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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO

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Por:   •  9/3/2015  •  3.760 Palavras (16 Páginas)  •  230 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO

OLIVEIRA, Fernanda

SOBRENOME, Nome do orientador (professor)

RESUMO

O processo de construção de uma educação inclusiva é responsabilidade de todos e leva-nos uma ampla discussão. Refletir sobre as questões de uma escola inclusiva sob uma perspectiva sociocultural de uma visão ideológica é o que esta pesquisa propõe verificar. A educação que visa à inclusão de pessoas com necessidades especiais, consiste em um trabalho objetivado em desenvolver as oportunidades apoiando com recursos pedagógicos. Esses recursos devem respeitar a diversidade e promovendo a inserção dos estudantes com necessidades. O objetivo deste estudo é verificar se o aluno deficiente tem condições de ser inserido em sala de aula e se os profissionais da educação estão preparados para esta inclusão. Como fundamentação teórica, buscou-se vários autores, entre eles: Almeida, Nakayama, Carvalho, entre outros. A escolha metodológica pautou-se em revisão bibliográfica, com a finalidade de abordar valores, conceitos e opiniões sobre o assunto.

Palavras chave: Educação. Inclusão. Recursos.

1 INTRODUÇÃO

O processo de construção de uma educação inclusiva é responsabilidade de todos e leva-nos uma ampla discussão. A exclusão social está presente no dia-a-dia de nossa sociedade sinalizando o destino de grande parte da população no mundo, excluindo-a, pelas restrições no mercado de trabalho, ou seja, por situações econômicas desiguais de acesso aos bens materiais. A inclusão é uma realidade emergente que exige uma posição da sociedade. Para desenvolver o processo de inclusão, é necessária a melhor formação do docente para ser entendida como essencial no processo de desenvolvimento.

Informando-se como se dá a inclusão do estudante deficiente, por exemplo, no ensino médio é que podemos dimensionar a problemática que este estudo em questão deseja abordar. A importância de uma melhor formação docente se deve ao fato de propiciar um avanço nas diferentes dimensões que representa a pluralidade da educacional no Brasil.

Para que ocorra uma educação inclusiva, é preciso a união de todos os setores da sociedade, porque ela consiste na ideia de uma escola que não seleciona as pessoas em razão de suas diferenças. A simples presença de um estudante com algum tipo de deficiência em sala de aula não garante a inclusão escolar, pois o ele precisa de métodos diferenciados para aprender e tem o direito e a necessidade de aprender a ler e escrever, embora sua aprendizagem seja considerada diferente.

A escola não teve ser um ambiente de segregação. Os professores necessitam confrontar práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las mesmo sem ter tido formação adequada para isso. É uma questão de humanidade, pois a educação inclusiva implica em uma mudança de paradigma.

Existem muitas situações que podem ser descritas como sendo de exclusão nas escolas. O currículo pedagógico já sofreu várias rupturas ao longo dos tempos e a questão social apenas vem solidificando a necessidade urgente da construção de novos paradigmas na educação. A construção de uma educação transformadora, com práticas inclusivas indica uma educação de qualidade que respeita a diversidade.

A educação especial, com base na inclusão, requer a inserção do estudante com deficiência na rede regular de ensino atendendo-se as peculiaridades individuais. Faz-se necessário rever as ações voltadas à inclusão escolar, referenciando para uma transformação no sistema político e educacional, promovendo o acesso à educação em todos os níveis.

Apesar das muitas barreiras que impedem o efetivo processo de inclusão nas escolas, o presente estudo resgata através e uma pesquisa bibliográfica essa temática, e teremos como referencial teórico: Beyer (2008), Figueiredo (2009), Mantoan (2010) e Carvalho (2010). A intenção é de realizar uma análise, tendo como objetivo, compreender a complexidade que envolve essa temática. Pela LDB 9394/96 no campo no artigo referente à educação especial, à escola deve fornecer um atendimento qualificado para os alunos, com profissionais especializados. Neste cenário, o artigo foi dividido em quatro etapas: a etapa introdutória, os deficientes no processo educativo, a diversidade, o desafio da inclusão e o currículo, metodologia e análise reflexiva final.

Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva sociocultural significa considerar que ao lado de profundas desigualdades sociais, acirradas pela adoção de políticas sociais equivocadas, necessita-se emergencialmente de ações que reivindiquem o direito para todas as pessoas, respeitando suas diferenças individuais ou sociais.

2 DEFICIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO

O conhecimento científico evoluiu nosso entendimento sobre deficiência e despertou a busca e compreensão do ser. Essa compreensão tem sido importante para as pessoas que possuem alguma deficiência, pois durante muito tempo, os deficientes foram tratados de maneira inadequada. A educação inclusiva hoje é uma realidade em muitos países, uma nova tendência educacional e social. Entretanto, com a inclusão de deficientes no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, possuem a capacidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que possam vir a receber (BASTOS, 2010).

Realizando uma reflexão sobre o histórico da inclusão escolar das pessoas com deficiência no Brasil, de acordo com a bibliografia estudada, descobre-se que o desenvolvimento do processo desta inclusão, desde seu problema diagnosticado até a inclusão no ambiente educacional. Os deficientes não recebiam qualquer tipo de educação. Segundo Aquino (2002, p. 37) “se não oferecessem risco á população eram deixados de lado pois oferecer educação á essa parcela excluída era considerado perda de tempo.” Durante o século XIX eles eram tratados como ‘incapazes’ e não recebiam qualquer tipo de atenção relativa à educação. Os conceitos gerais sobre a deficiência em geral, classificações, técnicas e métodos de avaliação da perda auditiva, etc, são fundamentais para compreender as implicações do aprendizado com deficiência.

A LDB n.º 4.024/61 trata da educação de pessoas com deficiência, que passam a ter direito a educação regular, pois estes grupos antes excluídos à educação passou a ter como direito a educação

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