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DIRETRIZ DE INTERPRETAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA

Por:   •  10/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  456 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CAROLINA DE FATIMA PEREIRA LEITE

ELIANE MARTINS DE SOUSA

IVANILDA SANTOS

LAIZ ISABELE STEININGER DE ALMEIDA

MICHELE PEREIRA RODRIGUES

NATÁLIA CRISTINA ESCANHOELA

DIRETRIZ DE INTERPRETAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA

DE REPOUSO

SOROCABA/SP

2016


CAROLINA DE FATIMA PEREIRA LEITE

ELIANE MARTINS DE SOUSA

IVANILDA SANTOS

LAIZ ISABELE STEININGER DE ALMEIDA

MICHELE PEREIRA RODRIGUES

NATÁLIA CRISTINA ESCANHOELA

DIRETRIZ DE INTERPRETAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA

DE REPOUSO

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada – APS, entregue como exigência para obtenção do título de Bacharel em Biomedicina, apresentado semestralmente à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof. Igor Pereira Franco

SOROCABA/SP

2016

SUMÁRIO

  1. Introdução...................................................................................04
  2. Diretriz de interpretação de eletrocardiograma de repouso.............05
  3. Questões Complementares .........................................................10
  4. Conclusão...................................................................................11
  5. Referências ................................................................................12
  6. Anexos ......................................................................................13

  1. INTRODUÇÃO

O eletrocardiograma disponível desde o século passado mantém um papel central na investigação de varias doenças cardíacas, pois o mesmo é um exame que detecta a atividade elétrica do coração, já que este é um órgão movido a eletricidade. Cada batimento, cada contração do músculo cardíaco e cada movimento das válvulas do coração são comandados por pequenos impulsos elétricos gerados no próprio coração que, graças ao eletrocardiograma é possível identificar os padrões normais de transmissão e geração desses impulsos elétricos.  

O mesmo é um exame importante para a interpretação do ritmo cardíaco, detecção de isquemia do coração e outras anormalidades cardíacas como: doenças das válvulas, cardiomiopatia, pericardite, e seqüelas cardíacas de hipertensão arterial.

O eletrocardiograma em repouso é feito com o paciente deitado e com o tronco nu. Seis eletrodos são fixados com adesivos ao peito, e mais quatro pás com eletrodos, são colocadas nos punhos e tornozelos. Após a colocação dos eletrodos no paciente, os mesmos são ligados á maquina que fará a leitura da atividade elétrica do coração, onde para a realização do exame é recomendado que o paciente não faça nenhum esforço nos 10min que antecedem o exame e que também não tenha fumado nos últimos 30min.

  1. DIRETRIZ DE INTERPRETAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA DE REPOUSO

O registro da atividade cardíaca é uma qualidade importante do eletrocardiograma, já que o mesmo é um exame que detecta a atividade elétrica do coração onde cada batimento, contração do músculo e cada movimento das válvulas são comandados por pequenos impulsos elétricos gerados no próprio coração.

O eletrocardiograma em repouso é um método de simples realização, fácil e seguro que se realiza com o paciente deitado e com o tronco nu, onde serão fixados alguns eletrodos que se ligarão também a certa maquina para que a leitura da atividade elétrica do coração aconteça.

O eletrocardiograma é considerado padrão para o diagnostico não invasivo das arritmias e distúrbios de condução, além de ser muito importante nos quadros isquêmicos coronarianos.

As arritmias cardíacas são distúrbios originados por alteração na formação ou condução do impulso elétrico através do tecido do miocárdio, podendo assim modificar a origem ou difusão fisiológica do estimulo elétrico do coração.

O estimulo elétrico nasce no próprio coração, em uma região chamada de Nó Sinusal localizado no ápice do átrio direito. O nó sinusal produz continuamente impulsos elétricos que se propagam pelo coração, realizando a contração dos músculos. Os impulsos elétricos ao se distribuírem por todos os músculos cardíacos induzem a despolarização, que nada mais é do que a entrada de íons nas células do coração, que ira estimular a contração do músculo. Após a contração os íons saem das células, no processo de repolarização que prepara os músculos para nova despolarização onde o ciclo ira se repetir de forma continua.

No eletrocardiograma é possível visualizar o Ritmo Sinusal, isto é, o ritmo fisiológico do coração que se origina no alto do átrio direito e que pode sofrer uma variação em seu ritmo chamada de Arritmia Sinusal.

A atividade elétrica atrial na fibrilação é vista e reconhecida eletrocardiograficamente através de ondas denominadas “F” com freqüência entre 450 e 700 ciclos por min.

O ritmo secundário a atividade elétrica forma um macrocircuito que se propaga ao longo das paredes do átrio direito podendo haver graus variados de bloqueios AV que podem facilitar a visualização eletrocardiográfica.

Na dissociação AV existe a presença de dois ritmos dissociados, um de origem atrial freqüentemente sinusal, e outro com origem ventricular. O ritmo ventricular pode ser hiperautomático e de substituição.

Ativação atrial retrógada ocorre com a ativação do átrio gerando estímulo ventricular com condução retrógada. Já á extra-sístole atrial com aberrância de condução ocorre quando o batimento atrial é conduzido ao ventrículo, encontrando dificuldade de propagação no sistema de condução. No ECG o extra-sístole pode ser identificado pela onda P.

Na condução intraventricular com padrão de préexcitação pode ser apresentada despolarização ventricular precoce e anômala pela via acessória.

A alternância elétrica surge quando o eletrocardiograma apresenta QRS com amplitudes alternadamente maiores e menores, isto pode ocorrer em casos de taquicardias paroxísticas com FC alternada e miocardiopatias com um comprometimento ventricular relevante onde a repolarização precoce faz com que o QRS não coincida com a linha de base criando um segmento ST de concavidade superior, ficando mais visível em regiões inferiores e laterais do VE.

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