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Educação Inclusiva

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Por:   •  22/1/2015  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Elisângela de Fátima Palharim (*)

De acordo com os princípios e fins da educação nacional, a educação é inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. A prática pedagógica é um elemento–chave na transformação da escola, estendendo essa possibilidade de transformação à sociedade. Em função do tema da diversidade, as práticas pedagógicas tem caminhado no sentido da pedagogia das diferenças.

Promover a inclusão significa, sobretudo, uma mudança de postura e de olhar acerca da deficiência, implica em quebra de paradigmas, em reformulação do nosso sistema de ensino para a conquista de uma educação de qualidade, na qual o acesso, o atendimento e a permanência sejam garantidos a todos os alunos, independentemente de suas diferenças e necessidades. Segundo Mantoan (2003), a “inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral”. A inclusão escolar propõe uma nova educação, pois reconhece aquele que, até então, estava excluído da relação professor-aluno. Desse modo, o aluno com deficiência é visto como parte de uma relação complementar, na qual um se constitui através do outro.

A inclusão total e irrestrita e o direito à diferença nas escolas é uma oportunidade que se tem para reverter a situação da maioria das escolas, as quais atribuem aos alunos as deficiências que são do próprio ensino e raramente analisa o que e como a escola ensina, de modo que os alunos não sejam penalizados pela repetência, a evasão, a discriminação, a exclusão (MANTOAN, 2003).

Segundo Mittler (2003), por mais comprometido que o governo seja com a questão da inclusão e da exclusão de sala de aula, “são as experiências cotidianas das crianças na sala de aula que definem a qualidade de sua participação e a gama total de experiências de aprendizagens oferecidas em uma escola”. Outro valor de extrema importância é o perfil desse currículo: crianças apoiando crianças; um processo de inclusão para ser bem sucedido vai depender da participação das outras crianças. A proposição é que cada vez mais os professores assegurem que as crianças com habilidades variadas aprendam umas com as outras.

A inclusão escolar pede que novos contextos escolares sejam criados para que todas as crianças, adolescentes e jovens, independente de suas condições humanas, possam participar da escola, pensar inclusão escolar a partir das pessoas com transtornos globais do desenvolvimento é enriquecer e diversificar o processo ensino/aprendizagem, devemos lembrar que o espectro de sintomatologia e características destas pessoas é tão amplo que se torna impossível traçar normas de como deve ser feita a inclusão desses alunos.

A escola deve, a partir da sua realidade e das características individuais de cada aluno, buscar estratégias para que o processo ensino/aprendizagem aconteça com qualidade. A possibilidade que cada aluno traz e os objetivos traçados no projeto político pedagógico de cada escola é que fará com que a educação seja de qualidade para todos.

Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiência têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social de igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social.

(*)Graduada em Pedagogia: Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Escolar; Pós graduanda em Educação Inclusiva.

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