Educação Inclusiva

AD1

A partir das leituras e discussões sobre as aulas 1 a 3, escolha 4 (sete) das 6 (seis) questões abaixo para responder, com suas próprias palavras:

1. A Educação Especial estruturou-se incialmente a partir de uma concepção de atendimento pautado no modelo médico/clínico; posteriormente, com o desenvolvimento acadêmico e científico da área, foi passou a ter prevalência o chamado modelo educacional. Diferencie estes dois modelos, discorrendo sobre a concepção de deficiência subjacente a cada um deles.

R: No modelo médico o trabalho era organizado com base em um conjunto de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, etc.) e pouca ênfase era dada à atividade acadêmica, o trabalho educacional era relegado a um interminável processo de “prontidão para a alfabetização”, sem maiores perspectivas. No modelo educacional, a ênfase não era mais a deficiência intrínseca do indivíduo, mas sim a falha do meio em proporcionar condições que promovessem a aprendizagem, houve o aparecimento de novos métodos de ensino. O modelo médico entendia a deficiência como doença crônica, e todo o atendimento prestado era considerado pelo viés terapêutico, enquanto o modelo educacional não via a deficiência como doença crônica, mas sim, como uma característica do sujeito que poderia, ou não, lhe trazer desvantagens e dificuldades em seu desenvolvimento, dependendo das condições de aprendizagem que lhes fossem disponibilizadas.

2. Em que consiste, e quais os fatores que motivaram a filosofia da “Normalização” na década de 1970? Como esta desta filosofia traduziu-se no âmbito educacional, no modelo da “Integração”?

R: A filosofia da “Normalização” defende que as pessoas portadoras de alguma deficiência têm direito a participar normalmente nas comunidades que vivem, frequentando escolas regulares, participando ativamente de qualquer evento social e de lazer juntamente com todas as outras pessoas. Esta filosofia tem seus princípios na tendência mundial da luta contra a marginalização das minorias que aconteceu na década de 1970. Através dela o modelo segregado de Educação passou a ser bastante criticado e desencadeou-se a busca por alternativas pedagógicas que promovessem a inserção dos alunos com deficiência no sistema regular de ensino.

3. A Declaração de Salamanca (Unesco,1994) é referência marcante no processo de fortalecimento da Educação Inclusiva. Cite os principais pontos deste documento que influenciaram as politicas públicas em nosso país nessa direção.

R: A Declaração de Salamanca reafirma o direito de todos os indivíduos à educação, como consta na Declaração dos Direitos dos Homens da ONU de 1948, com base nos conceitos de educação para a diversidade e atenção às necessidades educacionais especiais de cada aluno. Entre outros pontos, a Declaração de Salamanca determina que as escolas devem “acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”. Também é colocado que as “crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas devem se adequar”, a fim de construir “uma sociedade inclusiva”, “integradora” e “uma educação para todos”.

4.