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Educação ecológica

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Por:   •  15/7/2014  •  Tese  •  2.988 Palavras (12 Páginas)  •  186 Visualizações

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Nome: Gustavo H. O. Curtulo, Dulles A. Gomes, Luidy Martins, Patrick Nunes, Leonardo Moura

Nº matrícula: 11311EMC026; 11311EMC054; 11311EMC049;

Disciplina: Educação para o Meio Ambiente ☐

Prof. Maria Beatriz

Referências Bibliográficas

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental a formação do sujeito ecológico. In______. Educação ambiental a formação do sujeito ecológico. 6ª São Paulo - Sp: Cortez Editora, 2012. p. 65-88

Capítulo III

O texto nos diz respeito à formação de um ser pensador, um ser ecologicamente correto chamado sujeito ecológico. Este tal sujeito ecológico representa um ideal utópico de ser que visa uma sociedade plenamente ecológica. É um modo de vida guiado por um parâmetro que orienta todas as decisões que tomamos em nosso dia a dia, por mais simples que possam parecer.

É, além de tudo, um perfil ideal, e como tal, não é facilmente alcançado por todos. Existem os ecologistas de “carteirinha”, que aderem completamente à causa, e os “simpatizantes”, que seguem um comportamento ou outro que lhes parece mais conveniente. Acima de tudo, este sujeito serve para sustentar a utopia dos que creem nos mesmos valores, e assim mantém a luta diária pelos seus ideais.

Em relação à política, este tal sujeito pode ser representado por uma figura heroica, de esquerda e destruidor de paradigmas. Além disso, é um crítico fervoroso à ordem social vigente, que prioriza a produtividade material baseada na exploração ilimitada da natureza e manutenção das desigualdades sociais, onde o acumulo de bens tem mais valor do que o próprio ser humano. Esta competitividade sem precedentes tem como consequência principal a infelicidade humana.

Apesar de todos esses problemas, vemos que o ideário revolucionário parece estar meio apagado na sociedade atual. As pessoas não veem mais o poder de mudar o mundo que elas possuem. Talvez essa falta de esperança em relação à política é o que tem feito as esferas da vida social apostarem em uma possibilidade mais palpável, a preservação do meio ambiente.

Isso tudo nos mostra que, como sujeitos ecológicos podemos transformar um ideal inalcançável e utópico em algo compatível e concreto na nossa vida diária.

Capítulo IV

Este capítulo dá ênfase especial às relações entre o ser humano e o ambiente em que vive. Estas relações levam a interpretações do ambiente que podem mudar de pessoa para pessoa e ser completamente diferentes dependendo do contexto histórico a qual pertencem.

Desde pequenos aprendemos a interpretar o ambiente a nossa volta e atribuirmos significados as coisas que vemos e experimentamos. A partir desse momento, transformamos a natureza em cultura ao mesmo tempo em que nós, seres humanos, somos também natureza e cultura.

Esta interpretação da natureza a qual nos referimos é moldado pela ação de um educador, que nada mais é do que um intérprete que tem como papel ser um mediador, um tradutor do que o mundo nos oferece. Porém, tais traduções não devem ser vistas como algo fixo e inalterável, pelo contrário, um educador sempre está aberto a novas compreensões de mundo, pois sempre existe mais que uma leitura possível em qualquer situação.

É importante ao educador ambiental saber separar as concepções de mundo e não seguir a tradição naturalista de reduzir o meio ambiente a natureza. Diferente dos caminhos interpretativos, os naturalistas costuma seguir um caminho meramente explicativo, onde existe razão apenas nos fatos e as interpretações são deixadas de lado. Isso reduziria a função do educador apenas à de difusor de informações corretas, tirando de cena a educação processual, reflexiva e crítica.

A natureza e o mundo humano não podem ser tratados separadamente, pois vivemos em um universo inter-relacionado onde as interpretações variam com a vivência de cada indivíduo perante a sociedade.

Referências Bibliográficas:

SOTO, Hermano de, 1987- Economia Subterrânea – uma análise da realidade peruana.

VILLA, A. Reciclagem das Latas de Alumínio e seu Efeito na Economia Informal. 2001

O Cinismo da reciclagem

A questão do lixo é um dos maiores problemas ambientais das grandes cidades brasileiras. Por isso, vem sendo utilizado como temática de vários programas de educação ambiental em escolas. Este problema gerou a formulação da chamada Política ou Pedagogia dos 3R's, “reduzir”, ” reutilizar” e “reciclar”.

No entanto, esses programas de educação ambiental nas escolas, se reduzem a implantação de lixeiras para a coleta seletiva do lixo, e não fazem uma real reflexão a respeito dos valores culturais da sociedade de consumo e dos aspectos políticos e econômicos da questão do lixo .

Segundo o texto esta discussão sobre a Coleta Seletiva de lixo, entrou em cena devido a saturação dos depósitos de lixo que preocupa os municípios e também por causa de uma preocupação em relação ao esgotamento dos recursos naturais, tema ressaltado no Clube de Roma.

Para o discurso ecológico alternativo, ou seja, o da ideologia contra hegemônica, a questão do lixo é um problema de ordem cultural, derivado do consumismo exagerado, que sempre foi tido como sinônimo de bem-estar, mas atualmente é responsável por uma série de problemas ambientais.

O problema disso tudo, é que este é um caso muito complexo. Por mais que queiramos diminuir o consumismo o sistema vive nos impondo. Afinal, a vida útil dos produtos torna-se cada vez mais curta, pois o capitalismo cria essas demandas artificiais. Além disso, “mesmo que um determinado produto ainda esteja dentro do prazo de sua vida útil, do ponto de vista funcional, simbolicamente já está ultrapassado. A moda e a propaganda provocam um verdadeiro desvio da função primária dos produtos” *. “Dobrar a vida útil de um produto significa diminuir pela metade o consumo de energia, o lixo e a poluição gerada" . Mas não é esta a prioridade do sistema.

“No que diz respeito à Pedagogia dos 3R's, o discurso ecológico alternativo advoga uma sequência lógica a ser seguida: a redução do consumo deve ser priorizada sobre a reutilização e reciclagem; e depois da redução do consumo,

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