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ESTUDO DE CASO

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Por:   •  28/3/2015  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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Introdução

Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Metodologia da Investigação em Educação que é locionada no 1º semestre do 1º ano da licenciatura de Educação Básica e tem como finalidade a pesquisa, aprofundamento e reflexão de um dos vários métodos e procedimentos em investigação, no qual eu selecionei o método de estudo de caso.

Neste contexto realizei um trabalho que aborda os estudos de caso, as suas características, as diversas tipologias de estudos de caso, as vantagens e desvantagens de utilizar este tipo de método entre outras coisas.

O objetivo deste trabalho é apresentar de forma simples um dos métodos de investigação, sendo o estudo de caso o que mais me interessou e foi por este que eu optei.

1. O que é um estudo de caso?

O estudo de caso é uma abordagem metodológica de investigação particularmente adequada quando desejamos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. Pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida, como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa ou uma unidade social.

Este é considerado um método de investigação qualitativa, que é transportado para casos gerais factos observados num caso específico, no qual ocorre a generalização de factos.

O estudo de caso visa conhecer o “como” e os “porquês”, evidenciando a sua unidade e identidade próprias.

Este método consiste na observação detalhada de um contexto ou sujeito e de um acontecimento específico, ou seja, o caso.

Pretendendo a observação de diferentes variáveis, de modo a comparar e constatar com outros casos, a isto damos o nome de estudo de casos múltiplos. O investigador deve seguir um esquema que depende do enquadramento teórico, das suas finalidades, objetivos e recursos disponíveis.

Os diversos estudos de caso têm em comum a dedicação ao conhecimento e descrição do idiossincrático (característica comportamental ou estrutural peculiar a um indivíduo ou grupo) e específico como legítimo em si mesmo.

2. O que define um estudo de caso?

Na sua origem e evolução, a unidade de estudo deve mostrar estabilidade interna e ser reconhecida como tal pelos membros que a constituem. Podemos definir um caso através da sua delimitação natural ou da sua integridade fenomenológica.

O seu estudo será necessáriamente sistemático, detalhado, intensivo, em profundidade e enterativo.

Podemos defini-lo com base nas características do fenómeno em estudo e com base num conjunto de características associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise dos mesmos.

3. Características de um estudo de caso.

Os estudos de caso apresentam diversas características que os definem, tais como:

* A totalidade: esta deve refletir sobre todos os elementos que constituem a realidade do caso da unidade.

* A particularidade: esta dá-nos uma imagem vivida e única da situação.

* A realidade: esta informa-nos, participa nos problemas, paradoxos, conflitos, situações e factos reais que fazem parte da própria realidade que é o caso.

* A participação: nesta os

participantes reais do caso controem a realidade que se estuda; o investigador torna-se participante no caso, através da sua presença e permanência em campo.

* A negociação: nesta negociamos o uso da informação obtida, os papeis ao longo do estudo, perspetivas e significados.

* A confidencialidade: esta compromete organizações, situações e pessoas no seu quotidiano, os resultados desse mesmo estudo pode vir a afetar o seu dia a dia. Preferencialmente a investigação deve acontecer em circunstâncias que não venham a prejudicar os participantes, envolvidos na mesma.

4. Diversidade tipológica de estudos de caso.

Com tantos “casos” e objetivos a perseguir podemos perspetivar a diversidade tipológica de estudos de caso.

Existe uma grande diversidade de “casos” e de “objetivos”, por esse facto existe também uma grande variedade de tipos de estudo de caso.

- Léssard-Hébert et al (1994), Yin (1994), Bogdan & Bilken (1994), Punch (1998), diferenciam o estudo de caso em: estudo de caso único e estudo de caso múltiplo.

- Stake (1995), por sua vez distingue três tipos de estudo de caso: o estudo de caso intrínseco, instrumental e coletivo.

- Yin (1994) propõe quatro modalidades: plano de caso único global ou inclusivo, e plano de caso múltiplo global ou inclusivo.

5. Situações de investigação a que se aplica.

O estudo de caso aplica-se geralmente no estudo aprofundado de uma unidade individual, isto é, o estudo de uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição, um evento cultural, entro outros.

Quando não é possível manipular

variáveis para determinar a relação causal ou quando a realidade é tão complexa que não permite identificar as vaiáveis eventualmente relevantes ou ainda quando é a única abordagem possível numa situação real e concreta. Com esta metodologia aprendemos que o caso é único e que o seu estudo profundo tem alguma coisa para revelar; só um estudo profundo pode apresentar aspetos importantes numa investigação complexa ou em novas situações de investigação; em complementaridade com outras metodologias pode dar contributos importantes que passariam despercebido num estudo de tipo experimental. Reconhecer as mais-valias implica também aceitar as críticas.

Quando o estudo de caso é mau conduzido, por exemplo, extrapolação de um caso para dados universais ou então quando é puramente descritivo e não tem em conta outras abordagens ao mesmo assunto.

6. Vantagens e desvantagens do estudo de caso.

Este tipo de estudo como qualquer outro apresenta os seus prós e contras, os quais irei mencionar em seguida.

Vantagens:

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