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Empreendedorismo e crescimento econômico: uma análise empírica

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Por:   •  21/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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REFERÊNCIAS DO ARTIGO

BARROS, Aluízio Antônio, Doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UFRJ. Coordenador do Mestrado em Administração da UNIPAC, Barbacena/MG, Brasil

PEREIRA, Claudia Maria Miranda de Araújo, Doutora pela UFV. Professora do Mestrado em Administração da UNIPAC, Barbacena/MG, Brasil

Empreendedorismo e Crescimento Econômico: uma Análise Empírica. Artigo Científico – RAC, Curitiba, v. 12, n. 4, p. 975-993, Out./Dez. 2008.

RESUMO

O artigo busca responder à seguinte questão de pesquisa: no Brasil, as diferentes taxas de empreendedorismo entre regiões afetam o desenvolvimento econômico?

INTRODUÇÃO

De acordo com o GEM (Global Entrepreneurship Monitor) empreendedorismo é “qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou novo empreendimento, como por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa, ou a expansão de empreendimento existente, por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por empresa já estabelecida”. Shumpeter em sua obra clássica de 1911, Teoria do Desenvolvimento Econômico argumentou que os empreendedores são a força motriz do crescimento econômico, ao introduzir no mercado inovações que tornam obsoletos os produtos e as tecnologias existentes. Segundo literatura econômica pós-segunda guerra, os determinantes do crescimento econômico são: acumulação de capital físico e humano, progresso tecnológico e expansão de mercados, não tendo aí lugar para o empreendedorismo. O desenvolvimento econômico através do empreendedorismo acontece pela introdução de inovação e pela concorrência de mercado. O artigo resenhado busca examinar o efeito da atividade empreendedora sobre o crescimento econômico, e o desemprego nos 853 municípios de Minas Gerais. A taxa de empreendedorismo de cada município é medida pela proporção dos trabalhadores por conta própria na população economicamente ativa. O maior veículo da atividade empreendedora é a pequena empresa, que gera mais empregos do que as empresas com 100 ou mais empregados. É corrente que existem dois tipos de empreendedorismo: por oportunidade e por necessidade. O empreendedorismo por necessidade é maior nos países menos desenvolvidos, devido a elevada taxa de desemprego estrutural e ao marasmo econômico, tendo o empreendedorismo como alternativa na escassez de emprego. É importante limitar o uso dos trabalhadores por conta-própria como sinônimo de empreendedores. A primeira hipótese no trabalho do artigo resenhado, é que existe uma relação inversa entre empreendedorismo e desemprego: os municípios com maior atividade empreendedora exibem menores taxas de desemprego. Aghion e Howitt argumentaram que o empreendedorismo pode ser diferente dependendo do estágio de desenvolvimento do país, a idéia é que mais entrada ou ameaça de entrada no mercado levam a mais inovações de qualidade dos novos entrantes e, é para as empresas estabelecidas um incentivo para inovar e impedir a entrada de concorrentes. A segunda hipótese no trabalho do artigo resenhado, é que o impacto do empreendedorismo sobre as taxas de crescimento econômico em todos os 853 municípios mineiros é negativo: onde há maior atividade empreendedora, o crescimento econômico é menor, porque o tipo de empreendimento predominante no trabalho por conta-própria é o empreendimento por necessidade ou por falta de emprego de maior produtividade nas grandes empresas. Quando

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