem o país ter um dos maiores PIB e uma das piores distribuição de renda per capita do mundo.

Em 10 de Maio de 2011 o ESTADÂO publicou que uma das armas chinesas para a nova era é a Boa Educação. Apesar do trabalhador ainda continuar sendo totalmente desprezado no país, as crianças recebem uma rígida educação, cheia de disciplinas e regras, porem que tornou-se a grande aposta do país. O país realiza uma colossal revolução na preparação de talentos para ciência e tecnologia. A China quer eliminar a diferença existente em relação aos Estados Unidos, ao Japão e à Alemanha e se apronta para ser o líder em pesquisa e desenvolvimento e, consequentemente, na produção industrial até 2050. É isso que se lê no seu arrojado Plano Educacional para 2010-2050. De 600 faculdades existentes em 1978 o país passou para 2 mil em 2008 - e não para de aumentar. No ano de 2000, 40 mil jovens chineses foram estudar nas melhores universidades do mundo. Esse foi só o começo. Em 2008 eram 420 mil (110 mil só nos Estados Unidos), a maioria em cursos de pós-graduação.

O rigor na educação também passou a ser questionado, antigamente as crianças com quatro anos tinham uma carga horária diária na escola de oito horas, podendo chegar a 12 horas para os mais velhos. Atualmente os deputados chineses reúnem-se em plenários para discutir e tentar reformular o plano escolar chinês, pois o país tem tudo para continuar no caminho do crescimento porém, algumas tradições e alguns conceitos precisam ser revistos.

A incrível velocidade do crescimento econômico da China impressiona. O país mais populoso do planeta é, também, o campeão no recebimento de investimentos externos. Em 2003, conseguiu atrair 52,7 bilhões de dólares e desbancou os Estados Unidos no ranking mundial dos países que mais receberam investimentos estrangeiros. Um dos setores mais prestigiados é o automobilístico. Em outubro, a Ford anunciou um reforço de um bilhão de dólares nos seus investimentos no país para os próximos anos. Apesar do acelerado crescimento econômico, o maior desafio dos chineses, ainda é a desigualdade social: dois terços dos chineses vivem em áreas rurais extremamente pobres e a renda per capita é compatível com as piores do terceiro mundo. Nos centros urbanos da China, o salário varia de 30 a 80 dólares mensais e a renda per capita é de 760 dólares anuais. No campo, onde vivem 900 milhões de chineses, ganha-se menos de 250 dólares por ano. O país começou a se preparar para a abertura econômica em 1978, quando o então líder Deng

Xiaoping trocou os dogmas de Karl Marx pelos de Adam Smith e deu uma guinada, que incluiu a abertura de zonas comerciais nas províncias costeiras, o aumento de investimentos estrangeiros e a liberalização do comércio e do mercado agrícola, tendo como ingredientes fartos subsídios, mão-de-obra barata e repressão brutal à oposição. Foi quando sob o bordão “Enriquecer é glorioso”, que o então país de Mao começou a experimentar os desafios e prazeres da livre iniciativa na economia. O princípio básico do comunismo, a propriedade estatal, começou a cair por terra em 1997, quando o Congresso chinês anunciou um gigantesco programa de privatização. Dois anos depois, os chineses comemoraram cinqüenta anos de comunismo ao mesmo tempo em que realizava uma manobra histórica: depois de treze anos de negociações, fecharam um acordo para a esperada abertura de sua economia à globalização. Foi quando em menos de uma década o país se transformou numa das maiores economias do mundo.

Em 2001, a China oficializou sua entrada no mundo da globalização, ao ingressar de forma definitiva na Organização Mundial do Comércio (OMC). Com um fabuloso mercado potencial de mais de um bilhão de consumidores, o gigante oriental representava um dos mais tentadores e difíceis mercados internacionais, mas enfim abriu suas portas para o mundo. Com a economia globalizada, a China precisa atualmente criar 80 milhões de empregos e, ao mesmo tempo, assimilar o golpe que deverá arrasar setores inteiros defasados em relação à concorrência

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