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Dislexia

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Por:   •  4/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  363 Visualizações

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DISLEXIA

RESUMO:

O presente artigo aborda sobre o que vem a ser dislexia (cegueira verbal congênita), tem por seus objetivos nos fornecer os aspectos gerais da dislexia, suas características, suas classificações, e seu diagnostico. Para realização do mesmo foram feitas pesquisas bibliográficas e revistas científicas. Por fim revelando o caminho para facilitar o aluno em seu ritmo acadêmico.

PALAVRA-CHAVE: Dislexia, Criança e Distúrbio.

1-INTRODUÇÃO:

Dislexia é um tema que vem sendo discutido cada vez mais pela sociedade , até mesmo pelos meios de comunicação social, tais como: revistas, jornais, programas televisivos e filmes. Acredita-se que a dislexia atinge em média de 10 a 15% da população mundial, sendo ela um distúrbio de maior incidência em salas de aula, é uma disfunção hereditária que atinge 1 em 1000 da população. Antes detentarmos dialogar sobre o assunto, é necessário compreender um pouco mais do que achamos que sabemos sobre dislexia.

2- ASPECTOS GERAIS DA DISLEXIA:

Segundo Drouet (2006) entende-se por dislexia, sintomas de uma disfunção no lobo do cérebro onde fica o centro nervoso da escrita, ou seja, é um distúrbio na aprendizagem que foca nas áreas da leitura e escrita, este transtorno dificulta a criança com a compreensão dos fonemas separadamente e da estrutura sonora das palavras, como também pode afetar a ortografia e a soletração. Um criança disléxica tem dificuldade de entender o que esta escrito e de descrever o que esta pensando, que dizer, pode prejudicar a mensagem que recebe ou que expõe. Quando tenta por sua ideia no papel apresenta dificuldade, impossibilitando o leitor a entender o que está escrito. Estas crianças também são incapazes de ler facilmente como uma criança da mesma idade, mesmo possuindo a mesma inteligência, ou até mais que seus pares. A dislexia afeta na maioria das vezes meninos, em maior proporção que as meninas.

Com base em uma experiência feita por (Finucci, 1976 apud DROUET, 2006, p.139) com 16 crianças disléxicas, 3 eram filhos de pais com dificuldade na leitura, outras 10 com somente um dos pais, as outras 3 não possuem nenhum dos dois pais com qualquer tipo de dificuldade, ou seja, por traz deste distúrbio existe um fator biológico. Dislexia é hereditária passando de pai para filho, ou qualquer outro membro da família. Portanto é errado falar que este distúrbio é causado por má alfabetização, desatenção, falta de inteligência ou desmotivação. A autora Drouet cita Broca (2006) “que admite que o predomínio funcional de um lado do corpo, se deve não a educação, mais sim a supremacia de um hemisfério cerebral sobre o outro”. Ele que é neurologista, explica que todos os seres humanos possuem um lado predominante no corpo (esquerdo ou direito), esta predominância não é ensinada, não é adquirida por educação. Essa predominância ocorre por causa de um domino cerebral de algum hemisfério neurológico. O autor acima citado afirma que a escrita em espelho que uma das características da dislexia, gagueira, vem de uma falha/conflito deste domínio, que como já foi citado vem de fatores fisiológicos.

2.1- DISLEXIA É UMA DOENÇA?

A autora Oliveira menciona Critckley (1984) que afirma “dislexia é uma doença orgânica do tipo constitucional e hereditária, relacionada talvez com que os americanos chamam de (DCM) Disfunção Cerebral Mínima”. Ela defende a idéia que dislexia é uma doença, que essa falha na leitura vem de uma incompetência, por causa de uma lesão cerebral, onde o fracasso evolutivo da criança é óbvio, e não há um possível tratamento.

Porem é somente uma hipótese sem fundamento. Debray, Melkelian e Bursztejn em oito anos de trabalho e estudo com crianças disléxicas, com mais de mil casos consumados, afirmam que a dislexia é uma capacidade e não uma doença. Ela não pode ser considerada uma doença pois não ocorre nenhuma modificação, falta de algum cromossomo, ou qualquer outra alteração, e sim uma má função no cromossomo relacionada a leitura e escrita (gene DYX3 do cromossomo 2). Este transtorno não impede da criança se desenvolver intelectualmente, pode-se citar como exemplo vários famosos: Tom Cruise, Pablo Picasso, Leonardo da Vinci, entre outros, porem não afirmo que ser disléxico te torna um gênio e sim, que sua mente é capaz de possuir a mesma capacidade.

2.2- TIPOS DE DISLEXIA E SEUS SINTOMAS:

Defontaine distingue 3 tipos de dislexia:

a)Dislexia constitucional: que acompanham grandes perturbações, como por exemplo, lateralidade mal estruturada, perturbações da palavra e da linguagem; b) Dislexia da evolução:que são detectadas por ocasião das primeiras letras, que podem ser causadas por métodos de aprendizagem defeituosa; c) Dislexia afetiva: Que são provocadas por bloqueios afetivos.( DEFONTAINE, 1980,v.3)

O autor cita algumas causas da dislexia, como algumas perturbações no desenvolvimento da criança, levando em conta a lateralização, já mencionada por Broca, que considera o fator corporal, juntamente com os valores. Porem existe quatro tipos mais comentados na dislexia: Dislexia Congênita: ela nasce com o individuo. Este tipo não possui uma cura, mais deve ser amenizada por profissionais especializados; Dislexia Adquirida: ela vem através de um acidente (afogamento, acidente vascular cerebral), antes o individuo lia normalmente, e agora passa a obter lapsos de uma dislexia; Dislexia Ocasional: vem de fatores externos (estresse, excesso de atividades, em casos raros TPM e hipertensão). Não há tratamento especializado, apenas repouso, férias para maior descanso; outro tipo de dislexia: é quando o individuo tem algumas características da dislexia, porém quando isoladas nada significam. É nestes tipos de causas que os maus profissionais diagnosticam como dislexia. Este distúrbio que provavelmente pode se curar sozinho.

Alguns dos sintomas comuns deste distúrbio são: leitura/escrita em espelho; confusões no reconhecimento de letras simétricas (d e b – n e u – p e q); repetição de palavras ou silabas; união das palavras (na escrita); inversão na ordem das palavras; omissão das letras, pular uma linha quando se lê, sem perceber, adção ou omissão de sons quando se lê e escrita ilegível.

2.3- ETIOLOGIA* DA DISLEXIA:

Segundo

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