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EQUOTERAPIA

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Por:   •  17/9/2013  •  Seminário  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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EQUOTERAPIA

Segundo Cirilo (1985) os primeiros trabalhos de equoterapia no Brasil surgiram através da associação nacional de equoterapia-ANDE-, em 10 de maio de 1989, foi utilizada como recurso terapêutico que vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas, apesar de não ser uma prática nova, o interesse científico sobre ela é recente e ainda precisa de pesquisas.

Como é designada no Brasil, utiliza-se do cavalo como um agente promotor de ganhos de ordem física, psicológica e educacional; O cavalo é usado por motivos psicológicos, como a sensação de força e de poder que está indissoluvelmente ligado a esse animal.

São vários os profissionais envolvidos na Equoterapia, cada um atuando em função do plano terapêutico traçado, podendo ter maior participação em determinada fase e menor em outra, dependendo da evolução do praticante, é uma atividade que exige a participação do individuo como um todo, contribuindo para o desenvolvimento da força muscular, para o relaxamento, para a conscientização do próprio corpo e para o aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.

Uma ideia importante é entender que uma pessoa montada em um cavalo não é um simples passageiro, ela deve guiar o cavalo e faze-lo andar em várias direções e velocidades, pois os movimentos rítmicos do cavalo e suas influências são considerados os principais fatores da equoterapia.

A EQUOTERAPIA PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

A síndrome de down (SD) é causada por alterações cromossômicas envolvendo o par do cromossomo vinte e um, o qual se apresenta em trissomia, resultando em alterações físicas e mentais, características dessa síndrome produzem um andar atípico, realizado sobre a ponta dos pés, sendo que déficits no sistema de controle postural podem ser uma forma parcial de explicar os problemas de equilíbrio nessas crianças, uma criança com desenvolvimento normal, primeiro são desenvolvidas as habilidades motoras grossas, para depois desenvolver as habilidades motoras finas; Entretanto na criança com SD a fraqueza muscular e as doenças cardíacas congênitas impedem essa sequencia, por isso muitas vezes a criança esta apta em termos de maturidade a desenvolver a motricidade fina antes da motricidade grossa.

As pessoas com necessidades especiais apresentam comportamentos incomuns, durante o processo da Equoterapia, vários comportamentos e sentimentos são desencadeados, e o psicólogo deverá trabalhá-los utilizando o cavalo como um agente facilitador.

Com base em pesquisas, de maneira geral verifica-se que com a in-tervenção da equoterapia a criança com SD apresenta melhora em seu equilíbrio estático; Segundo Medeiros e Dias (2002), a equoterapia é somente indicada para crianças portadoras da síndrome, acima de 3 anos e/ou com instabilidade atlantoaxial.

A ramificação utilizada na equoterapia para essas crianças é a hipoterapia, onde o praticante não possui condições físicas e/ou mentais de se manter sozinho no cavalo, sendo necessário um auxiliar-guia para conduzir o animal e um auxiliar-lateral para mantê-lo montado; Com vistas à escolha do cavalo e do programa específico para o praticante, uma equipe interdisciplinar também se faz fundamental.

Em todas as sessões de Equoterapia o trabalho realizado é contínuo e dependente dos trabalhos das sessões anteriores. Todas elas são desenvolvidas de forma lúdica, para uma melhor compreensão e interesse por parte da criança e, principalmente, da criança portadora de SD.

No entanto, mesmo que de forma mais lenta, a criança com SD podem atingir padrões de movimentos maduros quando estimuladas.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

As metas do fisioterapeuta são desenvolver habilidades que obedeçam ás sequencias do desenvolvimento, tais como rolar e fazer a transição para posição posturais. É importante também a aplicação de técnicas específicas que ensinem como segurar e carregar objetos.

De acordo com Kudo et. Al, (1997), a fisioterapia visa estimular o desenvolvimento neuropsicomotor destas crianças,

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