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Descrição Fossilífera em Sistema Fluvial

Por:   •  5/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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Descrição fossilífera em sistema fluvial

-O número de canais ativos, sinuosidade, quantidade e distribuição de carga de um sistema fluvial determinam as assembleias de fáceis e elementos arquiteturais que serão preservados da mesma forma com os restos de vertebrados que ali se depositam.

- A preservação de fósseis depende da criação de um espaço de acomodação, o qual é criado pela variação do nível de base estratigráfica ao longo do tempo, controlado pelo perfil de equilíbrio de massas.

- As tafocenoses vertebradas preservadas em ambientes fluviais apresentam um forte tedenciamento que afeta a distribuição vertical e mistura temporal, sendo esse modo de preservação controlado pelo desenvolvimento das fáceis de canais e planície.

- Os canais de sedimentação no ambiente fluvial são diversos, apresentando diferentes taxas de sedimentação e características de canais, ocasionando diversas assinaturas tafonômicas.

- Preservação tafonômica e distribuição de fósseis dependem da mudança do nível de base.

- O modo de preservação tafonômica é função do trato de sistemas onde se formou a tafocenose.

- Os depósitos de sistemas fluviais entrelaçados apresentam mais concentrações de restos desarticulados de restos de vertebrados que os outros sistemas, apresentando ossos fragmentados, características de abrasão bem desenvolvidas resultantes de vários ciclos de retrabalhamento pelo rio e soterrado como depósitos residuais nos canais.

- Nos ambientes de planície, com baixa energia, os elementos esqueletais são menos abradidos e fragmentados, porém mais intemperizados.

- Com alguns estudos, foi denominado registros palinológicos controlados por relações estratigráficas em tratos de nível baixo, composto por formas terrígenas de higrófilas até xerófilas, com componentes marinhos pouco representados.

- Em tratos transgressivos, o registro palinológicos mostram um crescente teor de elementos marinhos e pólens de ambientes mesófilos-xerófilos.

- Em tratos regressivos, formas marinhas diminuem e enriquecimento de componentes hidrófilos e higrófilos, mostrados devido aos teores de pólen.

- Para seção Devoniana da Bacia do Paraná, mostra assinaturas tafonômicas de trilobitas, braquiópodes, moluscos bivalves e conulários, registrando a maior ocorrência e volume de macrofósseis, da base e na porção média e inferior do trato.

- Em direção ao topo, os mesmos, tornam-se raros. Em tratos de sistema transgressivo, as taxas iniciais de sedimentação são baixas e o empilhamento é agradacional, tendo predominância de fósseis exumados, transportados ou retirados de sua posição de vida.

- O regime retrogradacional é refletido por depósitos de sufocamento cobrindo a fauna bentônica séssil, conulários, braquiópodes esperiferídeos.

- Tafocenoses de vertebrados em regime marinho transgressivo: Dinossauros do Cretáceo da Bacia de São Luís: misturas de elementos ósseos de animais de diferentes habitats, grau de faturamento variável, desgaste intenso mesmo de elementos maiores.

- A estratigrafia de sequências é uma ferramenta importante para o tafônomo, pois as tafocenoses são sempre produto dos mesmos processos que controlaram a deposição de sedimentos.

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